Revolta de 31 de Janeiro de 1891

Passam hoje 133 sobre a Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objetivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.

Intimidades reflexivas - 1728

"Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino." - Miguel Torga (1907-1995)

Intimidades reflexivas - 1727

"Mas os tempos virão, os tempos de ser Deus; virão talvez por linhas tortas, como é costume; virão pela colaboração de todos, mesmo dos que são contra, porque o mundo é uma máquina muito bem montada em que todas as rodinhas trabalham em conjunto e nenhuma, mesmo que o pretenda, foge ao seu eixo e à sua função; um dia os homens, quando forem deuses, ou, pelo menos, mais deuses do que são hoje, entenderão isto e deixarão de escrever História que absolva ou condene: descreverão apenas, explicarão e justificarão; como nenhum relojoeiro é a favor do escape ou contra a corda: tudo é peça do relógio, e indispensável como peça." - Agostinho da Silva (1906-1994) in 'Textos e Ensaios Filosóficos'.

Fazer amor...

Fazer amor sem amar, é como taça sem vinho, roupa sem etiqueta. No fundo no fundo você sabe que faz falta, que é essencial. A arte do amor é amar... Amar com amor. Sem medida. Sem pudor.

Nos 79 anos de Auschwitz- Birkenau

Passam hoje 79 anos após a chegada das tropas soviéticas (hoje russas) ao campo de concentração de Auschwitz- Birkenau. Depois da maior escuridão que a Humanidade conheceu nos tempos modernos, o raiar dum novo dia, com mais esperança estava prestes a surgir. Ainda hoje nos chocam as imagens de horror do que se passou nesse campo, que era apenas um dos mais de 13 mil que os nazis tinham ao serviço da sua máquina de morte. Apesar do muito que passaram ainda existem alguns sobreviventes desse campo de morte. Um deles impressionou-me quando o vi na televisão a dizer que "não sabíamos do que se passava. Apenas exista um fumo que penetrava em tudo com o cheiro horrível a carne queimada". Como é que isto foi possível? Como é que o mundo deixou que isto acontecesse só vindo a intervir quando - como é costume - vêm os seus interesses postos em jogo, ou têm algum plano obscuro de hegemonia. "Arbeit macht frei" (O trabalho também liberta) era o lema desse horrendo campo de morte. (E quantos outros não existirão por esse mundo fora sem que o saibamos, sem publicidade, porque esta pode por em causa outros desígnios). Auschwitz foi um símbolo. Um símbolo de tudo aquilo que o ser dito humano é capaz de fazer ao seu semelhante. 79 anos passaram. A memória essa fica para sempre. Porque não se pode esquecer o que lá se aconteceu. Para que não mais se volte a repetir. Se não visitaram este campo de morte, - hoje transformado em destino turístico -, e se tiverem possibilidade de o fazer, não deixem de passar por lá. Para além, dos jardins mais ou menos tratado e das árvores silenciosas, lembrem-se que não à muitos anos a bestialidade humana andou por ali. Façam silêncio e orem por todos os que encontraram a tortura, o trauma para a vida, a violação, a morte. Que nunca mais imagens dessas passem pelo nosso imaginário mais profundo. Já agora aproveito para vos indicar o grande livro duma grande mulher, - ela também prisioneira em Auschwitz -, de nome Simone Veil, que chegou a ser presidente do Parlamento Europeu. O livro chama-se 'Madrugada em Birkenau" e merece uma leitura muito atenta. É preciso ter memória, não esquecer, sobretudo nos dias de hoje em que forças do mesmo teor se perfilam na Europa e não só. A Europa é um símbolo de liberdade e não pode permitir que forças dessas voltem ao poder. União é necessária. Como é costume dizer-se, unidos somos mais fortes. Existem vários sites dedicados ao tema. Deixo-vos aqui o link dum site oficial caso queiram conhecer mais um pouco sobre este tema https://www.google.com/search?q=Auschwitz-+Birkenau&rlz=1C1FCXM_pt-PTPT976PT976&oq=Auschwitz-+Birkenau&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyDggAEEUYExg5GMcDGIAEMgoIARAAGBMYFhgeMgoIAhAAGBMYFhgeMgoIAxAAGBMYFhgeMgoIBBAAGBMYFhgeMgoIBRAAGBMYFhgeMgoIBhAAGBMYFhgeMgoIBxAAGBMYFhgeMgoICBAAGBMYFhgeMgoICRAAGBMYFhgeqAIAsAIA&sourceid=chrome&ie=UTF-8 . Para que a memória não se apague. Para que nunca mais voltemos a ver coisas destas.

Coisas...

Era o que faltava, que eu não pudesse dizer aquilo que penso por causa do que os outros vão pensar. Era o que faltava, que eu não pudesse exprimir os meus sentimentos, porque os outros poderiam interpretar de outra forma. Era o que faltava, que eu não pudesse partilhar as músicas que gosto, porque os outros me iriam julgar. Era o faltava! Mas é isto que se passa com muitas pessoas, que não podem ser quem são, não exprimem o que sentem, não partilham as músicas que gostam, porque nas redes sociais, há sempre alguém a julgar, a achar e a imaginar. Era mesmo só o que faltava, mas não falta, porque eu não preciso de me justificar. Eu é que sei de mim. Eu e Deus. O resto não me interessa, pensem, porque o pensamento é livre.

Ana Silvestre

Intimidades reflexivas - 1726

"Viver é um rasgar-se e remendar-se." - João Guimarães Rosa (1908-1967)

Intimidades reflexivas - 1725

"Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro." - Carl Jung (1875-1961)

Intimidades reflexivas - 1724

"A felicidade é uma borboleta que, sempre que perseguida, parecerá inatingível; no entanto, se for paciente, ela poderá pousar no seu ombro." - Nathaniel Hawthorne (1804-1864)

34 anos de memórias

Passam hoje 34 anos sobre a morte da minha avó materna e madrinha Margarida. Já lá vão muitos anos, mas as memórias ficam para nos mostrar a importância das pessoas na nossa vida. A minha avó foi o meu pilar. Foi com ela que fui educado, foi com ela que cresci, foi com ela que moldei o meu carácter, foi com ela que adquiri a minha personalidade. Sempre esteve presente na minha vida com aquela força que tanto a caracterizava. E isso não foi coisa pouca. Por isso a celebro hoje, neste dia de recordação e de tantas memórias. Pelo muito que por mim fizeste só espero que estejas em paz lá onde estiveres, avó Margarida!

Vida de pombo...

Muitos de vocês me desprezam. E eu não entendo porquê. Eu não sou feio nem mereço seu ódio. Sobrevivo todos os dias nas ruas. Isso costumava ser prados. Não há sementes saborosas, Porque transformaste árvores em edifícios. Eu como o que você joga no chão. Porque não tenho escolha. A água é cada vez mais difícil de encontrar. Sabes o que é preciso para sobreviver num mundo que já não é meu? Por favor, não me assuste nem me magoe. Deixa-me viver. Viva no seu mundo que um dia foi meu.

Para quem não tem nada, um cão é tudo

Velho e sozinho, pensei que um cão iria preencher a minha existência vazia. Encontrei-o perdido, sujo, faminto. Acariciei-o, ele seguiu-me sem medo. Agora o cachorro é meu, eu sou o dono dele. Eu falo com ele, ele responde lambendo-me as mãos. Dei o nome de Fido para ele: - Amanhã não teremos comida, Fido, a pensão acabou, vamos ter que esperar! Aquele dia abençoado chega, na fila, com os outros pensionistas, a carteira encharcada do tempo apertada nas minhas mãos, espero a minha vez. Ele sabe que vamos comer mais e um pouco melhor hoje. Já é inverno. A minha casa está fria, sem fogo. Ele fica perto e me aquece. O início da primavera encontra-nos unidos a agradecer ao sol. Enquanto de coração, tenho uma oração: -Obrigado, Senhor, por criar o cão.

Sinais preocupantes

Ainda a campanha eleitoral não começou e já há tanto para dizer. O lado folclórico é um de um ex-primeiro ministro fazer o seu próprio auto elogio como se não fosse ele, estaríamos quiçá na dependência espanhola. Uma espécie de D. João I!!! Parece estranho mas aconteceu. Depois algo mais preocupante com a agressão a um jornalista do prestigiado jornal Expresso dentro de uma das mais prestigiadas universidades deste país. Tudo a dar que pensar. A democracia portuguesa está quase a completar meio século e isso deve perturbar muita gente. A crise política inesperada em que caímos é disso exemplo. A nossa democracia foi sempre acometida por uma espécie de vermes que rastejam, quais cobras venenosas, trabalhando para a minar. Já todos sabemos isso porque tal começou logo no dia 26 de Abril de 1974, senão mesmo no próprio dia 25. E isso deve manter-nos alerta. Pensamos sempre que a democracia e a liberdade são bens adquiridos, mas não são. É preciso lutar por eles todos os dias. E sobretudo para as gerações mais novas, não se deixarem cair no canto de algumas sereias que pintam um certo caos bem longe da realidade, para os encaminharem na direção que pretendem. Algo 'déjà vu' em regimes totalitários. É precisa muita pedagogia e muita atenção. Estes são tempos preocupantes e só nós temos a força para o modificar. Afinal a democracia somos todos nós.

Um novo dia...

A vida são dois dias e um começou agora. Gratidão por mais este dia. Não apresse a vida. Ame cada etapa. Cada segundo. Não conte os dias. Viva-os!

Intimidades reflexivas - 1723

"Cada pessoa deve ser total, completa, e ter liberdade para o ser. Sempre bati no ponto, para mim importantíssimo, da liberdade total, não condicionada: cada um ser aquilo que é, coisa bastante restringida pela aparelhagem política e económica. O homem foi feito para ser um poeta à solta, seja qual for a sua expressão poética. Pode ser a música, a literatura ou coisa nenhuma... Olhar os gatos, as pedras, as árvores. Até pode acontecer que uma pessoa não seja absolutamente nada, de repente tenha uma ideia estupenda para o bem do mundo." - Agostinho da Silva (1906-1994) in 'Liberdade'.

Verdades inconvenientes

Hoje em dia quase ninguém erra. São todos perfeitos. Tão incríveis. Tão vencedores. Tão evoluídos. Tão exemplares. Sempre com um conselho na ponta da língua. Sempre com uma opinião formada sobre tudo. Eu sinto falta de pessoas reais. Sinto falta dos que confessam as falhas e os medos. Sinto falta das pessoas que sentem e demostram. Sinto falta de quem ainda está aprendendo. Pessoas artificiais desinteressam-me. Há uma beleza incomparável naqueles que não se escondem na mentira da perfeição.

Intimidades reflexivas - 1722

"Nem todas as verdades são para todos os ouvidos, nem todas as mentiras podem podem ser reconhecidas como tais." - Umberto Eco (1932-2016)

Coisas da vida

Houve vezes em que só coloquei 20 euros de gasóleo no depósito, outras vezes 50 euros... algumas vezes apenas 10 euros para me alimentar, mas também já tive 200 euros para sair e comer fora. Eu já tive uma casa cheia de comida e também já a tive quase vazia. Já estive nas lojas a pagar sem preocupações e também já tive que colocar as coisas de volta na prateleira. Paguei contas na sua totalidade e tive outras que paguei mais tarde, atrasando o pagamento. Eu já dei dinheiro e também tive que pedir emprestado. Todos nós temos altos e baixos na vida, alguns sem dúvida mais do que outros, mas todos nós estamos tentando fazê-lo. Ninguém é melhor do que ninguém e tenho pena daqueles que pensam que são melhores que os outros... Não importa quão grande seja a tua casa, o quão novo é o teu carro, ou quanto dinheiro tens na tua conta bancária... todos sangramos vermelho e todos morremos algum dia. A morte não tem discriminação, também não deves tê-la na tua vida. Algumas pessoas fingem que te amam, mas irão te deixar sozinho em todas as tempestades, mas existem aquelas verdadeiras, que estarão sempre a teu lado... Sê gentil com o próximo, estamos todos aqui para servir. O teu ego aumentado não te leva a lugar nenhum e nem sempre as pessoas têm o mesmo coração que tu tens... Se chegaste até aqui, então desafio-te a copiar e colar este texto junto a uma foto tua.

Intimidades reflexivas - 1721

"Tem ideia de quanto mal nós fazemos por essa maldita necessidade de falar?" - Luigi Pirandello (1867-1936)

Intimidades reflexivas - 1720

"Um beijo é um segredo que se diz na boca e não no ouvido." - Jean Rostand (1894-1977)

Intimidades reflexivas - 1719

"Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se! Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!" - Tertuliano (160 dC-240 dC)

O acordo

Cada vez que escolhemos compartilhar nossas vidas com um cachorro, fazemos um acordo com o arco-íris. Nosso mundo se torna colorido, emocionante e belo desde o primeiro momento e primeiro contato. Somos dotados de amor incondicional e lealdade. Por isso nos declaramos prontos para assumir a responsabilidade por esta alma. É nosso dever proporcionar a esta alma a melhor vida possível, repleta de amor, alegria e carinho e tudo o que ela precisa para ser feliz. Não abrimos mão do nosso tempo, pelo contrário, somos presenteados com momentos maravilhosos, lindos e inesquecíveis. Esta felicidade é um presente especial, único e individual para cada cão, porque não se compara a mais nada. Aprendemos e nos tornamos outras pessoas. Toda a nossa vida está em constante mudança e enriquecida cada vez com este cão que escolhemos. Também concordamos em não saber quanto tempo durará essa felicidade, tudo o que sabemos é que esse tempo juntos SEMPRE será muito curto. Declaramo-nos prontos para nos preocupar e sofrer quando a nossa alma não está bem. E no final sempre pagamos com as lágrimas e o coração partido, quando acaba o tempo compartilhado. Quando decidimos morar com um cachorro, já sabemos de tudo com antecedência e mesmo assim não hesitamos um segundo em fechar este negócio porque conhecemos este tesouro especial. Sabemos que essa felicidade no final vale cada lágrima e que essa conexão, esse amor e as lembranças viverão para sempre em nossos corações.

Intimidades reflexivas - 1718

"A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora." - Benedetto Croce (1866-1952)

Intimidades reflexivas - 1717

"É um engano pensar que nos cobrimos de títulos, vestes e prémios e que isso é que é a resposta, isso é que dessedenta a nossa sede. Não é. Nascemos e morremos nus. Chagamos e partimos de mãos vazias." - José Tolentino Mendonça em entr.evista ao Expresso, 22-12-2023.

Intimidades reflexivas - 1716

"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema." - Pablo Picasso (1881-1973)

Feliz aniversário, Paula Maia!

Em dia de Reis nada melhor que celebrar o aniversário duma rainha, refiro-me à Paula Maia. Grande amiga e protetora dos animais, a Paula passou por uma grande provação, como só aquelas que têm a ver com a saúde que nos abalam profundamente. Mas a Paula acreditou, preparou-se para a luta e venceu. Aquilo que seria algo muito complicado, passou a ser nada. Hoje a Paula está completamente curada. Tem por costume dizer na sua modéstia que foi com a ajuda dos amigos. Mas que teriam feito os amigos se ela mesma não fosse travar o combate que só ela podia travar? A Paula é uma grande guerreira porque, como é suez dizer-se, só aos grandes guerreiros se dão as grandes batalhas. Ela teve a sua e superou-a e superou-se a si própria. Esta senhora com quem tive o privilégio de trabalhar na causa animal, é uma pessoa forte, resiliente. Vi-o muitas vezes no terreno, vejo-o ainda agora, na luta por melhorar as condições de vida dos animais que cuida. Eles são o seu testemunho porque eles sabem quem ela é, e o que podem esperar dela. Hoje é dia de celebrar o seu aniversário. Mais um dos muitos que ainda celebrará porque a Paula faz falta a esta causa que é a de muitos de nós, os animais precisam de pessoas como ela. Cada um de nós faz falta, infelizmente. Mas hoje é dia de festa porque este ser de luz celebra mais um ano e eu, e certamente muitos outros, aqui estamos, ao seu lado para a felicitar. Feliz aniversário, Paula!

Epifania (do Senhor) de Reis

Celebra-se hoje a Epifania do Senhor (de Reis Magos), simbolizada pelos três reis do Oriente que foram adorar Jesus. Hoje é o dia de os recordarmos também. Feliz dia de Reis Magos!

Noite de Reis

Celebra-se hoje a noite de Reis Magos. Tradição não muito vista por cá, embora em algumas regiões ainda se celebre, mas bem longe da grande tradição que se faz sentir na vizinha Espanha, onde esta noite, é a noite dos presentes, como acontece no Natal por cá. Com esta festa encerram-se as tradições populares do Natal, embora ainda se prolonguem por mais algum tempo nos cânones da Igreja. Mas celebrando ou não, aqui vos desejo uma feliz noite de Reis Magos!

"A Maldição dos Templários" - Evelyn Lord

"Deus vingará a nossa morte… E aqueles que são contra nós… Sofrerão por nós…" Paris, março de 1314. Jacques de Molay e Geoffroi de Charney são levados para a fogueira. Diante de uma multidão expectante, Jacques de Molay lança uma maldição aos que os condenaram injustamente. Um mês depois, o Papa Clemente V, que ajudou a condenar os Cavaleiros do Templo, morre. Filipe IV de França, outro dos perseguidores, teve o mesmo destino alguns meses mais tarde. Seguiram-se a fome, a peste e as revoltas. Seria esta a manifestação da maldição lançada por Jacques de Molay? A Maldição dos Templários mostra a perseguição, tortura e julgamento dos Cavaleiros do Templo, a que se seguiu um castigo eterno. Apresentando adissolução da Ordem depois do julgamento de 1307, este livro fascinante detalha as consequências da perseguição aos Templários e o seu misterioso legado. Maldições, crueldade, intriga política, vingança… O que esteve verdadeiramente na origem da queda da Ordem Templária? Sobre a autora, Evelyn Lord é diretora do curso de Estudos de História Regional e Local na Universidade de Cambridge. Tem vasta obra académica publicada sobre aspetos de História local. O seu interesse pelos Templários advém das suas viagens a Denny Abbey, em Cambridgeshire, um dos hospitais templários em Inglaterra. Um livro muito interessante a merecer uma leitura atenta por parte de quem gosta destas matérias. A edição é da Desassossego. 

Intimidades reflexivas - 1715

"A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade." - Pablo Picasso (1881-1973)

A vida...

A vida mostrou-me que as pessoas são mais do que rostos. E que os rostos, por vezes, são as máscaras para os sofrimentos. Eu vivi. Apanhei pancada da vida. Aprendi a ler rostos e a decifrar lamentos. Bati com a cara no chão. Deixei-me levar por máscaras que só me mostraram o caminho da desilusão. Insisti em caminhar. Muitas vezes recusei-me a ver a realidade. Escutei frases feitas de falsidade. Aprendi o valor das palavras ditas com o coração. As palavras que falam a verdade. Viver é saber fazer essa separação. Decifrar a verdade de tudo o que os nossos ouvidos escutam. Subtrair a falsidade do rosto dos mentirosos. Perceber que nem todas as plantas do nosso jardim irão florir. Algumas serão apenas ervas daninhas que tentarão sugar a seiva das verdadeiras flores.

Feliz Ano Novo 2024!

Mais uma mudança de calendário, mais um ano que passou. As expectativas são as de sempre, embora tudo caminhe de igual forma. Mais uma daquelas ilusões que produzimos na nossa mente. Seja como for aqui deixo os meus votos dum Feliz Ano Novo 2024 para todos!