Turma Formadores Certform 66

Tuesday, January 31, 2017

Intimidades reflexivas - 895

"A ausência tanto é um remédio contra o ódio como uma arma contra o amor." - Jean de La Fontaine (1621-1695)

Monday, January 30, 2017

Intimidades reflexivas - 894

"É mais vergonhoso desconfiar dos amigos do que ser enganado por eles." - Jean de la Bruyere (1645-1696)

Sunday, January 29, 2017

"Return to Ommadawn" - Mike Oldfield

Mike Oldfield é um grande multi-instrumentista que fez/faz as delícias de muitos de nós. Autor de grandes obras como 'Tubular Bells', 'Hergest Ridge', Ommadawn', 'Incantation', entre tantas outras, Oldfield sempre nos encantou com a sua sonoridade de filigrana. Mesmo quando compôs temas mais curtos como 'Moonlight Shadow', 'Five Miles Out' ou 'To France'. Agora apareceu de novo com mais uma grande proposta musical. Foi assim que chegou às bancas o novo CD de Mike Oldfield com o título 'Return to Ommadawn'. Como o próprio nome indica, Mike Oldfield propõe-se revisitar um outro álbum já com muitos anos - 45 anos - de nome 'Ommadawn'. Dirão alguns que este é o ciclo de muitos artistas que com o aproximar do fim da carreira, onde a criatividade já não é a mesma, acabam por fazer uma espécie de 'versões' dos seus temas e/ou discos mais emblemáticos. Isso é verdade para muitos, mas não para Oldfield. Este é um álbum diferente. Olha para trás sem ser saudosistas, lembra passado sem se acantonar no êxito fácil, e isso faz toda a diferença. Porque este álbum revisita outros álbuns anteriores do artista, (desde logo o famoso e icónico 'Tubular Bells'), e vai percorrendo quase toda a discografia do autor. Um álbum sereno, quase planante - a lembrar o início da sua carreira - mas um álbum muito bem trabalhado, muito cuidado, com uma excelente produção, como sempre foi timbre de Olfield. (Até o cuidado posta no grafismo do disco diz bem do cuidado que Mike Oldfield pôs neste trabalho). 'Return to Ommadawn' leva-nos numa viagem serena e etérea pelo tempo, num mar de tranquilidade sonora, a lembrar tempos idos. (Uma sequela de 'Ommadawn'? Sim de certo modo). Separado em apenas duas faixas - mais um retomar ao início da sua obra - elas formam um todo em equilíbrio e harmonia. Um CD a reter e, sobretudo, a escutar com muita atenção, sem pressas. (Existe uma versão de CD + DVD com uma gravação em som surround 5.1). Não deixem passar ao lado esta obra magnífica de sonoridades, bem diferente duma certa mediocridade que se escuta por aí. Seguramente não o irão escutar na rádio, tal qual, todas as grandes obras de grandes artista. Aqui fica a nota e a recomendação. Excelente a todos os níveis.

Fico na dúvida!...

Hoje fiquei na dúvida. Ou o ladrão não teve tempo de roubar tudo, -talvez fruto do tempo -, ou o cão poderá ter comido algo. O aspeto era este. (Ver foto). A ração foi seguramente roubada porque deixei muita e ele não a comia toda. A que ficou talvez seja fruto da pressa com que o ladrão atuou. Ou talvez, não! Seja como for, hoje não vi o cão, nem a gata. Abasteci com muita comida os recipientes. Exceto ração que não tinha, e se alguém lá passar, peço o favor de levarem alguma. Pouca, pelos motivos conhecidos. Fui mais cedo, porque ao domingo vou sempre com muito pouco tempo. Mas também a intempérie que se fazia sentir não era de molde a ficar lá muito tempo. Espero que, apesar do mau tempo, apareçam rapidamente, caso contrário, não terão uma refeição hoje. É assim e não podemos contrariar isto.

Saturday, January 28, 2017

Seria o ladrão?...

Quando cheguei ao local onde alimento o cachorro o aspeto era o habitual, nada de nada! (Ver foto). Abasteci os recipientes de comida seca e húmida, mas ainda por ali fiquei mais um pouco. O dia começava a abrir e eu queria falar com um dos trabalhadores duma das empresas, que ao sábado vai lá fazer manutenção. Este acabou por não vir. Entretanto, a gata logo apareceu para comer. Ao que julgo, anda agora sozinha, o filhote que restava não o vejo por lá. Mais um que desapareceu. Fiquei até que a gata acabasse o repasto. Demorei-me bastante mais do que o habitual, e talvez por isso, quando ia a sair vejo um sujeito a ir para lá a pé. Homem encorpado, com cerca de 1,75 metro de altura, de bigode, aparentando cerca de 40 anos. Chamou-me a atenção o levar um saco enrolado na mão. Quando passei por ele, o sujeito cumprimenta-me embora eu não o conheça. Fiquei desconfiado e voltei a atrás passado algum tempo. Não vi o sujeito e a comida ainda permanecia. Como sabem, do local onde se coloca a comida, é visível para a estrada e quem faz ali alguma manobra é facilmente detetado. Hoje levava um carro mais barulhento e ele pode ter-se ocultado. Seja como for, pareceu-me ser a pessoa que vi há cerca de um mês a fugir do local, ainda lusco-fusco, e que aqui fiz relato. Não posso confirmar, nem desmentir. Pedia ao Bruno Alves Ferreira que me informasse se esta descrição se aproxima do sujeito que ele afirma ser o ladrão. E já agora, lhe pedia a ele ou à Paula Maia, se podiam lá passar para ver se a comida já não está lá neste momento. A ser ele, já a retirou a esta hora. Tudo isto é uma maçada. Apenas o amor por estes seres me faz continuar. Até quando, não sei.

Ano Novo chinês - O ano do Galo

O Ano Novo chinês, também conhecido como Festa da Primavera (“chunjie”, em mandarim), é festejado de acordo com o calendário lunar, por isso muda de dia todos os anos. Em 2017 será em 28 de janeiro. As celebrações durarão 15 dias, até 11 de fevereiro, quando este período festivo se encerrará com a Festa dos Faróis. Este será o ano do Galo. Por que este ano é o do Galo? O horóscopo chinês é formado por ciclos de doze anos. A cada um corresponde um animal. O Galo é o décimo no ciclo, precedido do Macaco. O ano de 2018 será o do Cachorro. Cada ciclo é governado por um entre cinco elementos: o fogo, a terra, o metal, a água e a madeira. Outros anos passados do Galo foram 2005, 1993, 1981, 1969 e 1957. Feliz ano novo para os chineses que habitam o nosso país. E para os outros também.

Friday, January 27, 2017

Intimidades reflexivas - 893

"Guarde seus medos para si mesmo; com os outros, compartilhe a coragem." - Robert Stevenson (1850-1894)

Thursday, January 26, 2017

Intimidades reflexivas - 892

"Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás." - Provérbio Oriental.

Wednesday, January 25, 2017

Expectativas

Qualquer aluno de Economia, logo nos primeiros ensinamentos que colhe, aprende que a Ciência Económica é baseada nas expectativas. Ao princípio custa a aceitar, mas com o evoluir do curso e, sobretudo, olhando para a realidade, vemos que é assim mesmo. E trago-vos esta ideia aqui porque é de expectativas que vos quero falar. Como sabeis, tenho por hábito fazer exercício pela madrugada adentro. E é ai que nos confrontamos com um outro país, bem diferente daquele que vemos quando a luz nos abraça a todos. Aqueles mais necessitados, a tal pobreza envergonhada, quais 'zombies', deambulam aqui e ali em busca de algo. Já disso vos fiz, neste espaço, dramáticos relatos por diversas vezes. Mas é em torno desta realidade que o mais curioso acontece. Bastou a mudança de governo para que as tais expectativas se alterassem e o comportamento, que é condicionado por elas, também. Pouco mudou realmente na economia portuguesa. Tirando o discurso a situação de fio de navalha em que vivíamos continua. Mas a aparência do real parece, ilusoriamente, dizer-nos algo bem diferente. E aquela pobreza oculta e envergonhada que pela calada da noite enxumeava os contentores do lixo em busca de algo, foi-se tornando paulatinamente, cada vez menor, ao ponto de quase desaparecer. Curiosamente, hoje quando passo, quase que não encontro ninguém daquelas pessoas que, durante muito tempo, via dia após dia. É muito interessante ver o que acontece quando se criam novas expectativas, que até poderão ser ilusórias, mas que transmitem um sentimento de maior segurança junto do cidadão. Esta é uma realidade que só vem confirmar aquilo que antes disse. A Economia é sem sombra de dúvida uma ciência baseada nas expectativas. Assim, simplesmente! Nem mais.

Intimidades reflexivas - 891

"O único limite que tens é o limite em que acreditas." - Wayne Dyer (1940-2015)

Tuesday, January 24, 2017

Intimidades reflexivas - 890

“Senhor, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar; a coragem para mudar as coisas que posso mudar, e a sabedoria para conseguir distinguir umas das outras.” - Reihold Niebuhr (1892-1971)

Monday, January 23, 2017

Intimidades reflexivas - 889

"O homem é a mais insana das espécies. Adora um Deus invisível e mata a Natureza visível... sem perceber que a Natureza que ele mata é esse Deus invisível que ele adora." - Hubert Reeves

Sunday, January 22, 2017

Carta à minha Avó Margarida

Minha queria Avó. Partiste faz hoje 27 anos! E parece que foi ontem. Porque a memória está fresca fruto da admiração, carinho e amor que tenho por ti, minha Avó. A Avó que me criou e a quem devo muito da minha educação. Sim, educação! Sei que hoje poucos sabem o que isso é. Educadores e educandos tudo farinha dum mesmo saco. (Claro que há exceções, mas são tão poucas, minha Avó!) Mas contigo, minha Avó, não havia espaço para isso. Apesar da tua simplicidade, da escolaridade básica como era timbre nessa época, sempre me inculcas-te os valores da vida, onde a educação tinha um espaço privilegiado. 27 anos passaram entretanto, e como me recordo dos esforços que fazias para me levar e me ir buscar à escola primária que então frequentava. Sempre protetora. Com sol ou chuva, exposta à inclemência dos elementos, tu lá ias e me incentivavas. Num tempo em que os transportes públicos eram quase inexistentes, - e carro uma miríade apenas para alguns -, tu lá caminhavas comigo dois quilómetros para cada lado. Sempre determinada mostrando que esse era o primeiro degrau essencial para outros que gostarias que eu trepasse. E trepei e tu ainda viste o resultado de tudo isso antes de partires. E que felicidade a tua, então! Pois é, minha Avó, já lá vão 27 anos, mas a presença está aqui, ao estender da mão, no momento em que escrevo estas linhas. Porque nunca deixaste de estar. Partindo, nunca partiste. Desaparecendo, nunca desapareceste. Apenas passaste para o outro lado do espelho donde, certamente, lá vais vendo o que resta da minha jornada a concluir. Até ao dia em que nos voltaremos a encontrar. Porque, de facto, nunca deixamos de nos ver. Enquanto a tua memória subsistir não morrerás, não desaparecerás. Apenas te afastaste para o lado para não interferir. Deve ser aquilo que estás a fazer agora, até um dia, onde o que esteve oculto até então se há-de revelar. Até lá só me resta desejar que estejas bem. Lá onde estiveres, que estejas em paz. Até um dia, minha querida Avó Margarida!...

Tudo bem!...

Penso que, de facto, estava tudo bem contrariando o habitual. Apesar do aparato que se vê, ainda havia ração, quer de cão, quer de gato. (Ver foto). A ser assim, parece que a presença de mais pessoas a apoiar estes animais, está a dar algum resultado. Poderá não ser aquele que gostaríamos que fosse, mas é melhor assim do que nada. Abasteci os recipientes. Do cão e dos gatos nem sinais. Ainda era cedo, e o frio apertava. Deveriam estar abrigados. Espero que venham rapidamente, enquanto a comida por lá está.

Saturday, January 21, 2017

Intimidades reflexivas - 888

"A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada." - Epicuro (314 a.C.-270 a.C.)

Inevitável!...

O inevitável aconteceu de novo! Quando cheguei ao local nada existia. (Ver foto). Já nem vale a pena perder tempo com o comentário. Pedia só à Paula Maia ou ao Bruno Alves Ferreira, se puderem lá passar, o favor de deitarem um pouco de ração. A minha ficou pelo caminho nos outros locais onde passo e deixo alguma coisa para outros infelizes. Veremos amanhã como encontrarei as coisas. Provavelmente idênticas a hoje.

Friday, January 20, 2017

'Hoje é o primeiro dia da III Guerra'. Artigo de Nicolau Santos

'Hoje é o primeiro dia da III Guerra'. Um excelente artigo de Nicolau Santos. A ler com atenção. Muita atenção!...

POR NICOLAU SANTOS 
Diretor-Adjunto

20 de Janeiro de 2017

Hoje é o primeiro dia da III Guerra


Bom dia.
Este é o seu Expresso Curto sem nenhum açúcar. E, por isso mesmo, amaríssimo.

Hoje toma posse como 45º Presidente dos Estados Unidos o multimilionário Donald Trump. E se cumprir tudo o que já prometeu até agora, iniciamos hoje mesmo a contagem decrescente para a III Guerra Mundial. Quanto à guerra mundial económica, essa já começou.

Parece-lhe tremendista? Bom, então veja o que Trump já disse sobre a China. Já criticou a política militar e cambial do Império do Meio. Já acusou os chineses de roubarem um drone norte-americano. Já ameaçou aplicar pesados impostos aos produtos chineses. Já disse que o aquecimento global é um mito inventado por Pequim para prejudicar a competitividade da indústria norte-americana. Já falou com a Presidente de Taiwan, o que nunca nenhum Presidente norte-americano tinha feito desde 1979, quando a China e os Estados Unidos reataram relações e Washington reconheceu que a ilha faz parte integrante do gigante asiático – e uma delegação de Taiwan estará na sua posse. E o que pensar das palavras de Rex Tillerson, o homem que vai comandar a diplomacia norte-americana, segundo as quais o acesso da China às ilhas artificiais equipadas com sistemas de defesa anti-aérea que está a construir no Mar do Sul “já não vai ser permitido”?

Chega-lhe para perceber que Trump elegeu a China, segunda maior economia mundial e a grande potência emergente do séx. XXI, como o inimigo a combater? Chega-lhe para perceber que os equilíbrios geoestratégicos em que assentou o mundo no pós-II Guerra Mundial vão implodir? É que há mais. Trump coloca em causa a importância da NATO, desvaloriza as Nações Unidas, disse que vai mudar a embaixada americana de Telavive para Jerusalém, quer que os europeus paguem muito mais para assegurar a sua defesa, prepara-se para rasgar o acordo nuclear que o Irão assinou com EUA, União Europeia, China e Rússia e pretende que o México suporte o custo de 25 mil milhões de dólares do muro que ele prometeu construir na fronteira entre os dois países. No plano económico, os EUA serão muito menos solidários com o mundo e muito mais virados para dentro. Além disso, Trump nega as teses do aquecimento global, vai anular os constrangimentos sobre a indústria de carvão e abrir áreas até agora protegidas à exploração de petróleo e gás de xisto através do “fracking”.

É que se chama virar de pernas para o ar o mundo que conhecemos até agora. O novo habitante da Casa Branca vai adotar políticas protecionistas e unilaterais, rasgar acordos internacionais e definir novos aliados e inimigos, deixando cair o papel dos Estados Unidos de garante da ordem internacional saído da II Guerra Mundial. O mundo que aí vem será muito diferente. Não há uma única razão para acreditar que será melhor. E tudo começa hoje às 12h00 na capital norte-americana, 17h00 de Lisboa.

Já agora, Internamente, oito em cada dez americanos pensa que o país está profundamente dividido, tanto como desde a guerra civil. Ontem, já houve uma grande manifestação em frente à Trump Tower, em Nova Iorque. Hoje está prevista uma manifestação reunindo milhares de pessoas em Washington, durante as cerimónias de posse.

Intimidades reflexivas - 887

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas." - Livro do Desassossego de Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa.

Thursday, January 19, 2017

Pequenos lampejos de felicidade

5,30 horas da madrugada. Temperatura 0ºC. Ideal para o meu exercício matutino. Saí de casa com um propósito, não me deixar abater pelo muito que ainda tinha que caminhar. Curiosamente não havia geada, esta apenas era visível nos locais mais abrigados. Ninguém na rua. Nem humano, nem animal. Carros só mais tarde e a medo fizeram a sua aparição. Tinha a estrada por minha conta. E logo com as condições ideais de temperatura. Senti-me feliz com aquele frio gélido a bater na face. Como que um outro despertar para as coisas mais ínfimas e singelas da vida. Talvez aquelas que vale a pena reter. Alguns pássaros, talvez confundidos com as luzes da estrada, andavam em busca de comida indiferentes à temperatura como eu. Era apenas aquilo que era visível. Aparições na escuridão da noite que me iam fazendo companhia. Como sempre, de auscultadores para mitigar o esforço. A música clássica sempre. Curiosamente, hoje a emissão era feita do período barroco. Logo aquele que mais gosto. Parecia que tudo conspirava para a minha felicidade do momento. Os quilómetros iam sendo tragados. Um após outro. E sempre aquela nota de íntima jovialidade que o dia me estava a proporcionar. À medida que me ia aproximando de casa, ainda noite cerrada, o trânsito já era mais visível. Mais pessoas seguiam enroladas em roupa. Algumas olhavam para mim, já bastante cansado e com muito calor, e não compreendiam. Talvez pensassem numa qualquer assombração dum ser tomado pela estultícia. Mas não. Era simplesmente eu a aproximar-se do ponto de partida. Cheguei a casa feliz. Esta era, definitivamente, uma madrugada inesquecível como já não vivenciava há muito. Afinal a vida é isto mesmo. Aquelas alegrias das pequenas coisas que os ruídos do mundo não nos deixam auscultar. Só mesmo quando estamos sós, ou melhor, acompanhados de nós mesmos, é que percebemos que a felicidade tem muitas facetas a que, o corre corre quotidiano, nos impede de ver. Hoje o meu dia começou radioso. Espero que assim continue. Bom dia a todos!...

Intimidades reflexivas - 886

"No amor, um mais um é igual a um." - Jean-Paul Sartre (1905-1980)

Wednesday, January 18, 2017

Intimidades reflexiva - 885

"O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens." - Mahatma Gandhi (1869-1948)

Intimidades reflexivas - 884

"A maior prisão que as pessoas vivem é o temor do que os outros pensam." - David Icke

Tuesday, January 17, 2017

Intimidades reflexivas - 883

"Todo poeta alimenta-se de sonhos e ilusões, os mais belos contos de amor, que sua alma já fotografou." - Kity Araújo.

Monday, January 16, 2017

Intimidades reflexivas - 882

"No fundo é tudo por Amor. Há pessoas que dizem a verdade por amor. Há pessoas que mentem por amor. Há pessoas que se expõem por amor. Há pessoas que se reprimem por amor. Há pessoas que adoecem por amor. E há pessoas que se curam por amor. No Amor está tudo certo..." - Saulo Fong.

Sunday, January 15, 2017

Intimidades reflexivas - 881

"Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo." - Friedrich Nietzsche (1844-1900)

Tudo normal, talvez!...

O aspeto asseado do local onde alimento o cachorro e os gatos deve-se à minha amiga Paula Maia que logo deixou lá a sua marca. Nunca as coisas estiveram como estão. Um obrigado por isso e também pela taça que fez o favor de levar que é mais adequada à quantidade de patê duma lata grande. Ainda havia comida seca, o que significa que, ou a Paula, ou o Bruno, lá devem ter passado.  (Ver foto). A húmida tinha desaparecido. Mas como havia seca, talvez tenha sido o cão que a comeu. Pelo menos, quero crer que sim. Ao domingo vou com tempo mais curto. Assim, quando lá cheguei ainda era noite. Tudo calmo. O cão e os gatos não apareceram. Ainda era cedo e o frio apertava. Deixei lá comida suficiente para ambos. Esperemos que cheguem ambos a tempo de comerem qualquer coisa, antes que a comida seja retirada. Quando saí, a casa do parente da pessoa que, supostamente, tira a comida, já tinha luz. Mau sinal. Espero que não tenham ido já retirá-la.

Saturday, January 14, 2017

Intimidades reflexivas - 880

"Considero que houve naquele siciliano (Arquimedes) mais inteligência do que aquela que a natureza humana podia ter produzido." - Cícero (106 a.C.- 43 a.C.)

Tudo está melhor!...

Parece que a presença de mais uma pessoa faz com que a comida permaneça mais no local onde alimentamos o cachorro e os gatos. A minha amiga Paula Maia é mais um elemento a ajudar neste processo e parece que está a dar resultado. Porque como existem mais pessoas presentes a horas diferentes, faz com que esse 'cavalheiro' tenha mais receio. Quando lá cheguei ainda havia comida de cão e de gato. (Ver foto). A disposição dos recipientes é que tomei a liberdade de alterar. Porque o cão não sobe para cima onde eles estão. O piso é escorregadio para ele e ele não gosta de se sentir encurralado. Gosta de comer com as patas em baixo para, caso seja necessário, poder fugir rapidamente. Deixei comida e renovei-lhe a água. Ele não apareceu, afinal ainda era cedo e o frio apertava. Mas a gata ou o filhote, - confesso que tenho dificuldade agora em identificá-los - logo apareceu para a refeição. Quando de lá saí ainda ficou a comer. (Aproveito para pedir à Paula que, caso tenha ainda o recipiente vermelho consigo, que o colocasse lá de novo. É que o que está lá é muito pequeno para a quantidade de comida que levo. Se não o tiver também não se apoquente. Tentarei arranjar o melhor possível). Caso ainda esteja a pensar passar por lá, vá mais tarde porque, possivelmente, a comida já terá sido retirada. E talvez venha a conhecer o Repinhas que não tem aparecido ultimamente. Obrigado pela sua ajuda que se junta à minha, à do Bruno e duma outra senhora duma empresa local. Somos sempre poucos para tão grande causa.

Friday, January 13, 2017

Atenção!...

Hoje é 6ª feira, dia 13. Evitem dar animais, sobretudo, gatos pretos que podem vir a acabar em rituais macabros. Sei do que falo. Infelizmente, já vi demasiadas coisas - algumas que publiquei neste espaço - sobre este tema. A desumanidade, crueldade e crendice do ser dito humano não tem limites. Protejam estes pobres infelizes.

Thursday, January 12, 2017

National Geographic - "O Princípio de Arquimedes"

Mais um número especial da National Geographic dedicado à ciência, desta feita, dedicada a Arquimedes, com o título "O Princípio de Arquimedes" e o subtítulo 'Eureka! O prazer da invenção'. Tenho vindo a alertar para esta série, uma entre outras, que a National Geographic está a publicar entre nós. Com o rigor que se lhe reconhece, usando uma linguagem, tanto quanto possível, mais inteligível para o comum dos leitores, acaba por preencher um lugar importante, sobretudo, para os jovens estudantes que olham para os manuais escolares por vezes com algum desdém. Pois aqui têm temas que fazem parte dos programas escolares tratados duma forma mais apelativa. Arquimedes foi um sábio da Antiguidade que nasceu em ca 287 a.C. em Siracusa, que foi a primeira cidade grega da Sicília e, a partir do século V a.C., um dos centros económicos, políticos e artísticos do Mediterrâneo. Siracusa rivalizou com Atenas e Cartago e assistiu ao crescimento do poder da república romana durante as guerras púnicas até cair sob o seu domínio. Arquimedes é conhecido pelo seu famoso princípio de impulsão, que tem associado a imagem dum sábio a correr nu pelas ruas de Siracusa, a gritar 'Eureka, eureka!' depois de sair do banho onde a revelação lhe terá ocorrido. Mas Arquimedes é mais importante por outra ordem de razões, menos conhecidas, mas determinantes. A saber, os seus conhecimentos de engenharia, sobretudo, engenharia militar, que foram utilizados na defesa da cidade de Siracusa contra os romanos por ordem o seu parente, o tirano Hierão III. Mas também de astronomia se fez o seu saber, o mesmo referente à matemática, onde esteve associado À determinação, embora um tanto ou quanto empírica, do número irracional π (Pi). No meio de lendas e estórias verdadeiras, o nome de Arquimedes percorrer os tempos chegando aos nossos dias, onde é estudado pelos jovens nas escolas. Uma viagem pela vida deste grande sábio da Antiguidade é o que nos propõe a National Geographic neste número especial dedicado à ciência. Um número a ler e a guardar face ao que de importante encerra nas suas páginas. De leitura recomendável, como importante será o adquirir toda a série já editada pelo seu grande valor de conhecimento. Quanto ao 'fac-símile' que publico em anexo, mais uma vez está em espanhol, visto não estar disponível nenhum em português, algo que se repete em números anteriores e sem que se vislumbre a razão.

Wednesday, January 11, 2017

Intimidades reflexivas - 879

"Dai-me um ponto de apoio e levantarei o mundo."Arquimedes (287 a.C.-212 a.C.)

Tuesday, January 10, 2017

Intimidades reflexivas - 878

"Em política, só é vencido quem desiste de lutar." - Mário Soares (1924-2017)

O fim dum ciclo

Encerra-se hoje um dos grandes ciclos da democracia portuguesa. Mário Soares era o símbolo, um dos poucos abencerragens que ainda resistiam ao tempo heróico, da luta pela consolidação duma democracia em Portugal. Agora, esse legado passa para o Prof. Freitas do Amaral que, estou certo, o honrará com a nobreza que se lhe conhece. Vejo muita gente a criticar Mário Soares, o que não deixa de ser irónico, porque foi graças à sua luta em prol da liberdade e da democracia, que hoje o podem fazer sem medo e sem correr qualquer risco. O mais curioso é que muitas críticas vêm de gente que nem idade tem para saber o que se passou, apenas falando em segunda mão por factos não vivenciados, aprendidos à pressa, ou nem sequer isso. Com certeza que nem tudo foi bom com Mário Soares. Mas quem nunca errou? Só aqueles que nada fizeram. Pois então, quem se acha acima da condição humana, que atire a primeira pedra. Eu, como muitos da minha geração, estamos gratos a este grande homem. Não só porque nos ajudou a pensar a liberdade, consolidou a democracia e pôs fim ao luto em muitas famílias, que viam os seus filhos a morrer em África por uma causa que já nada dizia aos jovens desse tempo. Eu era um desses jovens, e por isso, - mas não só -, estou-lhe tremendamente grato. Não devemos, (na senda de ingratidão de alguns, quais profetas do ódio), não reconhecer o país desenvolvido que somos hoje e que ele sonhou, desde logo, com a adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE), - hoje União Europeia (UE) -, que fez com que nos virássemos definitivamente para a Europa a que sempre pertencemos, e à qual tínhamos virado costas, - ou ela, a Europa -, já nem queria ouvir falar de nós. Essa foi a ideia determinante para o desenvolvimento. Dum país rural com oitenta por cento de analfabetos, tornamo-nos num país desenvolvido com um índice de escolaridade que nunca sonhamos ter. Esse foi o sonho dum homem que pôs à frente de tudo o seu país, - não aquele país cinzento e ignorante, que parece fascinar alguns ainda hoje -, mas um país desenvolvido com um nível bem equivalente aos seus congéneres europeus. E disso sou testemunha porque, felizmente, tenho o privilégio de conhecer toda a Europa. Sei bem que muito há por fazer. Haverá sempre muito por fazer porque uma nação é algo de dinâmico. Mas o sonho cumpriu-se. Mário Soares não vai entrar para a História de Portugal. Ele já há muito que faz parte dela. Daquela História, a que muitos dos seus detratores nunca terão acesso, por que são apenas isso, detratores, espuma dos dias que se esvai rapidamente e sem deixar rasto. A História é outra coisa. E quem dela faz parte também. Obrigado, Mário Soares. Descansa em paz!

Intimidades reflexivas - 877

"Transire suum pectus mundoque potiri" (Ir além de si mesmo e dominar o mundo) - Arquimedes (287 a.C.-212 a.C.)

Monday, January 09, 2017

Intimidades reflexivas - 876

"Os maiores inimigos da Humanidade, são a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania." - Fernando Pessoa (1888-1935)

Sunday, January 08, 2017

Intimidades reflexivas - 875

"Um dai seremos apenas um retrato na estante de alguém. Depois, nem isso." - Telomar Florêncio

Ostensivo!...

Agora, o 'nosso ladrão' tornou-se mais ostensivo. Talvez por sentir que se anda mais próximo, talvez porque leia estas mensagens. Tudo tinha sido roubado tal como ontem. (Ver foto). E os recipientes estavam atirados de qualquer modo para mostrar o desprezo que esta ignóbil criatura tem pelos animais e por quem lá vai ajudá-los. Está a tornar-se muito complicado esta minha demanda. Gosto de ajudar os animais, mas que eles usufruam daquilo que lhes levo. O que não é o caso. Estes pobres infelizes não devem ter nada para comer nos dias em que os trabalhadores por lá não andam. O cão e os gatos não apareceram. Ainda estava frio quando lá passei. Mas se demorarem muito, o mais certo é não terem nada para comer. Pedia a quem pudesse, para passar lá e levar ração. Quer os gatos, quer os cães, não têm nenhuma. Ela, em boa verdade, não deve lá ficar muito tempo até ser retirada. Começo a estar cansado de tudo isto.

Intimidades reflexivas - 874

"O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade." - John Dryden (1631-1700)

Saturday, January 07, 2017

Morreu o arquiteto da democracia portuguesa

Hoje, sábado, faleceu o antigo primeiro ministro e presidente da República Portuguesa, Mário Soares. De combatente anti fascista desde a juventude, - treze vezes preso e até deportado -, ele viria a ser a referência para a democracia que hoje se vive entre nós. Conheci-o a ele e à Dra. Maria Barroso, sua esposa, nos idos de 76 do século passado, no Porto. (Não era então, nem nunca viria a ser militante partidário de nenhum partido do nosso espectro político, mas nessa altura, jovem estudante, e como todos os estudantes dessa época, todos queríamos participar e ser parte da História que em Portugal se ia fazendo dia a dia). Perante uma Maria Barroso de forte cultura, uma figura tutelar, mas mais austera, Mário Soares era, já nessa altura, um bonacheirão, que amava o bom convívio e a boa mesa, não dispensando uma boa anedota. Recordo-me da maneira como então o vi, a maneira como se nos dirigiu, não sabendo ainda duma forma tão evidente, o que ele iria marcar o nosso regime democrático. Foi uma figura central em todo o processo, evitando deslizes, quer à direita, quer à esquerda, que então eram fáceis de acontecer. Nem tudo o que fez, fê-lo bem, mas quem o conseguiria, com tudo o que de relevante ele teve que integrar no conturbado processo de consolidação democrática onde acontecia tudo ao minuto, quase sem tempo para se reagir. Haverá quem esteja triste com esta perda, mas haverá também que fique contente. Mas o que não se pode negar é o papel relevante que teve ao longo da sua longa vida política. Portugal, queiremos ou não, muito lhe deve. É uma figura da nossa História. Ele já é História de Portugal, gostemos ou não. Descansa em paz, Mário Soares!

Intimidades reflexivas - 873

"Rirmos juntos é melhor do que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso." - Mia Couto

Voltou a acontecer!...

De facto, voltou a acontecer! Quando cheguei ao local onde alimento o cachorro, o aspecto era este. (Ver foto). Pelo aspeto da ração, a pouca que ainda havia, via-se que, presumivelmente, nada tiveram durante a semana, bem como os gatos, onde o recipiente ainda estava na mesma posição que deixei na segunda feira passada. É lamentável que alguém, seja lá quem for, não perceba o esforço e o custo que implica esta ajuda que se dá aos animais. Se quer comida para os seus, pois pode contactar-nos e tentaremos ajudar o melhor que podermos; se é por maldade, aí é que não existe nenhuma solução viável. Estou triste com isto, uma tristeza que já vem do ano transato e que pensava que poderia ter alguma evolução positiva. Mas não! É assim e assim continuará, porque nada mais se pode fazer. Quando morava mais perto, ia lá todos os dias e, por vezes, mas do que uma vez ao dia, e nunca tal aconteceu. Agora é-me impraticável fazer isso. Faço o que posso. Mais será difícil. Depois de lhe ter lavado os recipientes e de ter deixado comida e água frescas, apenas quero aqui pedir, a quem poder lá passar, que leve ração de gato. Não tenho nenhuma comigo. O filhote logo apareceu, fugidio como é costume, mas sofregamente veio comer, o que indiciava que estava com muita fome. Se alguém tiver esse gesto carinhoso para com estes pobres animais, deixo aqui os meus agradecimentos antecipados. Já não tenho expectativas quanto ao futuro, porque já percebi que nada mudará. Definitivamente, a maldade humana não tem limites.

Friday, January 06, 2017

Intimidades reflexivas - 872

"Ao toque do amor, todas as pessoas se tornam poetas." - Platão (428 a.C.-348 a.C.)

Feliz aniversário, Paula!

Parabéns, Paula! Feliz aniversário. Começar o dia logo com tal prosa, não parece ser o melhor que se possa desejar a ninguém. Mas mesmo assim, arrisco-me a continuar. Não tenho por hábito trazer este tipo de assuntos a este espaço. Mas desta feita achei que o deveria fazer. Porque a amizade e, sobretudo, a solidariedade, a isso obriga. E agora é a ti, Paula Maia - desculpa esta informalidade de linguagem mas é necessária para aquilo que tenho para dizer - que me quero dirigir. Porque és uma pessoa de forte caráter, - coisa rara nos dias que correm -, com personalidade vincada e senhora de si própria. Cada vez vamos encontrando menos pessoas assim, num mundo onde a mediocridade passou a ser a regra em vez da exceção. Isto é o que deduzo daquilo que vou lendo e vendo no teu espaço e estou certo que não errei na avaliação. Tenho-te sentido triste e desprendida nos últimos tempos. Vim a saber a razão e, deixa que te diga, que aquilo que estás a sentir, eu mesmo já o senti noutro tempo. Porque quem faz da defesa e proteção dos animais a sua sina, sabe que se expõe a incompreensões várias. (Como já noutra altura te disse, eu mesmo apoio a chamada matilha de Rio Tinto - que agora apenas conta com um e último cachorro - e quando a trouxe a este espaço em busca de ajuda, arranjei alguns amigos, mas também colecionei um bom par de inimigos, vendo-me até na contingência de afastar alguns. Porque há quem se sinta dono dos animais, não tanto por eles, mas porque dá jeito, e se a isso juntar umas cotoveladas para aparecer em lugar de destaque na 'foto de família' tanto melhor). Já vi muito, já passei por muito. Apoio outros animais, mas nunca mais fiz deste espaço lugar de publicidade. Porque não quero. Porque não preciso. Porque confio mais no meu trabalho silencioso. Não o faço em frente dum ecrã de computador, mas sim, no terreno, como deve ser, sujando as mãos quando necessário. E contigo penso que seja o mesmo. Sei que estás a ter um momento perturbador, mas pensa que isso não passa de espuma dos dias. E, como espuma que é, desaparece rápida e não deixa marca. Assim, aqui quero mostrar a minha solidariedade e amizade. Não se trata de 'fetiche' de admirador - ou de admirado! - como já li por aí, mas apenas e só por pura e singela amizade. Sei que a amizade nos nossos dias é coisa rara - mais rara do que Pokemon's - mas ainda existe. E, talvez por ser rara, quando tal é publicitada, logo aparece quem dela tire outras ilações, necessariamente abusivas e estapafúrdias. Não que isso me importe. Fui treinado toda uma vida para liderar pessoas, e este tipo de argumentos inconsequentes, não me afetam de todo. Daí o pensar que sempre devemos seguir o nosso caminho com confiança e determinação porque é sobre ele - e, sobretudo, pelo que fazemos ao longo da nossa jornada - que, creio, um dia seremos julgados. Espero que a força que encerras se revele separando o trigo do joio e dando relevância, apenas e só, aquilo que de facto é importante. E se tiveste paciência para ler até ao fim este arrazoado de palavras, é altura de te desejar de novo um feliz aniversário. Um dia muito feliz juntos dos gémeos que são o teu desiderato, e dos teus patudos, que são o teu desígnio. Tem um ótimo dia. E termino como comecei, muitos parabéns, Paula!

Thursday, January 05, 2017

Noite de Reis

Aí está a Epifania. Noite de Reis Magos, que entre nós passa tão despercebida, bem longe do brilho que outros lhe dão, como é o caso da nossa vizinha Espanha, onde esta noite, os mais pequenos recebem os presentes que por cá se dão no Natal. Tradições diferentes mas o mesmo desiderato. Que ele seja o símbolo da forte determinação no atingir o nosso objetivo, depois duma leitura atenta dos sinais. Aqui se encerra o ciclo natalício com a busca e o encontro com aquilo que procuramos. Algo que na vida nos deve servir de tema de reflexão. Boa noite de Reis!

Intimidades reflexivas - 871

"Cada um de nós é um enigma, que a maior parte das vezes fica por decifrar." - Miguel Torga (1907-1995) in 'Os Bichos' (Bambo).

Wednesday, January 04, 2017

Intimidades reflexivas - 870

"Vai voltar a ver as rosas. Compreenderás que existe sempre uma que é única no mundo." - Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) in "O Principezinho"

Tuesday, January 03, 2017

Intimidades reflexivas - 869

"O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede. Conheço um que já devorou três gerações da minha família". - Machado de Assis (1839-1908)

Monday, January 02, 2017

Intimidades reflexivas - 868

"Não tenho religião, a religião é que me tem a mim." - Agostinho da Silva (1906-1994)

Inacreditável!...

De novo, a comida totalmente roubada. É inacreditável! (Ver foto). Começo a sentir-me cansado disto tudo e não vejo como resolver o assunto. Só se me sentar lá o dia todo a tomar conta da comida. Apenas o cão e os gatos me movem a ir lá, mas não sei por quanto tempo mais. Estou de facto, muito cansado, muito desiludido, com o que está a acontecer. Tenho que pensar bem o que vou fazer daqui para a frente. Peço a que, quem puder passar pelo local, a levarem ração de cão e de gato. Não existe nenhuma e eu não tinha comigo ração. O gato ainda apareceu, fugidio como é costume, - anda assustado sem sombra de dúvida -, mas ainda comeu alguma coisa. O cão não o vi. Se não aparecer rapidamente, hoje não terá refeição.

Sunday, January 01, 2017

Intimidades reflexivas - 867

"Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante." - Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco (Papa Francisco)