Turma Formadores Certform 66

Sunday, December 28, 2008

Feliz Ano Novo 2009


Meus amigos, aí está mais uma passagem de ano. Um ano que finda, um outro que começa, sempre com a esperança renovada de que seja melhor do que o anterior. Embora seja um ano que sabemos que vai ser difícil, ano com dificuldades já anunciadas, como se ainda não tivessemos dado por isso, ele aí chegará, inexoravelmente, dentro de alguns dias. Pelo menos durante algumas horas, aquelas que antecedem a sua chegada e as primeiras do novo ano, sejam de folia, de alegria, durante algum tempo esqueceremos a crise, até talvez pensaremos que tudo está e estará bem. É a ilusão que se repete todos os anos, na passagem do calendário dum ano para outro. Apesar de todas as dificuldades anunciadas não queria deixar de desejar a todos os amigos e amigas um próspero Ano Novo, que o novo ano vos traga tudo aquilo que desejam e merecem. Bom ano.

Saturday, December 20, 2008

Feliz Natal para todos


Eis-nos chegados, quase, ao fim de mais um ano. É altura dos tradicionais votos de Boas Festas, embora apesar dos tempos irem difíceis, existir sempre a réstia de que para o ano seja diferente, para melhor está claro! Mas por vezes estas efemérides do calendário levam-nos a pensar, melhor diria, a repensar o que fizemos até aqui, aquilo que desejaríamos fazer a partir daqui, embora a vida nem sempre tal nos permita, obrigando-nos, isso sim, a palmilhar os caminhos que garantam o nosso bem estar material, mais até que o espiritual. Estas festas maiores do calendário romano, por vezes trazem a chancela da tristeza e da saudade. Sobretudo daqueles que já não estão entre nós, e que recordamos com mais intensidade nesta época; daquilo que gostaríamos de ter sido e que não fomos; dos sonhos adiados ou destruídos, que nos marcarão para todo o sempre.
Não pensem que me deu para a nostalgia, mas sinto-me cada vez mais, como uma pessoa encravada no tempo, entre dois mundos, não sei se antagónicos ou não, sem passado, porque as referências já não existem; sem futuro, porque a continuidade não foi acautelada; talvez com presente, nem sempre aquele que queria, lutando para que tudo dê certo duma maneira diferente, embora pareça que tudo dá errado inexoravelmente. Diz-se que é na adversidade que crescemos, enfim, vamos tentando aprender com as experiências vivenciadas, que nos amadurecem, nos envelhecem, mas talvez no fundo, nos tornem mais sábios.
Neste tempo em que muitos têm tudo ou quase tudo, e outros nada têm, em que o conforto de uns é contrabalançado pelo infortúnio de muitos, neste mundo cada vez mais desigual, onde as pessoas já não se olham, mas devoram-se, como dizia o Padre António Vieira, (e como ele está tão actual!), é neste universo de encontros, mas sobretudo de desencontros, que vamos tentando sobreviver, onde a moda efémera substitui a tradição; onde a aculturação ganha cada vez mais espaço ao fenómeno cultural e do conhecimento, onde o imediato é valorizado, onde a cultura de chiclete do mastigar e deitar fora tem um enorme altar onde muitos se revêem-se, onde muitos oram; ainda vai havendo tempo para a celebração, se calhar menos sincera, mas mais plástica e descartável, mas contudo, talvez tenha o condão de nos fazer, mesmo que momentaneamente, parar e se possível repensar e esperar que o futuro seja mais promissor do que o presente, e sobretudo, que o passado.
É neste contexto que venho aqui desejar-vos, sinceramente, a todos os que, eventualmente, nos lêem, a todos os (as) amigos (as),

Um Feliz Natal e Bom Ano de 2009

Thursday, December 11, 2008

I Congresso Internacional das Interculturalidades


Realizou-se na passada terça-feira, dia 9 de Dezembro, o I Congresso Internacional dos Estudos Interculturais. Este evento decorreu no ISCAP (Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto) e foi patrocinado pelo Centro de Estudos Interculturais. Este Congresso teve várias áreas temáticas, embora todas elas subordinadas ao tema da globalização. Apresentei uma comunicação subordinada ao tema "A Globalização Económica e a Interculturalidade: Portugal um dos primeiros globalizadores". Como vem sendo habitual, para os interessados e para aqueles que me solicitaram cópia da apresentação, fica a mesma disponível desde já neste espaço, bastando para aceder à mesma, clicar aqui.
Espero que vos interesse e ficarei a aguardar, como sempre, os vossos comentários, que poderão levar a um melhor aproveitamento e aprofundamento deste tão aliciante e controverso tema.

Wednesday, December 03, 2008

A vida num sopro


Portugal, anos 30. Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição.
Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.
Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.
Com "A vida num sopro", José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas.
Nesta época natalícia que se aproxima, aqui fica um contributo para um excelente presente de Natal.