Turma Formadores Certform 66

Thursday, September 06, 2007

Fatucha Leite uma mulher com sabor a jazz 9




Cá venho de novo falar da nossa Fatucha. Irá actuar na próxima sexta-feira, dia 7, pelas 23,30 horas, na Serv'artes, na Rua da Constituição, 2105. Actuará na forma de duo, Fatucha Overacting Duo, com o seu pianista de eleição, Juca Rocha. Iremos, concerteza, presenciar mais um grande espectáculo desta grande artista portuense, que não carece do reconhecimento do público, que normalmente, enche os recintos onde actua, embora tenha alguma falta de reconhecimento da indústria do disco, que continua a meter a cabeça na areia, como o abestruz. A rádio também não prima pela presença, embora já disso tenha sido notificada. Um país que trata assim os seus artistas ou é inculto, ou então é tão rico em talentos, que pode desprezar alguns desta dimensão...

Luciano Pavarotti - Morte aos 71 anos de idade


Esta madrugada terminou mais pobre, calou-se uma das vozes mais significativas do canto lírico mais recente, o cantor de Modena, Luciano Pavarotti encontrou a morte aos 71 anos de idade, vítima de cancro do pâncreas. Foi uma das figuras mais emblemáticas do canto lírico, com colaborações como a dos 3 Tenores, com José Carreras e Plácido Domingo, bem como, com a série Pavarotti and Friends, com a colaboração de outros cantores de outras latitudes, como Zucchero, Bono Vox e outros. Foi numa destas séries de espectáculos que ele lançou Andrea Boccelli, o tenor cego que tem vindo a fazer furor nos nossos dias. Também são célebres as suas interpretações de canções napolitanas. Ainda hoje quando vinha para o trabalho, vinha a ouvir na antena 2 uma das suas grandes interpretações da "Guitarra Romana". Quem já fez a "gondolata" em Veneza, ou visitou a península de Sorrento, sabe do que estou a falar, e da importância de que se reveste. Perdoe-me a franqueza, mas a interpretação da ária Nessum Norma, da ópera Turandot de Puccini é definitiva, nunca será a mesma depois de Pavarotti. Este grande vulto da música não deixa ninguém indiferente, mesmo aqueles que não navegam nas águas, por vezes estranhas, da música clássica, e sobretudo, do canto lírico. Request in pace.

Tuesday, September 04, 2007

No centenário da morte de Edvard Grieg (1843-1907)




”A vida é tão estranha como uma cantiga folclórica; nunca se sabe se vai acabar num tom maior ou num tom menor.” Edvard Grieg




Eis uma frase tão caracteristica dum dos maiores compositores do século XIX, Edvard Grieg, um norueguês amante da natureza e da arte, que achava ser uma e a mesma coisa. Hoje passam 100 anos sobre a sua morte, morreu a 4 de Setembro de 1907. É autor de algumas obras de grande folgo, onde prepassa sempre o amor à natureza. É famoso o seu concerto para piano, que segundo os pianistas, é um prazer tocar, quer pela técnica, quer pela atitude física. Ele que era um exímio pianista, e que escreveu esta grande obra apenas com 25 anos. São famosas as suas obras Peter Gynt e as Symphonic Dances. É um compositor a descobrir e a ouvir, sobretudo, para aqueles que não conhecem.

Chegamos a Setembro


Meus amigos, eis-nos chegados a Setembro, o início dum novo ciclo de trabalho, para aqueles que já tiveram as suas férias; para os mais jovens, é o tempo do regresso às aulas, sempre cheio de ilusões, que esperemos, sejam doces realidades. É o Outono que se aproxima, embora, neste tempo feito de diatribes que vivemos, parece que estamos nos meses do mais fulgoroso Verão. Coisas do aquecimento global de que já todos ouvimos falar. Mas neste reencontro com a nossa vida mais real e rotineira, espero que estejam todos animados para enfrentar a situação. A todos aqueles que ainda estão de férias, pois que as gozem bem, mas não se riam dos outros, porque a vossa vez de regresso ao trabalho também há-de chegar. (Já agora, a foto anexa é do avô dum grande amigo meu, é uma homenagem a ele, que não conheci, mas sobretudo, ao meu amigo Paulo).