Turma Formadores Certform 66

Friday, March 27, 2009

Mudança da hora - Hora de Verão


Amanhã dia 28, à meia-noite, deverão ser adiantados os relógios em uma hora. É a chamada hora de Verão que se irá prolongar até ao último fim-de-semana de Outubro. É o Verão que se aproxima, embora este últimos dias já representem uma boa amostra. É o pensamento na praia, nas férias, este ano ensombradas pela crise que afecta a maioria dos portugueses e não só, mas também é um tempo de luz que implica sempre mais boa disposição em contraponto com os dias cinzentos de Inverno. Assim, não se esqueçam de mudar a hora, para que na segunda-feira, não cheguem tarde ao emprego.

Thursday, March 26, 2009

Nos 182 anos da morte de Beethoven


Ludwig van Beethoven nasceu em Bona a 16 de Dezembro de 1770 e viria a morrer em Viena a 26 de Março de 1827, comemorando-se assim, hoje, os 182 anos do seu desaparecimento. Beethoven foi o compositor que fez a transição entre o chamado Classicismo que tinha atravessado parte do século XVIII, e que teve em Mozart um dos seus expoentes máximos, e o Romantismo que iria propagar-se pelo século XIX. É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. “O resumo de sua obra é a liberdade,” observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), “a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, a sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida.” Esse amor pela liberdade ficou bem patente na sua 9ª Sinfonia a da "Ode à Alegria", bem como noutras obras, como a 3ª Sinfonia, que inicialmente foi dedicada a Napoleão Bonaparte, e que Beethoven, quando soube que este se tinha tornado Imperador, rasgou a dedicatória e dedicou-a a si próprio. Não nos esqueçamos também da sua única ópera "Fidélio" que também é um verdadeiro hino à liberdade e à tolerância. Beethoven foi também um percursor do chamado "poema sinfónico com carácter psicológico" que iria proliferar no século XIX, e que tão bem foi ilustrado pela sua abertura "Coreolano". Enfim, um sem número de motivos para (re)descobrir este grande compositor alemão, um verdadeiro ícone do Romantismo.

Saturday, March 21, 2009

A morte no retrovisor segundo Vasco Graça Moura


Ficções e quase-ficções. Narrativas entre o conto e a ambiguidade a proporem uma leitura de venenos, mistérios e fatalidades. Reunindo cerca de 22 contos, Vasco Graça Moura foi buscar inspiração a casos reais mas não hesitou em condimentá-los a fantasia. Poeta, ensaísta e distinto tradutor, o autor leva-nos desta feita pelos meandros de singulares universos de pessoas e dramas. Vasco Graça Moura é poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor, mas já desempenhou as mais variadas funções directivas e administrativas. Foi já distinguido com inúmeros prémios literários, entre os quais o Prémio Pessoa do Pen Clube e o Grande Prémio de Poesia da APE, em 1977; e o Prémio Vergílio Ferreira, em 2007. É famosa a sua tradução dos versos de Petrarca.

Friday, March 20, 2009

Olá Primavera




Hoje inicia-se a Primavera, melhor dizendo é o dia do equinócio da Primavera. Uma época de renovação, do florir das plantas, de vermos o nosso ambiente pintado de cores e de sons estridentes de pássaros que também a celebram. No hemisfério norte celebra-se a revitalização da vida, depois do inverno a vida renasce, qual "fénix", para alegrar os nossos dias. Que eles sejam também de renascimento para uma vida diferente e, sobretudo, melhor. Uma vida com mais esperança, com mais cor. Que esta tristeza que nos invadiu, que esta cor cinzenta que pinta as nossas vidas, por efeito da malfadada crise, se amenizem, e que sejamos capazes de vislumbrar uma réstea de luz e de esperança no futuro. Saudê-mo-la portanto. Olá Primavera sejai bem vinda.

Saturday, March 14, 2009

Quando a China despertar... o mundo tremerá


Já agora que vos falo da China, lembrei-me dum livro já com muitos anos que foi escrito por um antigo embaixador de França na China, chama-se "Quando a China despertar... o mundo tremerá" e é da autoria de Alain Peyrefitte. Foi no seu tempo um livro premonitório que nos dá uma visão daquilo que viria mais tarde a acontecer e que nós hoje conhecemos muito bem. É a invasão do comércio chinês que vai afastando o comércio tradicional que se vai implementando e fortalecendo. O mesmo se passa noutros países e não só europeus, como é o caso de África, nomeadamente Angola, onde já existe uma forte comunidade chinesa e onde o governo chinês tem injectado grandes somas de dinheiro. São contributos para um melhor conhecimento mútuo dum país que cada vez mais se vai afirmando no mundo. A edição é da Editora Parceria e foi publicado em 1976.

China - Quotidiano, tradições e modernidade


Trago-vos uma proposta muito aliciante dum livro sobre esse imenso país que é a China. Do deserto às paisagens de gelo, das milenares tradições ao florescer de uma juventude ávida de novidades e formas de diversão, das antigas técnicas de cultiva à tecnologia de ponta, a China é hoje um país em mudança. Com uma área superior a 9 milhões de km2, e mais de 1 bilião de habitantes, a sua riqueza cultural e potencial económico adivinham-lhe um promissor futuro. Conheça a China por dentro, os seus contrastes, paisagens, arte, a população, o movimento económico, a história e expectativas. Do anfitrião dos últimos Jogos Olímpicos pouco se conhece, esta é uma proposta para que comecemos a ter um pouco mais de conhecimento sobre este grande país asiático. Edição exclusiva do Círculo de Leitores e com edição neste mês de Março de 2009.

Monday, March 02, 2009

O Último Távora


"Quando os avós, os marqueses de Távora, subiram ao cadafalso de Belém, Pedro de Almeida Portugal era ainda um menino. Durante 18 longos anos ficou longe da família: o pai foi encarcerado no forte da Junqueira, a mãe e irmãs fechadas no lúgubre convento de Chelas. Na sombra, um homem poderoso velava pela educação daquele órfão do despotismo iluminado: Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, o carrasco que perseguira a sua família... Foi sob o signo de todas estas contradições que começou a vida do futuro 3º Marquês de Alorna. Prisioneiro também ele do nome Távora e da sua condição aristocrática, protagonizou há dois séculos os episódios políticos mais marcantes do seu tempo, nomeadamente a fuga da corte para o Brasil e as Invasões Francesas. Um enredo de intrigas, maldições e invejas, durante muito tempo escondido no emaranhado da História e agora revelado, levaram o marquês de Alorna e muitos outros companheiros a juntar-se aos franceses, combatendo na Europa, participando na 3ª Invasão e partilhando o terrível destino do exército de Napoleão na campanha da Rússia." Este é o tema do livro de José Norton, um economista que nunca escondeu a sua apetência pela arqueologia e pela História de Portugal. Em tempos em que a intolerância parece querer erguer-se de novo entre nós, aqui fica a visão dum tempo de intolerância vivida por uma das famílias mais poderosas de Portugal, a família Távora, em pleno Portugal de setecentos, quando imperava a mão pesada do Marquês de Pombal, e reinava El-Rei D. José I.