Turma Formadores Certform 66

Thursday, June 30, 2016

Intimidades reflexivas - 700

"A maior cobardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la." - Bob Marley (1945-1981)

Wednesday, June 29, 2016

Intimidades reflexivas - 699

“Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender.” ― Alvin Toffler


Tuesday, June 28, 2016

Intimidades reflexivas - 698

“Somos tão fúteis que nos importamos mesmo com a opinião daqueles que não nos importam.” ― Marie von Ebner-Eschenbach (1830-1916), escritora austríaca.


Monday, June 27, 2016

A indiferença

6,00 da manhã. Já o dia tinha rompido há muito. Como habitualmente estava na estrada no meu habitual exercício matutino. A cerca de 2 quilómetros de casa, um pobre ser é atropelado. Indiferente o condutor segue o caminho. Afinal era apenas um gato. Outro atrás abranda para se desviar do corpo mas segue a sua marcha. Afinal era apenas um gato.  O que mais me chocou foi a indiferença com que os poucos que àquela hora andavam na rua nem reparavam no que se estava a passar. Vou-me aproximando rapidamente do local, vejo este ser, que um dia foi ágil e forte, de bela plumagem, e que jazia no asfalto. Aproximo-me dele para o retirar da via. Ainda chego a depositá-lo na berma, parecia-me já morto. Depois verifiquei que estava com ligeiras convulsões, ainda respirava embora a custo. Interrompi a minha atividade para o socorrer. Peguei-lhe cuidadosamente ao colo e trouxe-o para casa. Vi que estava em estado de choque. Àquela hora não havia ninguém para o socorrer. Tentei chegar o mais rapidamente que pude a casa. Ele estava mais fraco e ainda em choque. Começou a perder a vitalidade. Pouco tempo depois morreu. Este ser de bela plumagem, que um dia foi ágil e talvez feliz, jazia aqui ao meu lado. Indiferente ao que o rodeava, ao mundo de que já se tinha libertado. Não sei se tinha dono ou não. Sei apenas que me parecia bem alimentado.  Não sei se foi feliz ou não. Não sei se teve uma vida sofrida ou não. Não sei se tinha nome ou não. Para mim, talvez isto seja até irrelevante. Ele era algo que respeito muito. Uma vida igual a qualquer um de nós. Um ser que nasceu e viveu para glorificar esse mesmo mistério da vida. Morreu vítima da ignomínia humana. Dum ser que como atropelou este animal e o deixou a sofrer, também o faria com algum da sua espécie se o atropelasse. Ou talvez não, porque o receio da tal justiça o assustasse. A mesma justiça que acha que um animal é uma coisa e que não pune estes seres criminosos que se sentem gente apenas por terem um volante nas mãos. Se não fosse assim, talvez a atitude de gente rasteira como esta fosse outra. Se quem o fez está a ler estas linhas, pois fique sabendo que para mim, é apenas um ser ignóbil, rasteiro, um criminoso que anda na estrada. Um ser sem sentimentos e sem moral. Um ser bem menos digno do que aquele a quem tirou a vida. Esse gato é bem mais digno de pena do que você. Estúpido condutor! Este ser é o que de melhor o mundo tem. Bem longe do lixo social que você é. E mesmo que apareça ao volante dum belo carro, usando roupas de etiqueta e da moda, pois nem mesmo assim, o faz melhor. Porque quem chafurda no esgoto, nunca perde o cheiro fétido porque mais perfumes de qualidade que use. Mas este ser que talvez não tenha tido nada de relevante na vida, terá na morte uma sepultura digna. Junto dos meus animais que como ele, são o melhor que tenho. Ele terá o amor de pessoas que não o conheciam, sentirá na sua morte, que há humanos bem diferentes de outros que por aí incomodam o universo. Ele terá aquilo que talvez você, estúpido condutor, não venha a ter, ele terá muito amor na hora da despedida. 

Intimidades reflexivas - 697

"Que belo é ter um amigo! Ontem eram ideias contra ideias. Hoje é este fraterno abraço a afirmar que acima das ideias estão os homens. Um sol tépido a iluminar a paisagem de paz onde esse abraço se deu, forte e repousante. Que belo e que natural é ter um amigo!" - Miguel Torga (1907-1995) in Diário (1935).

Sunday, June 26, 2016

Intimidades reflexivas - 696

"A verdadeira função do homem é viver, não existir." - Jack London (1876-1916)

A dúvida permanece!...

Desde sexta feira última que tenho ido abastecer de comida e água fresca o cachorro e os gatos. Tenho verificado que a comida seca, quer a do cão, quer a dos gatos, por lá vai permanecendo e a húmida desaparece na totalidade. Será que a húmida é comida ou quem a retirar está mais seletivo? Esta é a questão de fundo para a qual não tenho resposta. Hoje o mesmo se verificou. Um dos gatos, aliás uma gata, logo apareceu quase não me dando tempo para repor a comida. O outro, que ainda não sei se é gato ou gata, também apareceu e, depois de uma análise atenta à situação, lá se aproximou e pela primeira vez vi os dois companheiros de desgraça a comerem lado a lado até à saciação. (Ver foto). Coisa impensável até à uns dias em que lutavam pela comida. Depois lá foram. A gata logo apareceu depois com cinco filhotes, se não me enganei no número deles, como para mos mostrar e levá-los a apanharem um pouco de sol. Tudo à distância por causa das dúvidas. Quando me vim embora, ambos ficaram a tratar da sua toilette. O cão, como vem sendo habitual, não apareceu. Pelo menos estes dois gatos, tiveram hoje a sua refeição.

Saturday, June 25, 2016

Intimidades reflexivas - 695

"Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender." - Alexandre Herculano (1810-1877)

Intimidades reflexivas - 694

"Se, por um lado, a democracia conquistou novos espaços dominados anteriormente pelo totalitarismo e pela arbitrariedade, ela tem tendência a tornar-se pouco estimulante em áreas onde existe institucionalizada há dezenas de anos. Como se tudo devesse, constantemente, recomeçar, renovar-se, ser reinventado." - Jacques Delors.

Talvez não tenha sido roubada!...

A comida seca ainda lá estava. A de cão e a dos gatos. A húmida não. Talvez comida por eles, quem sabe. Um dos gatos logo apareceu. Quer mimos e não foge, quase que nem me dá oportunidade para lá deixar a comida que ele avidamente devora. O outro fez a sua aparição também. Mais fugidio, manteve-se a uma distância respeitável. Depois lá veio comer também. (Ver foto). Do cão nem sinal. Pelo menos estes dois tiveram hoje a sua refeição. Valha-nos isso.

Friday, June 24, 2016

E agora, UE?...

O improvável aconteceu. O Reino Unido decidiu pela saída da União Europeia (UE). E agora, UE? Que fazer? Este embaraço começou com a promessa de Cameron em fazer este referendo para apaziguar aqueles, que dentro do seu partido, eram euro-céticos. Pensava que o referendo era um detalhe. Até julgava que iria reforçar a sua posição interna. Não o foi. Cameron teve que se demitir. A primeira grande ironia de tudo isto. Mas há mais. A saída do Reino Unido da UE trará uma forte pressão sobre os trabalhadores ingleses e os seus direitos sociais, algo que passou ao lado da campanha porque era um tema incómodo. A política de emigração alterar-se-à, e já muitos portugueses emigrados estão a ficar preocupados. A ideia de que na última hora o receio da incerteza iria levar a que os ingleses votassem pela permanência, afinal saiu furada. Daqui para a frente, tudo será um imenso mar de incerteza. Mesmo que a permanência vingasse, nada ficaria como dantes. O precedente estava aberto. Outros países já vêm pedindo o mesmo, caso da Suécia e Polónia. Depois há que ver a percentagem da votação. Ela foi significativa nesta eleição. Mas também pode indiciar uma certa volatilidade para futuro. Cameron demitiu-se. E isso pode levar a um outro governo que seja favorável ao regresso à UE. A confusão instalou-se. Mas aqui, nem só ao Reino Unido devem ser assacadas culpas. Há muito que a relação dos cidadãos com a UE se vem degradando. Uma certa sobranceria da UE face aos países membros não é alheia a este sentimento, que os burocratas de Bruxelas tanto tentam negar. Daí à emergência dos nacionalismos vai um passo. Ver o que se está a passar com a Polónia e Hungria, que configuram regimes fascizantes que a UE tenta não ver. O que se passa com a Turquia, futuro membro, e aquilo que foram as cedências da UE à sua política desumana de emigração. Até a França com o cada vez maior apoio que Marine Le Pen vem tendo nas sondagens, são bem o exemplo do que se está a passar. Isto no fundo é o aproveitar a inabilidade e sobranceria que Bruxelas tem tido para com os países membros. A ingerência nas eleições espanholas é um sinal preocupante. Já para não falar na experiência portuguesa que Bruxelas tenta fazer gorar, porque não se devem permitir desvios à linha oficial, ultraliberal e autocrática que esta Europa exibe, não percebendo que estão a criar um ciclo vicioso de que a Europa será a principal vítima. O Eurogrupo, que é um orgão não eleito, vem-se sobrepondo à Comissão e ao Conselho Europeu, no desenho de políticas a esmo que quase sempre são um falhanço nos países onde são implementadas. Portugal é um bom exemplo disto mesmo. Desta caldeirada de interesses, foram-se adensando as nuvens no horizonte, que ninguém parece ter prestado atenção. Agora formou-se a tempestade perfeita. O que virá aí. A libra hoje teve uma desvalorização histórica. A necessidade de injeção de moeda nas economias mundiais começa a ser reclamada. Eventualmente as grandes empresas sediadas no Reino Unido tenderão a sair, deslocando-se para o sítio mais seguro, a inevitável Alemanha, reforçando o seu poderio determinista e acicatando outros países a seguir a experiência britânica. O efeito dominó potencia-se. Poderemos estar na eminência da desagregação da Europa como a conhecemos. Este espaço que, para além de económico, tem sido também um espaço de paz, que tanto tem contribuído para a sua hegemonia, poderá vir a ceder a um tempo onde os conflitos entre as nações sejam a regra, tal como acontecia antes da UE. Lembre-mo-nos do que aconteceu no Kosovo. Assim, esta vitória poderá vir a tornar-se numa vitória de Pirro, onde ninguém ganha. A vida será mais difícil para os britânicos nos próximos anos; a Europa sairá mais enfraquecida com a perda dum membro tão importante; os mercados agitar-se-ão face à incerteza. Como com qualquer seguradora, a partir de agora o prémio de risco será mais elevado. Nesta matéria, o prémio de risco serão as taxas de juro. Logo, países como Portugal, Espanha, Itália, Grécia, países periféricos com economias débeis, e com elevadas dívidas, verão a sua situação agravada. A Holanda com grande exposição ao mercado britânico sofrerá o primeiro impacto. Depois serão as ondas de choque que atingirão os restantes como se de um terramoto se tratasse. Este é um dia triste para a UE e para o Reino Unido. Quando o folclore acabar, a realidade aparecerá nua e crua em toda a sua pujança. Mas este também é uma momento de aprender com os erros. Se a UE não for capaz de tirar ilações de tudo isto, devolver democracia aos seus estados membros, readquirir a confiança dos cidadãos, pois então, estaremos perante um verdadeiro requiem pela Europa. Será o fim dum belo sonho de paz, prosperidade e solidariedade. Afinal, tudo aquilo que esta UE tomada por ultraliberais, sempre negou. Se assim continuar, este será, seguramente, o princípio do fim.

Intimidades reflexivas - 693

"Mais se aprende na leitura meditada de um só livro, de que no folhear, levianamente, milhares de volumes." - Júlio Dinis (1839-1871)

A dúvida existencial!...

A comida seca ainda havia. A outra não. Comeram-na ou foi roubada? A questão por responder. Seja como for, abasteci os recipientes. Deitei-lhes água fresca, porque a que tinham era quase nenhuma e fétida. (Ver foto). Um dos gatos veio comer. Comeu rápido e não quis ficar na fotografia. Do outro gato e do cão, nem rasto. Fica o benefício da dúvida.

Thursday, June 23, 2016

E viva o São João!...

Aí está finalmente. A noite mais longa do Porto vai chegar daqui a poucas horas. O São João tão festejado e icónico do norte, especialmente do Porto. Embora se celebre em várias regiões do país, é no Porto que ele assume mais tradição. Onde é mais castiço. Com o manjerico - de quadra a preceito - e a cidreira, coisas que ainda vão resistindo; com o alho porro que teve menos sorte e foi substituído pelo martelinho de plástico; das rugas e marchas sãojoaninas de arco e balão, hoje já um pouco em deduzo; de tudo isto, lá se vai fazendo o São João. (Não sou muito dado a festas populares, mas reconheço que o São João foi a única festa que sempre me atraiu.) Desde a minha juventude até aos dias de hoje é para mim a festa popular por excelência. E quem passar pelas zonas típicas da cidade, como as Fontainhas, para além da magnífica vista, não deixará de mergulhar naquilo que o Porto tem de mais típico, as suas gentes. Toda a zona histórica do Porto é festa. Do cheiro da sardinha assada e do pimento, salpicado aqui e ali por outras iguarias, assim se vai celebrando o São João no Porto. Do belo fogo de artifício até aos coloridos e luminosos balões que pintam os céus noturnos. Do casario dos bairros mais tradicionais, às ruelas e vielas de antanho, o Porto veste-se de festa até o dia romper. E se é bom ver e, sobretudo, participar nos folguedos, também não deixa de ser menos curioso observar os foliões mais retardatários, ensonados e até com um pouco de álcool à mistura, a encaminharem-se para casa. 'Os arrolados' como noutro tempo se chamavam e que era um outro espetáculo dentro do espetáculo que é o São João. Pois tudo isto acontecerá dentro de poucas horas. O Porto pinta-se das suas cores mais alegres e garridas e sai à rua sem destino e sem amanhã. É a farra até que o corpo aguente. Algo de muito típico que anualmente vai colorindo a velha cidade do Porto. Bom São João a todos!...

Wednesday, June 22, 2016

Intimidades reflexivas - 692

"Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos de classificar a importância dos homens deduz-se do valor dos actos que eles praticam, das ideias que difundem e dos sentimentos que comunicam aos seus semelhantes." - Ramalho Ortigão (1836-1915)

Tuesday, June 21, 2016

Lua de verão

Madrugada ainda. 4,30 horas. Muitos dormiam, outros não. No céu a lua alaranjada brilhava. Este ano a entrada do verão deu-se com lua cheia. Algo que acontece raramente. Desta vez foi assim. Um momento lindo a que poucos tiveram o privilégio de assistir...

Intimidades reflexivas - 691

“Não existem ideias prematuras, existem momentos oportunos pelos quais é preciso saber esperar.” ― Jean Monnet (1888-1979)

Intimidades reflexivas - 690

"Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia para mudar." - Francis Bacon (1561-1626)

Monday, June 20, 2016

O verão aí está!...

Hoje chega o verão, 20 de junho. Este é o dia do início do verão em 2016. Esta data é determinada pelo ocorrência do solstício de verão. Este ano o solstício do verão acontece a 20 de junho, às 22h34. O verão chega assim a Portugal em 2016 pela noitinha. O verão termina depois em setembro, dando lugar ao outono. O verão acaba a 22 de setembro, pelo início da tarde: às 14h21. Até lá, é tempo de se começar a pensar nas merecidas férias. 

O paradoxo da incerteza

Aí está uma semana decisiva para a União Europeia (UE), logo para Portugal também. É a semana que pode dar o sim ao 'Brexit' - a saída da Grã-Bretanha da UE - num processo de que apenas se advinham contornos, porque certezas não as há. E também o período em que se perfilam as eleições na Espanha com o cortejo de incertezas que implica. Sobre o 'Brexit' é o primeiro caso da saída dum país da UE, caso seja essa a decisão. (Embora todos saibamos que a Grã-Bretanha nunca foi um parceiro comprometido, tendo sempre um pé dentre e outro fora). A saída implicará tempos difíceis para os britânicos, (embora minorados por não pertencerem à zona euro), mas para a UE também o serão. Poderá ser o princípio do fim, se vier a acontecer um efeito dominó, como muitos pretendem fazer crer. Países com forte exposição ao Reino Unido - caso da Holanda, Bélgica e Itália - poderão ser, e serão seguramente, aqueles que primeiro vão sentir o impacto. Depois, e como normalmente acontece, os países mais periféricos, com economias mais débeis, caso de Portugal, Espanha, Grécia, não deixarão se sentir as réplicas que este terramoto político certamente irá causar. E chegados aqui, será bom que nos questionemos sobre o porquê de tudo isto. Desde logo pela ligeireza da direita conservadora britânica que, para se perpetuar no poder, acabou por prometer um referendo à permanência da Inglaterra na UE, pensando que facilmente controlaria a situação. E, como vemos, não está a ser capaz, e caso o 'Brexit' vença, o governo cairá com certeza. Depois, convém saber porque é que os britânicos não querem continuar. E aqui é fácil de ver, porque é um sentimento que varre outros países, a que Portugal não fica alheio. A hegemonia ronceira e bafienta duma Alemanha que quer ser líder europeia. A mesma ambição que noutros tempos mergulhou esta mesma Europa na escuridão. E nós somos um bom exemplo disso mesmo. Quando vemos uma UE a discutir décimas sobre o défice - que resultou da aplicação das políticas que nos foram impostas - e se deixa de lado, questões como as dos refugiados que povoam o fundo do Mediterrâneo numa das maiores catástrofes humanitárias deste século; quando vemos uma UE que deveria ser solidária, amiga e cooperante, deixar que se ergam muros um pouco por todo o lado, quando na sua génese o seu derrube era a bandeira; a mesma Europa que com atitudes destas, acaba por pôr em causa as democracias, e por outro lado, permite e apoia regimes fascizantes como o são na Polónia, Hungria e Estónia; é altura de nos interrogar-mos afinal que Europa somos? Quando o presidente da Comissão - Jean-Claude Juncker - acha que as sanções não se aplicam aos grandes países porque são grandes e têm um tratamento especial; quando vemos o presidente do Eurogrupo - Jeroen Dijsselbloem - tratar com alguma sobranceria, para não dizer paternalismo, casos como a situação em Portugal, ele que até é um socialista (?); quando essa mão pesada vem dum organismo que nem sequer foi eleito; tudo isto é um caldo que só pode trazer a desunião entre os estados membros. Quando se acha que a experiência portuguesa não pode dar bons frutos para evitar efeitos de contágio, - que podem acontecer em breve em Espanha -, já pouco há a dizer. Quando ventos, que podem ser de mudança, sopram fortes no país vizinho, e que até motivam o distender a mão pesada, que será seguramente aplicada caso a esquerda vença, são bem exemplo do cancro ultraliberal - com apoio dos socialistas - está a minar a Europa. Longe vão os tempos da Europa solidária, sonhada por Jean Monet, desenhada por Robert Schuman e consolidada por Jacques Delours, tendo sido tomada por um grupo de burocratas que fazem de Bruxelas o seu quartel geral e decidem o destino dos povos desde os seus gabinetes alcatifados sem sequer conhecerem a realidade. (Veja-se a punição pública, que se pretendeu exemplar, sobre a Grécia, humilhando um povo que deu a democracia ao mundo, apenas para servir de exemplo). A UE foi um sonho de paz para a Europa e o seu fim poderá significar o regresso de alguns nacionalismos que afogarão o espaço europeu, de novo, no obscurantismo. Esses nacionalismos estão bem visíveis, e são tolerados dentro na UE, num dos maiores arremedos dos últimos tempos às democracias. Esses excessos estão bem patentes naquilo que se passou a semana passada na Grã-Bretanha. Em nome do 'Brexit' se matou e morreu numa atitude impensável e bem longe dos padrões europeus, da Europa evoluída, culta e civilizada. Jo Cox pagou o preço da intolerância, do radicalismo que inunda esta Europa sem que, aparentemente, ninguém faça nada para o evitar. Se a direita ultraliberal anda por aí a inquinar a União, é verdade que, também os socialistas têm dado a sua benção, não percebendo que se a UE se desintegrar, eles serão as primeiras vítimas. Não sei se este é o requiem anunciado para a Europa, mas aconteça o que acontecer com o refendo inglês, nada ficará como dantes neste paradoxo da incerteza para que a Europa foi atirada..

Intimidades reflexivas - 689

"Os homens distinguem-se entre si também neste caso: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam." - Lev Tolstoi  (1828-1910) in 'Cartas'.

Sunday, June 19, 2016

Intimidades reflexivas - 688

"Futebol é mais importante das coisas menos importantes." - Arrigo Sacchi (treinador italiano).

O expectável aconteceu!...

Como ontem afirmei, a quantidade de ração que o meu amigo Bruno Alves Ferreira deixou era um convite ao roubo. O roubo existiria de qualquer modo, convenhamos, mas a grande quantidade de comida seca potenciava o facto. E assim aconteceu. Quando lá cheguei tudo estava vazio, e a distribuição dos recipientes dava bem a perceber que quem veio não se queria demorar muito no local. (Ver foto). A comida dos gatos lá estava, porque não interessava a quem a rouba ou, porque simplesmente, não deu ainda com ela. Um dos gatos logo veio a correr ter comigo para a refeição. Pelo menos este, ficou saciado. O outro espreitava à distância mas não interveio. Pareceu-me que não estaria com fome. Do cão nem rasto. Talvez nestes dias ele nem apareça. Já deve ter percebido que não teria nada para comer. Assim vai esta saga sem fim à vista. Como gostaria de morar mais perto, como já aconteceu vai para um par de anos, e ter alguma disponibilidade, que haveria de estar mais próximo e atento a esta situação. Como tal não acontece, só me resta ter a esperança de que um dia isto terá um fim.

Saturday, June 18, 2016

Intimidades reflexivas - 687

"Amo a humanidade, mas, para minha surpresa, quanto mais gosto da humanidade em geral, menos carinho me inspiram as pessoas em particular." - Fiodor Dostoievsky (1821-1881)

Ainda havia comida!...

Fui informado esta madrugada pelo meu amigo Bruno Alves Ferreira, que tinha lá passado, - quando vinha do emprego -, para deixar alguma ração. Fiquei na expectativa para ver se ela ainda lá estava quando lá fosse. E, de facto, ainda lá havia muita comida seca. De madrugada parece que o 'cavalheiro' não vai lá. Um dos gatos, que habitualmente me espera, lá apareceu logo para comer. (Ver foto). Comeu o que lhe apeteceu. Só depois de ele acabar me vim embora. (Já agora, informo que a ração de gato acabou ou foi retirada. Não tenho ração de gato, assim se alguém puder lá passar e levar alguma seria bom. Ela está oculta no mesmo local onde alimentamos o cão. É fácil de encontrar). Verei se amanhã, a comida resistiu ou não. Já agora, queria dizer ao Bruno que, na minha modesta opinião, deixou muita ração. Assim, mais facilmente ela será roubada. Mais vale deixar menos e ir lá com mais regularidade. Sei que não é fácil. Cada um tem a sua vida. Mas aqui fica a nota.

Friday, June 17, 2016

Intimidades reflexivas - 686

"Na natureza nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma." - Antoine Lavoisier (1743-1794)

Histórias com valor

Ele adotou um labrador e recebeu uma carta misteriosa. Quando ele a lê não consegue aguentar as lágrimas… Era um dia feliz para o homem que ia adotar Reggie, um labrador preto. Ele estava muito contente por trazer para casa um novo companheiro de quatro patas. Mas quando já ia embora a equipa do abrigo deu-lhe uma carta que o deixou muito comovido.

“Para quem ficar com o meu cão:

Bem, não posso dizer que estou feliz por estares lendo isto (…) Nem estou feliz por escrevê-lo. Se estás lendo isto, significa que foi a última viagem de carro com o meu labrador depois de o deixar no abrigo. (…) Então deixa-me falar sobre o meu labrador, na esperança de te ajudar a criar laços entre vocês os dois. Primeiro, ele adora bolas de ténis (…) Não interessa para onde as jogues, ele vai correr atrás delas, por isso tem cuidado – não o faças perto de estradas. Eu fiz esse erro uma vez, e quase lhe custou a vida”. “Quanto às ordens (…) O Reggie sabe as óbvias – ‘senta’, ‘fica’, ‘vem’, ‘rebola’. Ele sabe o significado de ‘bola’, ‘comida’, ‘osso’ e ‘biscoito’ como ninguém. Eu treinei o Reggie com algumas recompensas de comida. Nada lhe chama mais a atenção do que pequenos pedaços de cachorro quente. Horário de alimentação: duas vezes por dia, a primeira pelas sete da manhã, e depois às seis da tarde”. “Reggie odeia ir ao veterinário. Boa sorte a tentar colocá-lo no carro – Eu não sei como é que ele sabe quando está na hora de ir ao veterinário, mas ele sabe. Por fim, dê-lhe tempo (…) Ele ia comigo para todo o lado, por isso, por favor, incluí-o nos teus passeios de carro diários, se for possível. O nome dele não é Reggie (…) quando o deixei no abrigo, disse que o nome dele era Reggie (…) não conseguia aguentar dizer o 
nome real. Para mim, era como se o fim tivesse chegado (…) admitir que nunca mais o iria ver. (…) O nome real é Tank. Eu disse ao abrigo que ninguém podia adotar o ‘Reggie’ até receberem a ordem do meu comandante. Os meus pais morreram, não tenho irmãos nem ninguém com quem pudesse deixar o Tank… e era o meu único pedido para o exército aquando da minha ida para o Iraque, que eles fizessem uma chamada telefónica para o abrigo… em caso de… para dizer que o Tank poderia ser colocado para adoção”. “O amor incondicional de um cão foi o que eu levei comigo para o Iraque como inspiração (…) Espero que o tenha homenageado com o meu serviço para com o meu país e para com os meus companheiros. Eu parto esta noite e tenho de deixar esta carta no abrigo. Mas acho que não me vou despedir do Tank outra vez. Eu chorei muito a primeira vez. Talvez vá espreitá-lo e ver se ele finalmente conseguiu colocar a terceira bola de ténis na boca. Boa sorte com o Tank. Dê-lhe uma boa casa, e um beijo de boa noite extra – todas as noites – por mim.

Obrigada, Paul Mallory”.

De acordo com um usuário, quem adotou o cão sabia muito bem que Paul Mallory tinha morrido no Iraque no mês anterior e tinha recebido a Estrela de Prata por ter sacrificado a vida por três companheiros. É comovente o amor incondicional que Paul sentia pelo cão. Mesmo depois de partir, deixou uma carta para se certificar que Tank era bem cuidado.

Partilha e dá a tua opinião: farias o mesmo pelo teu companheiro de quatro patas?

Thursday, June 16, 2016

Intimidades reflexivas - 685

"Existem momentos na vida, em que as palavras perdem o sentido ou parecem inúteis e, por mais que se pense numa forma de empregá-las, elas parecem não servir. Então a gente não diz, apenas sente." - Sigmund Freud (1856-1939)

Wednesday, June 15, 2016

Intimidades reflexivas - 684

"Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei." - Lord Byron (1788-1824)

Tuesday, June 14, 2016

Intimidades reflexivas - 683

"Os livros são os melhores amigos, mas são silenciosos, o que é uma das suas grandes vantagens." — Rei D. Manuel II de Portugal (1889 - 1932)

Intimidades reflexivas - 682


"Errar é humano... perdoar é canino." - Marcel Benedeti.

Monday, June 13, 2016

No 128º aniversário de Fernando Pessoa

Recordando Fernando Pessoa no dia do seu nascimento (13 de Junho de 1888). "Não há Portugal: há uma mistura ignóbil de "estrangeiros do interior" (...) a governar-nos e a estropiar-nos o resto que somos". (...) "Vivemos como portugueses? Como vivemos, se não somos governados por homens orientados portuguesmente? Como, se são estrangeiras as ideias que nos "orientam"? Como, se de independência nacional temos apenas o nome e o espectro da cousa?" - Fernando Pessoa "Páginas de Pensamento Político (1910-1919)", Europa-América.

Intimidades reflexivas - 681

"Tudo se deveria tornar o mais simples possível, mas não simplificado." - Albert Einstein (1879-1955)

Sunday, June 12, 2016

Intimidades reflexivas - 680

"A vida é breve, a arte vasta, a ocasião instantânea, a experiência incerta, o juízo difícil." - Hipócrates (460 a.C.-370 a.C.)

Inacreditável!...

Vou dar de comer ao cachorro e aos gatos desde sexta feira última. Sempre que lá cheguei a comida tinha desaparecido duma forma ignóbil. Hoje não foi exceção. A disposição dos recipientes, mostra bem a pressa com que esta foi retirada. Apenas um dos gatos lá estava à minha espera, miando estridentemente de fome. (Ver foto). Quase não me deixando colocar a comida nos recipientes. Ainda lá fiquei cerca de meia hora para que ele comesse tudo aquilo que desejasse. Já no alto dum poste, uma gaivota, das muitas que por lá andam, se perfilava para o repasto. Ninguém lá foi deitar comida seca conforme pedi. Basta ver a posição do recipiente azul onde habitualmente lá a colocamos. Sei que nem eu, nem o Bruno Alves Ferreira podemos fazer tudo. Há pessoas que habitam bem perto do local, que me dizem que apoiam estes animais, mas parece-me que isso não passa apenas de boa intenção. Não basta vir para os espaços que a internet nos disponibiliza, dizer que se é amigo dos animais. Isso não os alimenta, nem conforta. É preciso ação, ir para o terreno e perceber que, esses pobres seres dependem de nós. Já basta a vida miserável que têm. Algumas dessas pessoas moram bem perto do local. Se todos, numa escala que pode ser acordada, tivéssemos uma presença mais efetiva, talvez quem rouba a comida não se sentisse tão à vontade para tão hedionda ação. Mas isso depende de vontades que vão para além da nossa zona de conforto e dos teclados dos computadores. Aqui fica, uma vez mais, o meu apelo. Ajudem esses infelizes que nada têm e ainda são espoliados por mão criminosa da ajuda que lhe damos. Já agora, para começar, se pudessem ir lá e levarem um pouco de comida seca agradecia. Não tinha nenhuma comigo. Obrigado a todos e reflitam sobre o que é ser defensor da causa animal. O auto elogio é sempre fácil. A ação no terreno é bem mais complicada.

Saturday, June 11, 2016

Intimidades reflexivas - 679

"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje — tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara —, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto." - Bernardo Soares um dos heterónimos de Fernando Pessoa.

Outra vez!...

De novo! A comida toda roubada é o cenário com que me deparo quase sempre que vou dar de comer ao cachorro. (Ver foto). Nem seca, nem húmida. Tudo vazio. Quando lá cheguei apenas um dos gatos, o que ultimamente me tem esperado, foi a única visita que tive. Logo veio comer. Fiquei lá até ele comer tudo o que lhe apetecia. Depois foi-se embora. E eu também. De coração apertado porque bem sei que, quando o cão lá chegar ou o outro gato, já a comida terá sido levada. Algo que se repete amiúde. Não sei até quando!...

Friday, June 10, 2016

10 de Junho

'A 10 de Junho de 1580 morria o corpo de Luís Vaz de CAMÕES, que foi sepultado só Deus sabe onde. O sumo poeta lusitano escapava à ignomínia de ver a sua Nação, que tanto exaltara, submetida ao arbítrio de monarca estrangeiro. Camões morria muito pobre, esquecido e triste, por ver que veio "Cantar a gente surda e endurecida."/ " O favor com que mais se acende o engenho/ Não no dá a pátria, não, que está metida/ No gosto da cobiça e na rudeza/ Duma austera, apagada e vil tristeza". Mas não pôde o poeta deixar de sofrer a grande catástrofe da derrota de Alcácer Quibir, ocorrida 22 meses antes. O suposto túmulo de Camões existente no Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Lisboa, deve ser um cenotáfio - túmulo vazio. Um cenotáfio não encerra restos mortais, mas pode descerrar a alma eterna que imortalizou a sua Pátria numa obra de valor e significado universais. Enquanto houver "Os Lusíadas" e uma História Lusa honesta e verídica, Portugal nunca morrerá, venha quem vier: a União demoníaca, o Regime estrangeiro, a "Crise", Mamona ou o próprio Satanás. Camões, a Língua Portuguesa e o Povo Português, nos protegerão sempre. Logo, fazer do dia 10 de Junho o dia de Portugal em toda a sua extensão mundial, é uma ideia brilhante que iluminará a nossa Fé e a nossa Esperança. Requiescat Ludovicus In Pace. Requiescamus nos etiam in Pace. Nunca te esqueças, haja o que houver, de que és PORTUGUÊS!'
J. R.

Intimidades reflexivas - 678

"O importante não é a casa onde moramos. Mas onde, em nós, a casa mora." - Mia Couto

Havia alguma coisa!...

Ainda havia alguma coisa! Comida seca. Húmida nenhuma. Seja como for, se ele aparecesse entretanto, tinha que comer. Pus-lhe água fresca. Lavei o recipiente. Deixe lá bastante comida húmida. Logo um dos gatos apareceu. Fiquei lá ainda algum tempo para ele acabar de comer. (Ver foto). Saciou-se até não querer mais. Não vi o outro gato, nem o cão. Espero que apareçam depressa para irem ainda a tempo de comer.

Intimidades reflexivas - 677

"Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem." - Padre António Vieira (1608-1697)

Thursday, June 09, 2016

Intimidades reflexivas - 676

"A perfeição não está em fazer coisas extraordinárias mas fazer coisas vulgares duma forma extraordinária." - Provérbio japonês.
...
"Perfection is not doing extraordinary things but to do ordinary things in an extraordinary way." - (Japanese proverb).

Wednesday, June 08, 2016

Intimidades reflexivas - 675

"Se o amor vos faz sofrer, amai ainda mais. Morrer de amor é viver!" - Victor Hugo (1802-1885) in 'Os Miseráveis'.

Tuesday, June 07, 2016

Intimidades reflexivas - 674

"Os empréstimos em Portugal constituem hoje uma das fontes de receita, tão regular, tão indispensável, tão sabida como o imposto. A única ocupação mesmo dos ministérios era esta - cobrar o imposto e fazer o empréstimo. E assim se havia de continuar..." - Eça de Queiróz (1845-1900) in 'Os Maias'.

Monday, June 06, 2016

Intimidades reflexivas - 673

"Quando o Homem desperta para um grande sonho e acredita nele com toda a força da sua alma... todo o universo conspira a seu favor." – Goethe (1749-1832)

De regresso aos Santos Populares

Está a chegar o São João e o Santo António está aí à porta. É altura de inaugurar a cascata sanjoanina que habitualmente se faz cá em casa. Longe do brilho da minha meninice, - quando o meu avô e padrinho -, lá começava a construí-la. Nessa altura, era um prodígio de perfeição. Muito grande, - enorme para uma criança como eu era nessa época -, que me retinha a contempla-la. Hoje, para além da tradição, tentamos recriar esse espírito com a nossa afilhada. Os bonecos que aqui aparecem foram-me dados pelos meus avós e pais, - quando tinha precisamente a idade que ela tem hoje (4 anos) e que ainda resistem ao tempo, pelo menos, alguns deles -, confesso, que hoje vi o brilho nos seus olhos semelhante àquele que eu tinha nesses idos já longínquos de criança. Aqui ficará até que São Pedro lhe ponha termo. A Inês hoje inaugurou-a solenemente, e como foi bom vê-la a mirar e remirar tudo, a fazer pergunta, a maravilhar-se com os enfeites. Tudo a preceito, com amor e carinho, tendo sempre como objetivo a celebração da meninice da minha afilhada. Hoje foi o dia da inauguração, (e a viagem às minhas memórias), englobando todos os que fizeram tudo para que eu fosse uma criança feliz. Tal como hoje o fazemos para que a Inês se sinta muito alegre. E ela assim ficou. Foi para a escola a falar da cascata. Uma alegria que atravessa os tempos, sempre através dos olhos das crianças. 

Intimidades reflexivas - 672

"A felicidade não depende do que nos falta mas do bom uso do que temos." - Thomas Hardy (2 de Junho de 1840 - 11 de Janeiro de 1928)

Sunday, June 05, 2016

Intimidades reflexivas - 671

"Não desisto de ser criança, é o que me vale." - Miguel Torga (1907-1995)