Intimidades reflexivas - 1373

"Toda a maldade é fraqueza." - John Milton (1608-1674)

Intimidades reflexivas - 1372

"A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza." - Lygia Fagundes Telles

Intimidades reflexivas - 1371

"Para que haja grandes poetas é preciso que haja também um grande público." - Walt Whitman (1819-1892)

NOS - Um caso de incompetência

Tenho estado sem internet nestes últimos dias como tornei público em devido tempo. Segundo a NOS – empresa de que sou cliente – tal dever-se-ia a uma avaria na zona da minha residência. Até aqui tudo normal. Uma avaria pode acontecer a qualquer momento. Mas o grave é quando essa avaria se vai eternizando no tempo, coisa que até admirou alguns colaboradores da NOS com quem falei. Mas a situação já de si grave, ainda ia ser ampliada pelas muitas mentiras que foram contando aos clientes. Primeiro era uma avaria que iria ser resolvida até às x horas desse dia. Como nada acontecia, novo telefonema e lá iam dizendo que agora ia ser seguramente às y horas desse mesmo dia. E de novo nada acontecia. E isto foi-se repetindo ao longo dos dias com uma impunidade total. Como pelo telefone não parecia que tivesse muito sucesso, decidi privilegiar o contacto pessoal. No dia 26 do corrente mês dirigi-me a uma loja NOS do NorteShopping. Fui pessimamente atendido por um jovem que devia estar muito mal disposto – afinal fui o seu primeiro cliente – que me despachou rapidamente sem me dar mais explicações que, era claro, desconhecia. Voltei ao telefone (perdi a conta das vezes que telefonei para a assistência técnica da NOS) e foi-me dito que nessa segunda feira tudo ficaria resolvido pelas 18,30 horas. Mostrei o meu desagrado contando à funcionária o que atrás disse, mas ela foi perentória no dia e na hora e que me seria enviado um sms a informar. Nesse dia, por volta das 16,30 horas recebi o tal sms a dizer que tudo estava bem na minha zona. Mas o certo era que continuava sem internet. Novo telefonema para a NOS e o funcionário que me atende foi verificar a situação. A resposta é verdadeiramente insólita. Disse-me que o sms é disparado automaticamente e não estava correto. O trabalho ainda não estava concluído porque um subempreiteiro não tinha aparecido. Tudo se resolveria no dia seguinte – dia 27 e data limite para a resolução do problema – isso se o tal empreiteiro aparecesse!!! (Uma empresa que fala a diversas vozes e todas elas dissonantes não é uma grande empresa. Pode sê-lo em tamanho, mas não o é em organização). Como invoquei por diversas vezes que necessitava da internet para trabalho visto ser profissional liberal, no fundo a única coisa que conseguir foi apenas me compensaram com dois ou três dias de crédito na fatura! No dia 27 apareceram e resolveram o tal imenso problema técnico que fez com os seus clientes da zona estivessem sem internet por diversos dias, acabou afinal por ser resolvido em pouco menos de meia hora. Tudo isto é muito triste e lamentável. Que a NOS não tem qualquer respeito pelos clientes é público e notório, que a sua assistência técnica é fraca é sabido, mas que o façam com esta amplitude ainda é mais lamentável. E quando pensamos em desistir ainda invocam o período de fidelização como argumento. A NOS é uma empresa que não está à altura dos seus clientes. Deixo aqui o alerta para o caso de alguém estar a pensar ir para a NOS. Pensem bem e não digam que não avisei. Fica o alerta.

Intimidades reflexivas - 1370

"Eles olhavam-me e riam porque eu era diferente, eu olhava-os e ria por eles serem todos iguais." - Kurt Cobain (1967-1994)

47 anos de Abril

Era madrugada, uma madrugada fria como acontece em abril, quando tudo começou. Só tive conhecimento do sucedido quando me dirigia para a escola. O sussurrar nos transportes indiciava que algo estava a acontecer. Nessa altura já os dados estavam lançados. A ditadura estava a chegar ao fim. Durante o dia, e depois de se conhecer o que se estava a passar, já ninguém voltou às escolas ou aos empregos. As ruas encheram-se de gente na sua ânsia de liberdade. Embora ainda houvesse alguma incerteza sobre o que iria acontecer, já a população dava como adquirido o fim do velho regime. Nessa noite ninguém dormiu. O dia seguinte clareou com o sabor da liberdade depois da rendição dos ditadores ao fim da tarde do dia anterior. Mais uma página da nossa História se tinha virado. As expectativas eram muitas, os anseios eram arrebatadores. Muitas coisas iriam acontecer desde esse dia de libertação. Uns bons, outros nem por isso. Mas o comboio da História nunca se pode parar e este também correu célere. 47 anos depois, já com algum distanciamento histórico, podemos olhar e ver o muito que se fez e o tanto que ficou por fazer. Mas os grandes momentos da História são assim mesmo. Nada muda com um clique. Depois de toda a agitação, muito tempo passou até serem buscados novos equilíbrios. Era tudo novo aquilo que os militares de Abril nos propunham. O sonho foi-se tornando realidade, paulatinamente, sem aquela urgência que se reivindicava. Mas tudo estava definido. Era a mudança que aparecia ao sabor e com o aroma perfumado dos cravos. Foi à 47 anos que 'da madrugada se fez dia' como diria o poeta. E que dia. Viva o 25 de Abril!

Intimidades reflexivas - 1369

"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade." - Clarice Lispector (1920-1977)

Intimidades reflexivas - 1368

"Aquele que não perdoa, destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar." - George Herbert (1593-1633)

Intimidades reflexivas - 1367

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças“ -  Charles Darwin (1809-1882)

Intimidades reflexivas - 1366

"Uma vez descoberto, o ciúme passa a ser considerado por aquele que é objeto dele como uma desconfiança que autoriza a enganar.” - Marcel Proust (1871-1922)

"D. Manuel I - Duas irmãs para um rei" - Isabel Stilwell

Esta figura dos romances históricos são boas para quem quer aprender História duma forma lúdica. Isabel Stilwell tem o condão de nos fazer as personagens como se estivéssemos embrenhados na trama sem nunca se afastar da História. Este é mais um dos seus romances dedicado a um dos mais famosos reis de Portugal, D. Manuel I. Lê-se na sinopse: 'Uma história fascinante de um homem que não nasceu para ser rei, que chegou ao trono depois de ver morrer o sobrinho e ver assassinar o irmão e o cunhado. Isabel, viúva de Afonso, filho de D. João II, resistiu ao casamento. Mas Manuel era determinado. Desde aquele dia em que os seus olhares se cruzaram em Moura, sabia que Isabel havia de ser sua. Por ela faria tudo, inclusive expulsar os hereges de Portugal, e depois os judeus. Mas mais uma vez a roda da fortuna girava e a sua felicidade durou pouco. Isabel morria no parto, e o seu único filho não sobreviveria. Era preciso garantir a descendência. Maria, irmã de Isabel, esperara, apaixonada, e o seu tempo tinha chegado. Seria rainha de Portugal e mãe de dez filhos, entre eles seis varões. Um dos reis mais importantes da nossa História, construtor do império global português, numa época fascinante dos Descobrimentos, em que Lisboa se enche de espiões e especiarias.' Sobre a autora Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso. Em abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha, em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa e em 2017 um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1. Este é um livro muito interessante de leitura fácil e muito didático. A edição é da Planeta.

Intimidades reflexivas - 1365

“Não há nada melhor para uma alma do que tornar menos triste outra alma.” - Paul Verlaine (1844-1896)

Intimidades reflexivas - 1364

"Das definições possíveis do homem, uma só é verdadeira: o homem é o animal que disputa." - Alexandre Herculano (1880-1887)

Em torno da polémica sobre José Sócrates

Temos vindo a assistir a um chorrilho de comentários, debates, artigos de opinião e sei lá mais o quê em torno da decisão do juíz  Ivo Rosa sobre o 'Caso Marquês'. Tudo isso me parece, na maioria dos casos um montão de disparates. Primeiro, porque esta não é uma decisão final bem longe disso, depois, porque muitos dos arautos que hoje se indignam eram alguns do que o bajulavam quando este era primeiro ministro. (Tirando aqueles que sempre o odiaram e agora vão à boleia do caso). É preciso não esquecer a 'proteção' que Sócrates teve no caso TVI que lhe foi dada pelo PSD, casos de Passos Coelho, Miguel Relvas, Agostinho Branquinho são bem exemplo disso. E para os menos informados, um histórico do PSD, - José Pacheco Pereira -, o lembrou aos seus companheiros e não só, onde se incluem muitos dos que hoje rasgam as vestes como virgens ofendidas. (Vejam o programa da TVI 'A Circulatura do Quadrado' de 9 de Abril de 2021). Penso que há necessidade de desmistificar estas coisas e não reagir com 'sound bits' que só são 'comprados' pelos incautos. Muita água há de ainda correr sob as pontes até que tudo isto esteja concluído e muita mais até se saber a verdade. Por isso, há que ter paciência e não reagir no momento porque isso é sinónimo de fragilidade intelectual. Aguardemos serenamente porque muito ainda vamos ter que ouvir.

O Repinhas esteve muito doente.

Ontem, ainda madrugada, recebi uma mensagem da adotante do Repinhas a Cris Pinto. Disse-me que o Repinhas esteve muito doente, que tem  leishmaniose. Está a ser tratado e já se encontra bem melhor. Segundo a Cris, o Repinhas come bem e está gordinho embora seja difícil por vezes dar-lhe a medicação porque não se deixa apanhar. Sei bem o que isso é porque lidei com ele durante vários anos. Se o meu amanhecer foi sobressaltado, depois fiquei mais tranquilo quando soube da sua recuperação. O Repinhas continua a ocupar um lugar muito importante na minha vida. Todos os dias tenho um pensamento para ele. Vi-o nascer e sei do muito que sofreu até ser adotado. Quero agradecer publicamente à Cris pelas notícias e fotos que mandou do Repinhas. Já tinha saudades de o ver. Espero que tudo continue a correr pelo melhor. E se algo mais dramático lhe acontecer agradecia que me informasse. O Repinhas foi mesmo um cachorro que muito me marcou. Obrigado Cris por tudo e muita força para o Repinhas que estará sempre no meu coração.

Intimidades reflexivas - 1363

"A maior desgraça que pode acontecer a um artista é começar pela literatura, em vez de começar pela vida." - Miguel Torga (1907-1995)

Intimidades reflexivas - 1362

"Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias." - Eugénio de Andrade (1923-2005)

Intimidades reflexivas - 1361

"É necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não saímos de nós." - José Saramago (1922-2010)

Intimidades reflexivas - 1360

"A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino." - Paul Verlaine (1844-1896)

Intimidades reflexivas - 1359

“A dificuldade real não reside nas novas ideias, mas em conseguir escapar das antigas.” - John Maynard Keynes (1883-1946)

intimidades reflexivas - 1358

"Quem não sabe povoar sua solidão, também não saberá ficar sozinho em meio a uma multidão." - Charles Baudelaire (1821-1867)

Os ínvios caminhos da vacinação

Antes de me abalançar no que proponho aqui tratar, deixo já a minha declaração de interesses. Não sou contra a vacinação, seja Covid ou não. Já tomei muitas ao longo da minha vida. Mas confesso que tenho muitas reservas sobre esta. Primeiro porque foi uma vacina criada num curto espaço de tempo - apesar da evolução tecnológica - e não foi uma, mas várias que apareceram como se fosse um hipermercado. A falta de testagem é uma questão colocada por muito (mesmo por profissionais da área) e os efeitos letais que uma delas tem tido não vem acalmar a situação e o alarme social que então se instalou. Ontem estive com um amigo que me disse que já tinha tomado a vacina - acrescentando logo que era da AstraZeneca qual troféu! - mas o que mais me inquietou é que ele me disse que lhe distribuíram uma folha com diversa informação e onde se podia ler que quem se recusasse a tomá-la teria que suportar os custos do tratamento caso viesse a contrair o vírus. (Será que acontece o mesmo com a gripe ou o sarampo!) Achei estranho tudo isto. Entre nós, como é do conhecimento geral, a vacinação não é obrigatória, e uma indicação dessas - a ser verdade - vem por em causa essa liberdade. Seria uma forma de pressão sobre que tem dúvidas neste processo, onde vejo até uma certa forma de  inconstitucionalidade. Qualquer pessoa é livre de ser vacinada ou não, e não ser induzida numa certa direção com uma ameaçada velada. Confesso que não compreendo isto. Parece haver um interesse na vacinação a esmo, - o que até poderia ser uma atitude louvável -. mas quando assume estes contornos não deixa de ser preocupante. A ser assim, porque será? Será pela saúde de todos nós ou há algo superior a isso do qual não temos conhecimento? Acham que é assim que levam as pessoas a vacinarem-se? Acham que é assim que se acaba com o alarme social e as dúvidas que por aí andam? Afinal, que caminhos ínvios são estes em torna da vacinação?

20 anos passaram

Parece que foi ontem e já vinte anos passaram sobre o dia da morte de minha Mãe. Era então Domingo de Ramos quando naquela manhã soalheira e fria ela me deixou. Muita coisa mudou na minha vida desde esse dia. Não tanto pela morte - que é inevitável - mas sobretudo pelas condições que a potenciaram. Já falei disso aqui por diversas vezes e não vou voltar ao tema. A quem foi o móbil disso já lhe perdoei embora não consiga esquecer. (E com gostaria de já o ter esquecido!) Dizem que quem não esquece realmente não perdoa. Talvez seja assim. Não sei. O que sei é que hoje celebro mais um aniversário do seu desaparecimento. Embora já à muito tenha entrado na minha enorme galeria de ausentes, a sua memória jamais será apagada. Por isso aqui a trago, porque só morrem os que esquecemos e eu nunca esquecerei a minha Mãe. Nesse dia de à vinte anos atrás sofri muito, foi uma dor avassaladora. Hoje volvido todo este tempo, a dor permanece. Uma Mãe será sempre uma Mãe. Uma Mãe é algo de especial. Aqui deixo a lembrança desse dia trágico. Espero que lá onde estiveres que estejas em paz minha Mãe! Porque o mereces por tudo o que viveste e, sobretudo, pelo muito que sofreste nos últimos tempos que permaneceste entre nós. 

Aniversário de Almada Negreiros

Celebra-se hoje o 128º aniversário do nascimento de Almada Negreiros pintor e escritor português nascido em São Tomé neste dia 7 de Abril de 1893 e que viria a falecer em Lisboa a 15 de Julho de 1970. Celebrizou-se como colaborador da revista Orfeu. É dele o famoso 'Manifesto Anti-Dantas' que tanta polémica deu. Foi um futurista que deixou uma imensa obra.

Intimidades reflexivas - 1357

 "O sol é novo a cada dia." - Heráclito (500 a.C.-470 a.C.)

Intimidades reflexivas - 1356

"O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios." - Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)

Feliz Páscoa!

Feliz Páscoa! Aleluia! É o pregão que se ouve hoje pelas ruas e dentro das casas. Mas para que esta Páscoa seja feliz outros seres foram sacrificados em troca de alguns momentos passados à mesa. Se celebramos a Ressurreição dum ser humano que foi submetido às maiores torturas e sujeito a uma morte infame, não podemos esquecer aqueles que foram sacrificados a uma morte não menos infame para que a mesa de alguns seja farta. Seres sensitivos como tu e eu, que morreram sem saber porquê às mãos de outros algozes que passam a sua vida a tirar a vida a outros seres nossos companheiros da jornada da vida. Esta vida que é um mistério, mas também é gloriosa, a quem todos deveriam ter direito. Estes pobres seres não tiverem direito a ela. Esta é a contradição da Páscoa porque sempre achei estranho celebrar um renascer para uma nova vida com o ato de tirar a vida a outro. Mas o ser dito humano tem destas contradições. E assim continuaremos a fazer até que a nossa capacidade cognitiva evolua. E como ela tem evoluído tão lentamente! Será que alguém, enquanto estiver sentado à mesa a empanturrar-se de comida, se lembrará disto? Quase de certeza que não. Serão poucos os que o fazem. E esses não comem cadáveres de outros seres que viram negado o sei direito à vida. E, entretanto, o mundo continuará a girar indiferente a tudo isto. E nós que batemos no peito em atos hipócritas de contrição, continuaremos a ser os mesmos. Hipócrates. Uma boa Páscoa para todos!

Intimidades reflexivas - 1355

"A alma é uma coisa que a espada não pode ferir, o fogo não pode destruir, as águas não podem maltratar, o vento de meio-dia não pode secar." - Krishna Dvapayana Vyasa*  (Mahabarata)

* - Supõe-se que seja este o autor.

45 anos da Constituição da República Portuguesa

Passam hoje 45 anos sobre a aprovação da Constituição da República Portuguesa saída da revolução do 25 de Abril de 1974, aprovada com votos favoráveis de todos os partidos apenas com a exceção do CDS que votou contra. Foi um instrumento importante da consolidação do novo regime democrático. Todo o quadro legislativo português tinha sido posto em causa desde então e a Constituição veio dar forma ao novo quadro legislativa da nação. Hoje é o seu dia de aniversário.

Intimidades reflexivas - 1354

"Há livros, e conheço muitos, que não deviam ter títulos, nem o título e nada neles. E há títulos também que não deviam ter livro, porque nenhum livro é possível escrever que os desempenhe como eles merecem." - Almeida Garrett (1799-1854)