Três de rubi. Três de diamante. E, o maior de todos, de esmeralda. Sete anéis, símbolos de poder, que passariam, um a um, das mãos do rei D. Fernando para os dedos da sua adorada mulher, como prova do seu amor e do seu desejo de a proteger. Leonor Teles não esquecia que haviam pertencido ao assassino de Inês de Castro. Mas, não, apesar de partilharem o mesmo cabelo cor de fogo, a mesma paixão pela vida e a mesma ambição pelo poder, não, Leonor não teria o mesmo destino da sua prima. Seria rainha em vida. Teria o poder nas suas mãos. Casada, mãe de um rapaz, Leonor não se deixa ficar presa nem à vida num paço perdido, nem ao senhor de Pombeiro, seu marido. Parte para Lisboa, onde a sua beleza, inteligência e artes de sedução conquistam o coração de D. Fernando e o ódio das gentes e da nobreza que a apelidam de adúltera. O tom das críticas sobe ainda mais quando corre o rumor de que se tornou amante do Conde Andeiro. Mas Leonor tem um plano e não olhará a meios para o concretizar, nem que para isso tenha de desafiar todo um reino. A autora best-seller Isabel Stilwell traz-nos a fascinante história de Leonor Teles, maltratada pela História, que a apelidou de Aleivosa. Entre as guerras com Castela, intrigas e conspirações familiares, Isabel Stilwell traça o retrato desta mulher, sem medo, que lutou por aquilo em que acreditava. Sobre a autora, Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso. Em abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha, em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa e em 2017 um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1. Um livro muito interessante como todos o que esta autora nos tem trazido, a merecer a vossa atenção. A edição é da Planeta.