Wednesday, August 31, 2016
Tuesday, August 30, 2016
Rituais infernais!...
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Como é isto possível?...
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Como vem sendo normal!...
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Monday, August 29, 2016
Fim de férias
Sunday, August 28, 2016
Igual!...
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Saturday, August 27, 2016
Hoje é dia de jejum!...
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Friday, August 26, 2016
Thursday, August 25, 2016
Sempre igual!...
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Wednesday, August 24, 2016
À memória da Tuxa - Dois anos depois
Tuesday, August 23, 2016
Intimidades reflexivas - 750
Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida
- ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números,
e pontes, e semideuses que se oferecerão
para levar-te além do rio;
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o.
Nietzsche (1844-1900)
Mais do mesmo!...
Voltou a acontecer. Mais do mesmo! Quando fui alimentar o cachorro nada existia. Nem ração, nem comida húmida. (Ver foto). O ladrão ainda foi ver se tinha ração, mas nada. (Basta ver a posição das asas do recipiente azul à esquerda da foto). Dos gatos e do cão, nem rasto. Um dos trabalhadores que estão a fazer trabalhos de manutenção numa das empresas, disse-me que já não vê os gatos vai para duas semanas. Que provavelmente já lá não estão. Quanto ao cão, aparece lá por volta da hora de almoço, como habitual, para ver se os trabalhadores lhe dão algo. Só que os trabalhadores estão de férias e a comida que levo - que é bastante - é retirada antes de ele por lá passar. E ele diz-me que acha curioso nunca ter visto lá a pessoa em causa. (Quanto aos gatos, sobretudo os filhotes, gostava de perguntar ao Bruno Alves Ferreira, se chegou a retirá-los de lá, Se não, eles parece que já desapareceram. Só espero que não estejam por aí em sofrimento). Uma iniquidade sem fiz à vista e para a qual não tenho solução.
Monday, August 22, 2016
Intimidades reflexivas - 749
"Meu Senhor... Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizer mentiras para ganhar o aplauso dos débeis. Se me dás fortuna, não me tires a razão. Se me dás êxito, não me tires a humildade. Se me dás humildade, não me tires a dignidade. Ajuda-me sempre a ver a outra face da medalha, não me deixes culpar de traição a outrem por não pensar como eu. Ensina-me a querer aos outros como a mim mesmo. Não me deixes cair no orgulho se triunfo, nem no desespero se fracasso. Mas antes recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo. Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de baixeza. Se me tiras o êxito, deixa-me forças para aprender com o fracasso. Se eu ofender a alguém, dá-me energia para pedir desculpa, e se alguém me ofende, dá-me energia para perdoar. Senhor... se eu me esquecer de ti, nunca te esqueças de mim!" - Mahatma Gandhi (1869-1948)
Sunday, August 21, 2016
Como de costume!...
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Saturday, August 20, 2016
Mais uma vez!...
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Friday, August 19, 2016
Dia Mundial da Fotografia
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Fontes: Wikipédia e Calendarr
A chuva que chega
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Intimidades reflexivas - 746
"Se a única coisa que oferecerem às pessoas for tele-lixo e omitirem que existem outras coisas, elas acreditarão que não existe mais nada para lá do lixo. Nestes momentos, a audiência é a rainha e por causa dela é lícito uma pessoa até matar a avó. Os meios de comunicação têm grande parte da responsabilidade nisto, embora seja necessário perguntar quem move os seus fios. Por detrás há sempre um banco ou um governo. Um jornal independente? Uma rádio livre? Uma televisão objectiva? Isso não existe. Essa mistura, o tele-lixo e os meios de comunicação dependentes, provoca que a sociedade esteja gravemente doente." - José Saramago (1922-2010), in 'El Diario Montanés (2006)'
Thursday, August 18, 2016
"Prometo Perder" (excerto) - Pedro Chagas Freitas
"O mais doloroso nem é saber que levas outra pessoa para a cama. Estou-me, se queres que te diga, realmente nas tintas para isso. O mais doloroso é saber que tens outros ombros para pousar a cabeça.
Fomos felizes tantas vezes, já te disse. E no entanto quando olho para trás entendo com nitidez que o que mais fica, o que mais nos fica, é a dificuldade e o que fizemos com ela. E foi aí, quando algo faltava, que nunca nos faltou nada. Quando dói o que não se consegue é só o amorque consegue.
O que junta as pessoas é aquilo que se consegue quando dói o que não se consegue.
Amar é também uma questão de confiança: da confiança que nos dá. Alguém que se sente amado, verdadeiramente amado, é alguém indestrutível. Sente em si uma força imparável, um herói por dentro de si. Contigo nada temia, contigo tudo era ultrapassável. Até que chegou a preguiça.
O que junta as pessoas é conseguir reagir quando chega a preguiça.
Fomos desaparecendo. Cada vez mais confortáveis e cada vez mais distantes. O conforto afasta, repele: integra. E o amor não é para ser integrado. E agora és de outra pessoa e eu não sou de ninguém. Talvez um dia consiga voltar a dormir com alguém, voltar a entregar o meu corpo a alguém. Mas as minhas lágrimas dificilmente deixarão de ser tuas."
_________________
in "Prometo Perder", o meu novíssimo livro
Pode encontrar a obra nos locais habituais ou encomende imediatamente o seu exemplar autografado aqui:
Mais seletivo!...
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Wednesday, August 17, 2016
Tuesday, August 16, 2016
Bill Evans (1929-1980)
William John "Bill" Evans nasceu em Plainfield a 16 de agosto de 1929 - passam hoje 87 anos - e morreu em Nova Iorque a 15 de setembro de 1980. Foi considerado um dos mais importantes músicos de jazz da história, sendo até hoje uma das referências do piano de jazz pós-50. Era um pianista famoso, pela mão do qual eu viria a entrar nas coisas do jazz, juntamente com um outro grande pianista, Chick Corea. O seu uso da harmonia impressionista, as suas interpretações inventivas do repertório tradicional de jazz e as suas linhas melódias sincopadas e polirrítmicas influenciaram toda uma geração de pianistas, incluindo Herbie Hancock, Denny Zeitlin, Chick Corea e Keith Jarrett. O seu trabalho continua a influenciar jovens pianistas como Fred Hersch, Esbjörn Svensson, Bill Charlap e Lyle Mays, e músicos que tocam outros instrumentos, como o guitarrista John McLaughlin. Como atrás disso, com ele entrei no universo jazzístico donde nunca mais saí. O álbum que me convenceu da sua arte maior chama-se 'You Must Believe In Spring' e foi editado em 1977. A partir daqui, os meus gostos musicais nunca mais foram os mesmos.
No aniversário de António Nobre (1867-1900)
António Pereira Nobre nasceu no Porto a 16 de agosto de 1867 - passam hoje 149 anos - e viria a falecer na Foz do Douro a 18 de março de 1900, mais conhecido como António Nobre, foi um grande poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português. A sua principal obra, Só (Paris,1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjectivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu com apenas 32 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose.
Mais do mesmo!...
Quando cheguei ao local onde alimento o cachorro ia sem expectativas. E é melhor assim. Como vem sendo hábito, nada existia. Nem ração, nem comida húmida. Logo a gata apareceu, mas mantendo uma distância respeitável. Miou como a saudar a minha presença, mas manteve-se afastada. Enquanto abastecia os recipientes, ela aproximou-se mas logo fugiu. Anda visivelmente assustada. Depois de colocar a comida nos recipientes, fui à sua procura. Estava mais à frente a ver o que acontecia. Fui chamando-a para o local e ela foi-se aproximando. Estava com fome nitidamente. Lá veio comer, mas para isso, tive que me afastar um pouco. (Ver foto). Comeu até que uma camioneta chegou, provavelmente para deixar lixo, e ela fugiu. Ficou mais à frente, talvez ainda volte, se a comida não tiver sido roubada entretanto. Dos filhotes nem vê-los. Penso que já foram retirados dali. Talvez por isso, o seu receio das pessoas. O outro gato também deixou de andar por ali. O cão não apareceu. Veremos nos próximos dias o que acontece.
Monday, August 15, 2016
Sunday, August 14, 2016
Roubo pela metade!...
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"Prometo Perder" (excerto) - Pedro Chagas Freitas
(carta de uma criança ao mundo)
Quando leres estas palavras provavelmente já eu estou na casa do Zé, o do 11º andar, aquele que está sempre com macacos no nariz mas não deixa de ser o meu melhor amigo. Os adultos ligam a coisas ridículas como macacos no nariz. Dizem que fica mal e essas tretas todas. Ainda bem que eu já passei essa fase. Agora gosto é de brincar.
Acho que gostar de brincar é uma prova de maturidade (é assim que se diz, não é?).
Quanto mais se brinca mais se ri. E se estivermos aqui para rir mais vale não estarmos, digo eu, que sou apenas uma criança e ainda não sei nada da vida. Hoje já me ri muito, e só por isso já valeu a pena acordar. Eu adoro acordar. É uma das melhores coisas do mundo. Estamos ali parados, de olhos fechados, e tudo está a acontecer lá fora. Há a escola toda para aprender, os amigos todos para falar, o recreio inteiro para correr, os pais inteiros para abraçar. E nós ali, quietos, de olhos fechados. Sem apreciar nada daquilo. Que seca. Eu gosto é de acordar.
Acho que gostar de acordar é uma prova de maturidade (é assim que se diz, não é?).
O mais incrível nesta coisa de viver é que acontece todos os dias.
Acho que gostar de viver todos os dias é uma prova de maturidade (é assim que se diz, não é?).
Sou o mais rápido abraçador cá de casa. Fizemos o teste há uma semana e eu ganhei. Demorei menos de três segundos desde a cama até ao abraço da minha mãe. O meu mano demorou mais dois segundos. Também é bom, claro, até é normal que demore mais, ele já está a ficar velhote, vai fazer dez anos em Novembro. Às vezes penso na velhice e acho que deve ser uma coisa fixe. Os velhotes sabem tanta coisa e já não precisam de ir à escola. Podem passar o dia a brincar, e se isso não é uma das maiores sortes do mundo então eu não percebo nada de vida nem de sorte.
O avó Manel é o velhote mais lindo de todo o universo. Vai comigo ao parque e nem se chateia que eu fique lá duas ou três horas. Só fica a olhar para mim, com um sorriso que não passa, e vai-me acenando com uma mão e limpando com a outra uma ou outra lágrima que lhe cai. Parece que as memórias fazem chorar, e os velhotes têm mais memórias do que sonhos. Deve ser essa a parte pior de ser velho, mas tem de ser. Se não existissem coisas que têm de ser nunca aconteceriam coisas que nós adorámos que fossem. Por exemplo, se eu não tivesse de ir para a escola nunca teria conhecido os melhores amigos do mundo, já viste?
Acho que gostar do que tem de ser é uma prova de maturidade (é assim que se diz, não é?).
Quando leres estas palavras provavelmente já eu estou na casa do Zé, o do 11º andar, aquele que está sempre com macacos no nariz mas não deixa de ser o meu melhor amigo. E tu: com quem vais estar a rir?
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in "Prometo Perder", o meu novíssimo livro
Pode encontrar a obra nos locais habituais ou encomendar imediatamente o seu exemplar autografado aqui:
http://www.pedrochagasfreitas.com/livros/prometo-perder/
(imagem: Jake Olson)
Saturday, August 13, 2016
Intimidades reflexivas - 742
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Normal!...
Tudo estava normal no local onde alimento o cachorro. Havia muita comida seca, o que significa que o meu amigo Bruno Alves Ferreira por lá passou. Mas os recipientes estavam muito sujos e a água suja e fétida. (Ver foto). Se lá vão deixar comida, também podiam lavar os recipientes de vez em quando. Não que me importe de o fazer, mas se todos nos ajudar-mos uns aos outros tudo é mais fácil. Seja como for, lavei os recipientes e abasteci-os de novo. E água fresca também. O cão não apareceu, os gatos também não. Quanto aos filhotes não vi nenhum. Não sei se lhes aconteceu algo. Espero que não.
Friday, August 12, 2016
Thursday, August 11, 2016
Um país em cinza
A manhã apareceu lenta, como se o dia se recusasse a aparecer e ver a desolação que enfrentaria. Nuvens de poeira cobrem quase tudo. Uma certa neblina feita de fuligem obscurece a luz. Um cheiro acre a queimado, a cinza, não deixa dúvida do que se está a passar. A respiração é por vezes difícil. Apesar de temperaturas mais baixas, apesar de um vento mais fresco, as chamas que incendeiam Portugal recusam-se a ceder. Depois de terem devorado tudo à sua passagem assassina, depois de destruírem pessoas, bens duma vida, animais indefesos - porque foram apanhados na fuga, ou porque os seus donos os deixaram para trás, amarrados ou encurralados e deles nem se lembraram -, depois da natureza carbonizada, o fogo volta mais e mais uma vez a reaparecer. Homens que lutam contra a besta numa luta desigual, bombeiros treinados, populares indefesos que apenas tentam proteger tudo o que lhes resta, enquanto tudo isto anda por aí, Portugal continua a arder. Trágica sina esta, dum país que ciclicamente se vê devastado de forma tão definitiva. Pessoas inconscientes que não limpam os terrenos que são seus. Pirómanos assassinos que depois do crime cometido e, (quando são apanhados e apresentados à justiça), logo saem em liberdade em nome duma qualquer fragilidade, - seja o álcool, demência ou outra -, para recomeçar de novo. (Uma justiça que ninguém percebe que assim se comporta). De tudo isto se vão fazendo estes trágicos verões que há muitas décadas são mais de tragédia do que de lazer. Enquanto nos lamentamos, Portugal continua pasto de chamas. Homens continuam a lutar até à exaustão. Olhos húmidos do fumo e da emoção. Desespero, que é companheiro de muitos, nestes dias apocalípticos que vivemos. Discussões e acusações inconsequentes. E, entretanto, o meu país continua a arder. A impotência no rosto de muitos são bem o exemplo do cansaço, mas não do baixar de braços. As cinzas que cobrem tudo, - arrastadas por ventos que potenciam mais e mais incêndios -, vão tornando o ar irrespirável. Dias de provação estes, que são os nossos. E enquanto o nosso olhar é cada vez mais triste e vazio, a nossa angústia é mais profunda, enquanto tudo isso acontece, o meu país é um mar de chamas e de cinza.
Wednesday, August 10, 2016
Tuesday, August 09, 2016
De coração a transbordar!...
De coração mais alegre!...
De coração apertado!...
O inferno continua
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Monday, August 08, 2016
'Templários' - Canal História
O Canal História tem-nos habituado a grandes documentários sobre factos, pessoas ou situações que muito influenciaram o curso da Humanidade. Depois da excelente série Espano-portuguesa sobre os 'Templários' é tempo de esta ser tratada em livro. E é precisamente este o livro que vos proponho hoje. Rezar, lutar e obedecer. A oração e a guerra alicerçadas numa disciplina férrea foram os pilares que possibilitaram que a Ordem do Templo, a primeira ordem militar da história, atingisse o auge e se tornasse uma referência da Idade Média. As condições políticas, económicas e religiosas na Europa do século XI, a juntar à ignorância e subserviência da esmagadora maioria da população constituíram a chave para o aparecimento de uma nova espiritualidade que procurava restaurar a honra de Deus e recuperar os Lugares Santos que tinham caído sob a alçada dos muçulmanos. Ao mesmo tempo que se converteram na elite da cavalaria, os Templários adquiriram um peso político e uma influência económica crescente. Qual a origem dos Templários? Como era a organização e o dia a dia dos cavaleiros mais temidos da Idade Média? Qual foi o seu papel na Península Ibérica e influência na Reconquista? De que valiosas relíquias era composto o tesouro dos Templários? O que provocou o seu desaparecimento definitivo? Estas são apenas algumas das questões abordadas nesta obra, baseada na série do Canal História, produzida integralmente em Espanha e em Portugal com o objetivo de cobrir a ampla presença dos cavaleiros da Ordem na Península Ibérica. Um livro rico de material histórico e de documentação que nos abre horizontes sobre este período da História. Uma edição do Canal História que aqui recomendo vivamente.
Intimidades reflexivas - 736
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...
"I have a tendency to like people who feel alone. I believe that in fact I too feel alone. However, the loneliness doesn't scare me. What scares me is the distance. I'm afraid of one day, I want to get away from everyone and take refuge in a place very far away not to be found by anyone. I am sure that if I do it will only be for disappointment. Of all evils, disappointment is that what I'm afraid that kills me".
José Micard Teixeira