Tuesday, September 30, 2025
Monday, September 29, 2025
Sunday, September 28, 2025
Saturday, September 27, 2025
Friday, September 26, 2025
Thursday, September 25, 2025
Wednesday, September 24, 2025
Tuesday, September 23, 2025
Monday, September 22, 2025
De novo Outono
E de novo chegou o Outono. Começa hoje, 22 de Setembro, pelas 18,19 horas, e vai até 21 de Dezembro. A estação dos nostálgicos e dos românticos como se costuma dizer. São os primeiros frios a chegar e as primeiras chuvas. Um tempo mais introspetivo a convidar ao recolhimento. Neste tempo gosto muito de ouvir música, especialmente à noite, onde mergulho nos meus clássicos. Tempo que convida a estar mais connosco mesmo, um tempo bom para refletir e meditar. Analisar a vida como a temos vivido, como esperamos continuar a vivê-la. Um tempo por vezes sombrio em termos de clima, mas um tempo de muita serenidade e luz para quem pretende aprofundar a sua passagem por este plano astral. Mas também um tempo de belas cores com as árvores a despirem-se das suas roupagens. Pois que entre e se mantenha o melhor possível, e sereno quanto baste.
Sunday, September 21, 2025
Saturday, September 20, 2025
Friday, September 19, 2025
Thursday, September 18, 2025
O mais absoluto amor
Há silêncios que gritam a toda hora
Há palavras que choram ao serem ditas
Há saudades que matam a alma da gente
Há sentimentos, que nos fazem reviver por dentro
Há sonhos, que nem precisamos dormir,
para sentir o quanto é belo e mágico sonhar
Há ainda, aqueles amores que nunca vão embora
Que impregnam a alma, invadem o corpo,
alimentam o coração. Tenho um assim!
Lindo, intenso e absoluto, aqui dentro de mim.
__________ Kity Araújo
Wednesday, September 17, 2025
Tuesday, September 16, 2025
Monday, September 15, 2025
Sunday, September 14, 2025
Saturday, September 13, 2025
"Por dentro do Chega: A face oculta da extrema-direita em Portugal" - Miguel Carvalho
Fundado em abril de 2019, o Chega apresentou-se ao país para defender os portugueses de bem, arrasar o sistema, limpar Portugal dos bandidos, expulsar imigrantes e erguer a Quarta República. Forjado no sensacionalismo, o partido que galgou a escada do poder até se tornar a segunda maior força parlamentar em 2025 revelou-se um projeto político dominado por contradições, casos, vendettas e ambições desmedidas. Provocador em todas as linhas políticas que apresenta, trouxe polarização à vida democrática, cavalgou preconceitos e contribuiu para extremar a sociedade. Mas quem financia o Chega? Que enredos esconde? O que revelam os bastidores? A que redes internacionais está ligado? Como convive com saudosistas da ditadura e neonazis? Quais os perfis, percursos e métodos que disputam influência interna? Como atraiu eleitores de outros partidos? Que correntes religiosas e políticas disputam o poder? Como usa e reinterpreta o passado e a atualidade para conquistar setores sociais fragilizados, jovens e zonas negligenciadas do país? Esta é a investigação que revela a face oculta do Chega. Com recurso a milhares de páginas de documentos inéditos e largas dezenas de entrevistas exclusivas com fundadores, financiadores, atuais e antigos dirigentes e militantes, Por dentro do Chega é, sobretudo, um retrato do partido por aqueles que o criaram e o fizeram. Sem filtros. Miguel Carvalho, premiado jornalista, leva o leitor numa viagem às entranhas da direita radical populista e do país Chega, evidenciando as consequências das suas opções e práticas políticas para o regime democrático. Nota do autor: «A maioria dos capítulos que vai ler neste livro é material inédito, mas contém ainda textos, artigos, reportagens e investigações que publiquei, na esmagadora maioria, na revista Visão, e uma pequena parte no Público. Foram adaptados, retalhados ou desenvolvidos, mas o essencial, e novo, foi recolhido a partir de milhares de páginas de documentos que nunca viram a luz do dia. São também fruto do meu olhar sobre eventos ou acontecimentos que presenciei ou de que tive conhecimento através de fontes fiáveis, bem como mais de uma centena de entrevistas e depoimentos sobre momentos-chave da vida do Chega. Quis, genuinamente, conhecer este movimento histórico em todas as suas facetas. Não me contentei com telefonemas nem guardei uma distância higiénica, como muitos me recomendavam.» Sobre o autor, Miguel Carvalho, jornalista, nasceu no Porto (1970). Cursou Radiojornalismo, trabalhou no Diário de Notícias (1989-1997), no semanário O Independente (1997-1999) e na revista Visão (1999-2023). Venceu o Prémio Orlando Gonçalves (Jornalismo, em 2008 e 2020), o Grande Prémio Gazeta, do Clube dos Jornalistas (2009), o Prémio Gazeta de Imprensa (2022) e o Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva (2023). Além do seu trabalho jornalístico, que tem merecido destaque na imprensa internacional de referência, publicou ainda sete livros, entre eles Quando Portugal ardeu e Amália - Ditadura e revolução, a história secreta, que somam já 12 edições. Nos últimos anos, tem dedicado grande parte dos seus trabalhos à cobertura e investigação do radicalismo de direita em Portugal. A edição é da Objectiva.
Friday, September 12, 2025
"No Fio Inconstante dos Dias: Memórias de Uma Vida Flutuante" - Shen Fu
'No Fio Inconstante dos Dias', de Shen Fu, é um clássico chinês de uma beleza devastadora. É, por isso, um clássico universal, que pela primeira vez se publica em Portugal. Livro único de Shen Fu, relata-nos, antes de mais, uma história de amor, o amor do autor por Yun, a sua mulher: um amor correspondido, tão correspondido que os espíritos de Shen Fu e Yun se fundem também na paixão por tudo o que é imaginação e beleza. Essa história de amor cruza-se com histórias de amor filial, com histórias de amor à natureza, com os nunca escondidos desejos amorosos de Shen Fu e de Yun fora do casamento ou trazidos em consentimento para dentro deste. Esta é uma história de amor, mas é também uma história de sofrimento; é uma história de virtudes, mas também de vícios, de generosidade e de ganância. Longe de nos dar uma visão bucólica ou lírica da sociedade chinesa, 'No Fio Inconstante dos Dias - Memórias de uma vida flutuante' mostra a vida como ela acontece, com uma aceitação do que de bom ou mau essa sociedade oferece, longe da revolta ou cisão constitutivas do olhar ocidental. Uma comovente pérola que nos chega do século XIX. Sobre o autor, Nasceu em 26 de dezembro de 1763, na segunda metade do século XVIII, desconhecendo-se a data da sua morte, que se presume ter ocorrido em 1825, no primeiro quartel do século XIX, embora não haja registo oficial. Terá, portanto, vivido pouco mais de 60 anos. Foi funcionário público, saltitando de repartição administrativa em repartição administrativa, conforme os favores dos diferentes senhores locais e o empenho dos amigos, numa peregrinação constante: no fio inconstante dos dias, numa vida flutuante. Tentou, em pelo menos dois momentos de maior aperto financeiro, ser comerciante. No entanto, a paixão por Yun, sua mulher, e o amor à literatura e à pintura foram o centro da sua vida, do que dá conta o 'No Fio Inconstante dos Dias: Memórias de Uma Vida Flutuante', que pela primeira vez se publica em português. A edição é da Editora Guerra e Paz.
Thursday, September 11, 2025
Wednesday, September 10, 2025
Tuesday, September 09, 2025
À memória do Dr. Frederico de Bívar

Cumpre-se hoje um bom par de anos - não me recordo quantos embora isso aqui não seja o mais importante - que desapareceu um homem por quem tive sempre muita estima e dedicação. Trata-se do Dr. Frederico de Bívar, um colega de profissão que exercia o cargo de Revisor Oficial de Contas no Grupo Vista Alegre onde eu então trabalhava. Privei com ele amiúde. Sempre lhe reconheci o talento de solidariedade e ajuda aos jovens (como eu era então) que estavam a chegar ao Grupo VA. (Ele com a sua idade já avançada e com o acumular de muitas experiências). No incentivo, na ajuda, no explicar os meandros de um grupo onde - como em tantos outros - não é fácil sobreviver. A ele muito devo. A ele muito agradeço. Com os anos fomos cimentando uma amizade que levou a que ele me desse a honra de me convidar para a sua casa em Lisboa. Já o tinha feito a quando da sua estadia no Luso onde ele e a sua esposa - também já falecida - iam retemperar forças. Ainda me recordo duma dessas vezes em que ele me apresentou o General António de Spínola (ex-presidente da República) de quem ele tinha alguma proximidade. Essa amizade teve contornos interessantes. Um dia, o Dr Frederico de Bívar disse-me que, como não tinha filhos, queria deixar alguma coisa aos sobrinhos e que o ia fazer em vida para que não houvessem desavenças futuras. (Que proféticas foram essas palavras face ao que o futuro viria a revelar). Assim, encomendou à VA um serviço de jantar completo com o brasão da família. (Cumpre aqui dizer que ele era duma família monárquica brasonada de Évora. Família conhecida e com forte ligação ao poder em Portugal ao longo dos tempos). E, sem que de tal me informasse, deu-me a honra de me oferecer um chávena com o brasão da família e com uma nota explicativa do mesmo, afirmando que, embora não fosse da família, me considerava demais ao ponto de tal oferta. Sensibilizou-me o gesto. Guardo esse presente valioso comigo, como penhor duma amizade sincera e profunda. Mais tarde, vim a convidá-lo a ele e ao seu escritório para colaborar comigo num outro projeto já depois de ter deixado o Grupo VA. Sempre com o seu profissionalismo, o seu aconselhamento, dele guardo a recordação dum homem a quem devo muito, por tudo aquilo que representou no lançamento da minha carreira profissional vai para muitos anos. Não importa saber à quantos anos nos deixou, - e já foram muitos - o que importa é o reconhecimento, a memória, a homenagem a um homem bom. Aqui fica um obrigado sincero e reconhecido. Lá onde estiver que esteja em paz!
Monday, September 08, 2025
Sunday, September 07, 2025
Saturday, September 06, 2025
Friday, September 05, 2025
35 anos de matrimónio
Já 35 anos passaram desde o dia em que resolvemos, oficialmente, casar. Digo oficialmente porque já nos conhecíamos antes e já tínhamos toda uma vida em comum. 35 anos já é algum tempo, com espaço para que a vida nos desse a provar as alegrias e as tristezas, sal da vida e argamassa duma relação. Sempre com respeito e amor porque é assim que se consolidam as relações que hoje são tão efémeras. Porque num casamento deve haver a partilha comum mas também aquele espírito de solidariedade e apoio mútuo em que cada um será sempre o pilar onde o outro se apoiará num momento menos bom. Nos nossos dias, à primeira contrariedade cada um vai para seu lado em busca de novas relações e de novas aventuras. Mas um casamento não pode ser uma aventura inconsequente que só existe quando dá jeito. Há uma responsabilidade mútua ou então não se trata dum casamento. Pode ser uma coisa qualquer mas casamento é que não. E assim, se foram colecionando os anos na estrada da vida. Já lá vão 35 e esperamos celebrar muitos mais se a vida e o destino nos der essa condição. Até lá apenas temos que dar os parabéns a nós porque acho que a eles temos direito.
Thursday, September 04, 2025
'O Vaticano - Verdades e Lendas' - Christophe Dickès
Em 'O Vaticano - Verdades e Lendas', o historiador Christophe Dickès mergulha no complexo e fascinante mundo do papado para revelar a verdade sobre os bastidores da Santa Sé. Raramente na História uma instituição suscitou tanto fascínio e interrogações como o Vaticano. a explicação talvez resida na sensação coletiva desse interminável número de segredos que rodeia o mais pequeno Estado do mundo. Desde a eleição dos Papas aos arquivos, são inúmeras as meias-verdades que se amplificaram perante respostas pouco claras a várias questões: a infalibilidade papal confere ao Papa todo o poder? O Vaticano é rico? É misógino? Protegeu pedófilos? Tem ligações com a Máfia? Que papel desempenhou João Paulo II na queda do comunismo? a Santa Sé é ingénua perante os totalitarismos? Além de analisar a governação, a política externa e a doutrina do Vaticano, bem como o funcionamento do conclave e da Cúria, o historiador Christophe Dickès responde, neste livro, às principais questões, históricas e recentes, que, na verdade, todos têm o direito de colocar. Sobre o autor, Christophe Dickès é um historiador e jornalista francês. Doutorado em História pela Universidade de Paris IV-Sorbonne, é especialista em Catolicismo e papado contemporâneo. Em 2013, editou o 'Dictionnaire du Vatican et du Saint-Siège' (Robert Laffont. Col. «Bouquins») e, em 2017, publicou 'L’Héritage de Benoît XVI' (Tallandier). É o fundador do Storiavoce, podcast exclusivamente dedicado à História. A edição é da Editora Guerra e Paz.