Turma Formadores Certform 66

Wednesday, July 31, 2024

Relacionamentos...

"Num relacionamento dou o meu aplauso para aquele que tem a coragem de dizer: "Desculpa, eu errei, vamos conversar, porque eu não te quero perder." - F. Soares


Tuesday, July 30, 2024

Reflexões para a mente

“Não me prendo a nada que me defina, sou companhia mas posso ser solidão, tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços e sorrisos, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Sou música alta e silêncio, serei o que você quiser mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou qualquer uma.” - Clarice Lispector

Monday, July 29, 2024

Intimidades reflexivas - 1802

"A pintura é uma poesia silenciosa e a poesia é uma pintura que fala." - Simónides (556 aC-468 aC) (séc VI a.C.)

Sunday, July 28, 2024

Intimidades reflexivas - 1801

"A forma mais elevada da inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar." - Jiddu Krishnamurti (1895-1986)

Saturday, July 27, 2024

"Camões - Por cantos nunca dantes navegados" - Nuno Júdice

«Porquê ler Camões?» Neste conjunto de ensaios que se lê como um longo e luminoso poema ou como um fascinante passeio de surpreendentes descobertas através de um jardim que julgávamos já conhecido, Nuno Júdice liberta Camões da sua mudez de estátua patriótica e conduz-nos, verso a verso, à compreensão da poética, das influências, do pensamento sobre o amor, a morte, o país e o mundo que enforma a sua singularíssima obra, destruindo o mito de um Camões lírico e fácil, a que se oporia um outro épico e «difícil». É a máquina do mundo camoniana que subitamente neste livro se nos revela em todo o seu múltiplo esplendor. Traçando o historial da recepção crítica do poeta, sublinhando que «o ponto em que Camões mais sofreu foi, por razões de conjuntura histórica, a sua recuperação ideológica em momentos vários», e desbravando cada um desses momentos com o seu respectivo cortejo de ideias feitas (e falsas), Júdice incita-nos à releitura da sua inesgotável poesia. E recorda-nos: «É a literatura que faz progredir e modificar o uso da língua.» Sobre o autor, Nuno Júdice (1949-2024) nasceu no Algarve. Professor universitário, assumiu em 2009 a direção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Publicou o primeiro livro em 1972 e foi um dos mais importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004). Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha. A edição é da Sibila Publicações.

Friday, July 26, 2024

Dia dos avós

Sem ser admirador dos chamados dias disto e daquilo, não fico indiferente a este, o dia dos avós. E tal prende-se com a minha infância mais profunda. Fui educado pelos meus avós maternos - os paternos mal os conheci - e estes avós que eram simultaneamente meus padrinhos. Tudo fizeram para me aplainar a estrada da vida retirando aqui e a ali alguns escolhos que a preenchiam. Desde a meninice até à idade adulta os meus avós foram os pilares onde sempre me apoiei. A eles devo tudo o que sou. Eles que me transformaram a vida que me estava destinada para que outra bem mais profícua surgisse. Que tanto se sacrificaram para sempre me dar o melhor, frequentar as melhores escolas e colégios, onde o carácter é formado desde cedo. Eles que foram visionários num tempo mais agreste mas que apostaram e venceram porque antes de partirem deste mundo ainda viram o culminar do seu sonho realizado. Passados já muitos anos sobre o seu desaparecimento, guardo a memória desses avós fantásticos a quem estarei sempre grato. A sua memória será sempre eternizada enquanto eu palmilhar este mundo. Porque eles o merecem por terem sido as pessoas fantásticas que sempre foram bem longe do padrão daquela época já longínqua. Gente do início do século XX com uma visão bem à frente do seu tempo. Estarei sempre eternamente grato a estes avós que nunca me negaram apoio. Hoje é o dia dos avós e por isso aqui estou a lembrá-los, mas, repito, não preciso destes dias para o fazer. Porque os celebro sempre que o meu coração o exige. Feliz dias de avós!

Thursday, July 25, 2024

Intimidades reflexivas - 1800

"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem." - Miguel Esteves Cardoso

Wednesday, July 24, 2024

Reflexão...

Quando a insónia volta para te trair, Brinca-se com as mãos, tirando a roupa à vontade, O veludo das florestas das mulheres desconhecidas, Oferecido de desejo, cujo estômago tenso Chame os seus beijos até desmaiar, O silêncio abafado dos prazeres proibidos...

Tuesday, July 23, 2024

Às vezes...

Às vezes encontramos pessoas dessas, pessoas que vieram ao mundo para dar. As pessoas que vieram ao mundo para dar acreditam no sentido e no poder da dádiva e são elas próprias um presente que nos faz olhar para a vida com outros olhos. Por onde passam, essas pessoas permanecem. Permanecem naquilo que deixam de si aos outros. Deixam atrás de si um rasto de luz que nos impele a ir em frente e a abraçarmos a vida com paixão. Deixam por onde passam sementes de generosidade e confiança. Acendem sorrisos por onde passam e devolvem aos corações a capacidade de amar a vida como a dádiva maior.

Monday, July 22, 2024

Intimidades reflexivas - 1799

"No mundo há muitas armadilhas e o que é armadilha pode ser refúgio e o que é refúgio pode ser armadilha. Tua janela por exemplo aberta para o céu e uma estrela a te dizer que o homem é nada ou a manhã espumando na praia a bater antes de Cabral, antes de Troia (há quatro séculos Tomás Bequimão tomou a cidade, criou uma milícia popular e depois foi traído, preso, enforcado). No mundo há muitas armadilhas e muitas bocas a te dizer que a vida é pouca que a vida é louca. E por que não a Bomba? te perguntam. Por que não a Bomba para acabar com tudo, já que a vida é louca?" - Ferreira Gullar (1930-2016) in 'No mundo há muitas armadilhas'.

Sunday, July 21, 2024

Tem gente...

Tem gente que simplesmente é. É leve. É recíproca. É transparente. É leal. É honesta. É autêntica. É o que é essência e em verdade. Tem gente que simplesmente carrega consigo uma luz que consegue transformar qualquer dia ruim em um dia cheio de amor e esperança. Tem gente que faz um momento ser inesquecível. Tem gente que tem um coração leve, uma alma pura uma simplicidade que conquista. Tem gente que já caiu já chorou, já aprendeu, já teve inúmeros motivos para desistir, mas segue firme, segue forte e sempre seguirá em frente disposto a viver a vida de acordo com seus princípios e costumes. Tem gente que simplesmente é. É amor. É paz. É casa. É aconchego. É única. É diferenciada. Tem gente....

Saturday, July 20, 2024

Intimidades reflexivas - 1798

"Quem não souber povoar a sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente." - Charles Beaudelaire (1821-1867)


Friday, July 19, 2024

"A Revolução antes da Revolução - O ano que mudou a música popular portuguesa" - Luís de Freitas Branco

As senhas da Revolução, é sabido, foram duas canções que fazem hoje parte do cancioneiro da Música Popular Portuguesa. O papel da música na queda da ditadura não começou apenas, no entanto, na madrugada de 25 de Abril de 1974. A editora Livros Zigurate, a coincidir com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, publica que lança uma nova luz sobre a revolução e os caminhos musicais que a ela conduziram. O ponto de partida é o ano de 1971, o ano da publicação de discos emblemáticos de José Mário Branco, Sérgio Godinho, Adriano Correia de Oliveira ou Carlos Paredes. E de José Afonso. O ano que deu à música portuguesa e à revolução a canção-senha «Grândola, Vila Morena». Neste trabalho de investigação é feito um levantamento rigoroso, exaustivo e em grande parte surpreendente que documenta o modo como a música popular portuguesa abriu as portas para o clima cultural, social e político que desencadeou o dia «inicial inteiro e limpo» e que mudou Portugal há 50 anos. Para este livro foram entrevistadas dezenas de figuras e foi analisada uma extensa bibliografia, tendo sido consultados mais de 700 jornais e cerca de duas centenas e meia de revistas. As histórias recolhidas e a análise desta vasta documentação - tratadas simultaneamente com o rigor de um estudo aprofundado e com a desenvoltura da linguagem jornalística - lançam pistas novas e um olhar inédito sobre o momento em que a música popular portuguesa iniciou uma revolução antes revolução. Sobre o autor, Luís de Freitas Branco é mestrando de Ciências Musicais, na Faculdade de Ciências Sociais de Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e crítico musical. Passou por diversos órgãos de comunicação social, quer em Portugal (PúblicoBlitzDiário EconómicoJornal i e Observador) quer no Brasil (O Globo). A Revolução Antes da Revolução é o seu primeiro livro, numa incursão editorial que se insere numa tradição familiar de escrita e reflexão sobre música: é trineto do compositor Luís de Freitas Branco, bisneto do musicólogo João de Freitas Branco e filho do músico Pedro de Freitas Branco. A edição é da Livros Zigurate.

Thursday, July 18, 2024

É preciso voltar...

É preciso voltar... E a gente sempre volta. Volta das batalhas, volta no tempo ao sentir um perfume,volta a ser criança com as crianças, volta a ser racional quando a loucura pensa que é dona da casa... a gente volta,porque voltar não é retroceder, é se reencontrar nas partidas para se descobrir em novos caminhos...

Wednesday, July 17, 2024

Carta à minha afilhada Inês

Olá, Inês. 

Não é normal dirigir-me a ti sob a forma epistolar, mas neste momento achei mais adequado. Tenho pensado em escrever-te algo para memória futura. Até então não o tinha feito. A tua vinda a minha casa com mais regularidade dado o período de férias fez-me pensar e decidir em escrever-te agora. Fiquei muito contente pela tua passagem para o 8º ano, mas essa alegria foi toldada por outras coisas de que tenho que te falar. Este ano que ainda vai a meio tem sido um ano muito aziago no que a ti diz respeito. A razão é tudo menos prosaica, foi o ano em que foste muito prejudicada sem que para tal tivesses contribuído, mas como é suez dizer-se, a corrente quebra sempre pelo elo mais fraco. E tu és o elo mais fraco. Eu não pude ficar indiferente a coisas que se passaram num passado recente, - e que são do teu conhecimento - onde o insulto rasteiro é norma. Onde a afronta embrulhada pela mais vil perfídia se afirmou. Quem vem a minha casa, - seja qual for a condição em que nela está -, não pode ser destratado por terceiros porque tal configura uma falta de respeito, - e talvez mais do que isso -, para comigo. Talvez aches isso incompreensível, até arcaico, mas fui educado assim. Fui educado num tempo em que a Educação se escrevia com letra maiúscula, bem longe dos tempos atuais, onde se escreve com letra bem minúscula e por vezes com erros. Coisas dos tempos modernos. Contudo aceito quem não teve acesso a essa tal Educação, mas não posso aceitar que as pessoas não se esforcem por serem melhores. Sou homem para perdoar, mas não me peçam para esquecer. Mas sei que sou homem para nunca dar uma segunda oportunidade a ninguém. A ninguém, repito! Agora não posso ir mais além. Um dia eu te explicarei melhor tudo isto, e caso já cá não esteja para fazê-lo, tenho alguém mandatado para te esclarecer. Depois tirarás as tuas ilações e julgarás o teu padrinho. Vais ouvir falar muito mal dele, quero que analises por ti e depois faças um julgamento justo, seja lá ele qual for. E eu apenas e só terei que aceitar o teu veredito. Só assim ficarei descansado. A verdade tem sempre duas faces. É preciso focar-nos na situação livre de quaisquer juízo apriorístico. Neste momento, depois desta missiva já um pouco longa, sinto-me cada vez mais triste porque a alegria com que vens a nossa casa foi ofuscada por razões que te são alheias. Até o poderoso sol sucumbe perante as nuvens espessas da tempestade e foi o que se verificou. Mas apesar disso, eu estarei sempre aqui seja quais forem as circunstâncias. Mesmo com mar encapelado, de vagas alterosas, eu estarei sempre presente e não te deixarei cair. O amor ultrapassa tudo e o meu vai para além da eternidade. (Deves ter reparado que tenho escrito esta missiva sempre na primeira pessoa para me dirigir a ti. Apenas o faço por mera questão semântica. Neste assunto, a tua Mamie está solidária comigo e tudo o que foi decidido foi-o em conjunto depois de muito falado e ponderado). Ainda és muito jovem, mas acredita que a seguir à tempestade vem a bonança, a seguir às nuvens espessas vem o brilho do sol. Não fiques triste, não desanimes, continua os teus estudos com o mesmo fervor que ultimamente tenho observado, só assim irás longe. Na vida só evoluímos pelo nosso trabalho, pelo nosso esforço, pela nossa cultura, pela nossa instrução, pela nossa educação. Quem assim não faz não irá longe, pelo menos com a lisura que se espera das pessoas de bem. Nunca sairá da mediania. A Mamie e eu aqui estaremos sempre, como dois pilares ao teu lado, se assim quiseres. Tudo faremos para que o futuro se abra risonho perante os teus olhos. E estou certo que assim será. Só esperamos que o tempo... nos dê tempo! 

Do teu padrinho que muito te ama.

Tuesday, July 16, 2024

Boas férias!

E aí estão as tão 'merecidas férias'. Se é de prazer e distensão para muitos, para os animais é o seu período mais negro. Estes vão ver o lado obscuro daqueles que consideravam pais e que agora os descartam sem mais nem menos. Sem nenhum remorso apenas e só em nome das tão 'merecidas férias'. Todos sabemos que o abandono animal se estende ao longo do ano, mas é no período de férias que ele assume proporções maiores. Se és capaz de abandonar um animal que olha para ti como um pai (ou mãe) também serás capaz de abandonar o teu filho para ires gozar à vontade. Vejo isso todos os dias num infantário perto do local onde vivo, onde os pais - deverei chamar-lhes isso? - depositam os seus rebentos para irem para a praia e nem se comovem pelo choro das crianças que já vão percebendo o embuste. Mas os mais velhos também não escapam. Abandonados nos lares e/ou hospitais também são descartados em nome das tão 'merecidas férias', só que aqui, utilizam outros argumentos por alguma vergonha alheia que ainda lhes reste. Esquecem-se que um dia também eles serão velhos e far-lhe-ão o mesmo. É a isto que se costuma chamar de 'karma' embora eu utilize a forma mais direta de 'cá se fazem, cá se pagam'. Todos sabemos que é assim e, infelizmente, nem só os animais são vítimas desta gente menor, que nem merece o ar que respira. Tudo claro pelas tais 'merecidas férias'. E agora falo para ti, que já foste de férias que descartaste o teu animal para uma morte certa e horrível, tu que deixaste para trás os teus maiores que se sacrificaram para que tu fosses gente, pois deixa-me que te diga que não vales nada. E tu que ainda não foste de férias, mas em breve irás, e te preparas para fazer o mesmo, pois não fiques ofendido por te considerar um lixo social. Quem faz isso está no grau zero da civilização. não é gente que mereça a minha compreensão e apoio. Pois olhem bem para mim, quando vos digo isto, haveis de receber um dia o retorno. E será bem merecido. Agora ide gozar as vossas 'merecidas férias' enquanto tendes oportunidade para isso e a consciência ainda não vos pesa. Boas férias!

Monday, July 15, 2024

Os cães da Margarida

Ontem recebi estas fotos gentilmente enviadas por uma grande amiga, Margarida Ferreira. Esta senhora tem uma obra notável na defesa e proteção dos animais. Trata os como gente sua, porque é assim que os corações grandes tratam estes seres. Praticamente a expensas suas ela construiu um abrigo para albergar os muitos animais que resgata à rua, que lhe colocam à porta, que ela resgata ao canil. Mora em Bragança e, para quem tem tal obra, merece ser ajudada. Se tiverem disponibilidade ajudem esta senhora, membro da GNR de Bragança, porque sabem que a vossa ajuda será bem empregue. Já foi muitas vezes parte de reportagem dos média, mas ela não se deixou ofuscar, a ela só os animais importam. Obrigado Margarida pelo que faz. Tenho um enorme respeito por si e pela sua obra. Bem haja! (Deixo aqui uma das dezassete fotos que me enviou).

Sunday, July 14, 2024

Tem horas

Tem horas que erramos por falar, tem horas que erramos por calar, tem horas que erramos por sentir tanto. E, quando acertamos, ainda tem quem nos diga que estamos errados. Agradar ao mundo é tarefa impossível, mas a gente vai bem quando não desagrada à si mesmo, quando damos a voz aos nossos próprios sentimentos e conceitos. Então, falando ou calando, agradando ou desagradando, o coração tranquilo e a consciência em paz é o que realmente conta, sempre.

Saturday, July 13, 2024

Intimidades reflexivas - 1797

"O homem que só bebe água tem algum segredo que pretende ocultar dos seus semelhantes." - Charles Baudelaire (1821-1867)


Friday, July 12, 2024

Intimidades reflexivas - 1796

"Viver não é importante, triunfar não é nada. O importante é saber manter-se humano" - George Orwell (1903-1950)

Thursday, July 11, 2024

Da autoestima...

Ter autoestima não é achar-se superior aos outros. Não é achar-se mais evoluído espiritualmente, mais inteligente, mais bonito ou qualquer coisa mais que precise de comparação. Ter autoestima é não precisar de nada disso para se sentir bem consigo próprio. Ter autoestima é não precisar da aprovação de ninguém. Ter autoestima é não precisar de competir com ninguém. Ter autoestima é gostar de nós próprios como somos, é sentir orgulho nas nossas capacidades, nas nossas decisões, na nossa maneira de resolver os problemas, na nossa bondade, generosidade e humildade. Ter autoestima não é olhar para o espelho e achar-se mais bonito do que todos, como fazia a madrasta da Branca de Neve. Ter autoestima é pentear os cabelos, usar maquilhagem se nos apetecer, olhar no espelho e estar pronto para enfrentar o mundo exatamente como somos.

Ana Silvestre

Wednesday, July 10, 2024

Intimidades reflexivas - 1795

“Mesmo que a felicidade te esqueça um pouco, nunca a esqueça completamente.” - Jacques Prévert (1900-1977)

Tuesday, July 09, 2024

As pessoas...

Às vezes, as pessoas são encantadoras... Não pela aparência. Não pelo que dizem. Simplesmente por serem quem são.

Monday, July 08, 2024

Os amigos...

Os amigos são aqueles que te salvam dos apertos… a menos que o aperto venha de um abraço. Se for esse o caso, já sabes que não há salvação possível. É que os amigos apertam contigo. Assim é o abraço de um amigo. Forte e sentido.

Sunday, July 07, 2024

Intimidades reflexivas - 1794

"Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos." - Clarice Lispector (1920-1977)

Saturday, July 06, 2024

Intimidades reflexivas - 1793

"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota." - Jean-Paul Sartre (1905-1980)

Friday, July 05, 2024

"Marca de Sangue" -Tracy Deonn

Linhagens fragmentadas. Acordos inquebráveis. Um legado de violência. As sombras ergueram-se e a linhagem é lei. Tudo o que Bree queria era descobrir a verdade sobre a morte da mãe. Por isso, infiltrou-se na Ordem dos Lendários, uma sociedade secreta descendente dos cavaleiros do Rei Artur — apenas para descobrir o seu próprio poder ancestral. Quando a guerra milenar entre os demónios e a Ordem atinge um ponto decisivo, Nick, o rapaz Lendário por quem Bree se apaixonou, é raptado. Determinada a salvá-lo, Bree enfrenta a oposição dos Regentes que governam a Ordem, mas estes pretendem controlá-la para benefício próprio e farão o que for preciso para ocultar a guerra. Agora, Bree e os seus amigos veem-se obrigados a fugir e a embarcar numa missão tão perigosa e imprevisível como os seus poderes. Mas os inimigos estão por todo o lado, e por mais que tente resistir, Bree não consegue evitar a sua crescente atração por Selwyn, o mago que jurou proteger Nick até à morte. Para se salvar a si própria e àqueles que ama, Bree terá de aprender a controlar os poderes que herdou dos seus ancestrais — sem se deixar perder no processo. Em 'Marca de Sangue', uma sequela envolvente do aclamado Lendários, Tracy Deonn mergulha ainda mais nas raízes do seu universo fantástico, oferecendo aos leitores uma narrativa visceral e surpreendente, na qual o luto, o amor e o legado daqueles que vieram antes de nós se entrelaçam de forma brilhante. Sobre a autora, Tracy Deonn cresceu na Carolina do Norte, nos EUA, onde devorava livros de fantasia e comida sulista na mesma medida. Depois de terminar o mestrado em Comunicação e Interpretação, Tracy trabalhou em teatro, em produção de videojogos e na área da educação. Quando não está a escrever, participa em painéis de convenções de ficção científica e fantasia, lê fanfic, organiza encontros para cães e delicia-se com tudo o que tenha sabor a gengibre. A edição é da Desrotina.

Thursday, July 04, 2024

Tempos apocalíticos

Estamos a viver tempos apocalíticos. O debate Biden vs. Trump mostrou as fragilidades do  primeiro e o avanço dum mentiroso e narcisista como Trump. O homem que clama vingança poderá vir a ser de novo o presidente dos EUA. E se assim for, a Ucrânia será retalhada para apaziguar Putin e a Europa estará mais fragilizada do que nunca. A mesma Europa que está a braços com o ressurgir em vários países da extrema direita. As eleições em França são disso exemplo. Um país libertário e libertador hoje a braços com a sinistra Marine Le Pen que nos faz lembrar tempos pretéritos de má memória. Esta ascensão da extrema direita, que não se revê no projeto europeu, pode ter consequências catastróficas para a própria Europa. Este espaço que tem sido de paz nas últimas décadas, nem sempre o foi, e se o projeto europeu fracassar quase de certeza que voltaremos ao mesmo. Estas forças conjugadas entre os EUA e a Europa, caso se verifiquem os piores cenários, poderá levar à tempestade perfeita que nos colocará na rota da III guerra mundial. O mundo está a trilhar uma vereda preocupante sem que, aparentemente, ninguém queira arrepiar caminho: ou porque não o querem de todo, ou porque não podem. Estes tempos apocalíticos que são os que vivemos devem trazer-nos muitas preocupações e angústias. Enquanto uns tantos andam alienados com o futebol o mundo caminha para uma encruzilhada que muitos pretendem não ver. A preocupação deve-nos atingir a todos porque as consequências que daí virão não pouparão ninguém. Estes tempos desafiantes e arriscados devem-nos fazer refletir sobre aquilo que queremos, as opções que fazemos quando convocados para eleições, que futuro desejamos. Até lá resta-nos a ténue esperança de já chegados a vereda da falésia não nos precipitemos no vazio.

Wednesday, July 03, 2024

33 anos de memórias...

Cumpre-se hoje 33 anos sobre o dia da partida deste plano astral do meu avô materno e padrinho José. A ele devo tudo o que sou. Foi ele que apostou em mim e me levou a subir na instrução, no conhecimento, na vida. Hoje resta a memória, e que memória, deste homem que foi tão importante na minha vida. Descansa em paz, avô José!

Tuesday, July 02, 2024

Intimidades reflexivas - 1792

"Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos." - Martin Luther King (1929-1968)

Monday, July 01, 2024

RIP, Fausto!

Mais uma triste notícia para a cultura portuguesa. Faleceu hoje o cantor e compositor Fausto Bordalo Dias aos 75 anos. Fausto é um dos nomes maiores da música portuguesa, donde se destaca o famoso disco 'Por este rio acima' baseado no livro 'Peregrinação' de Fernão Mendes Pinto. Mais uma perda importante para a cultura do nosso país. RIP, Fausto!

RIP, Mestre Manuel Cargaleiro!

Ontem morreu Mestre Manuel Cargaleiro aos 97 anos. Um grande mestre que viveu em Paris por ter um Estado Novo que não o reconheceu e que o levou a partir. As ditaduras têm destas coisas. RIP, Mestre Cargaleiro!

Esta noite...

Esta noite estou sozinho na areia na companhia de melodias tão intensas das ondas que acariciam o mar, em memória do nosso encontro, mas infelizmente as tuas mãos, as tuas carícias, o teu calor, o teu perfume estão longe de estar lá, eu vim reviver os bons momentos sem me preocupar…