Intimidades reflexivas - 86
Sabe quando você diz para alguém mudar algum comportamento depois de muitas brigas, confusões, laços quebrados e decepções? Então chega o dia em que tudo acaba e a pessoa tem aquela sensação de perda terrível e acaba fazendo de tudo para não perder ou recuperar você. Aí aparece a mudança dos três dias, onde nos primeiros dias tudo é divino, maravilhoso, todavia depois a verdadeira essência reaparece. É assim que penso sobre a questão de "dias mundiais". Não deve ser um trabalho ou pensamento de um dia, porque de facto acaba sendo. A questão de consciência de algo deve ser trabalhada e orientada diariamente tanto dentro da gente como em relação as outras pessoas.
Neste dia no ano de 1942 estreou-se o filme "Casablanca" de Michael Curtis com essa dupla fantástica Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Este filme não é da minha geração, mas é o meu eleito. Era o filme que levaria para uma ilha se não pudesse levar mais nada. Não sei bem porquê, mas este filme diz-me muito. Já perdi a conta das vezes que o visionei. Deixo-vos aqui um dos momentos mais extraordinários do filme que podem ver aqui: https://www.youtube.com/watch?v=zaAqze81y4Y.
Limpeza da Ansiedade e da Angústia. Coloque uma música suave e um incenso, se possível. Sente-se confortavelmente numa cadeira ou poltrona. Feche os olhos e respire profundamente três vezes. Sinta uma luz entrar pela cabeça, e invadir demoradamente todo o corpo: garganta, ombros, braços mãos e dedos, peito, barriga, quadris, pernas e pés. Leve a sua atenção para o seu peito. Tente visualizar um portão. Tente visualizar um tubo cujo fim vai dar nos céus de Fátima (para onde as energias negativas deverão se enviadas para posterior processamento). Quando o portão e o tubo estiverem em frente um do outro, abra o portão. Irá notar (ver ou simplesmente sentir) que desse portão sai energia escura diretamente para o tubo. Não faça nada até que saia tudo. Espere o tempo que for necessário. Quando terminar, feche o portão, deixe o tubo onde está. Vai respirar profundamente, mexer os pés e as mãos. Vai trazer a sua consciência até à sala onde está, prestar atenção ao ambiente onde está. Só então abra os olhos. Os bloqueios emocionais, provocadores da ansiedade e angústia, costumam ser bem visualizados com este exercício. E depois de visualizados, é muito mais fácil retirá-los. Poderá fazer este exercício diariamente, se desejar. Irá notar que a energia negativa que sai para o tubo é cada vez menor. No início irá sair bastante, e, aos poucos, se o exercício for feito diariamente, apenas sairá a energia negativa referente ao dia que passou. Estou fazendo isso agora...tenso D+ esse dia!!Afff
Ainda o caso Sócrates a ocupar as páginas dos jornais. Divulgo aqui um excelente artigo de Ricardo Costa publicado no Expresso sobre este caso e sobre uma certa nebulosidade que o envolve.
José Maria de Eça de Queiróz é um dos mais importantes escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de "Os Maias" e "O crime do Padre Amaro"; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX. Eça de Queiróz nasceu neste dia 25 de Novembro de 1845 na Pòvoa de Varzim, celebrando hoje o seu 169º aniversário do seu nascimento. Nestes dias de chumbo que vivemos será bom recordar e, sobretudo, ler Eça de Queiróz. É dele esta frase: "Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre." (in "Uma Campanha Alegre") Vejam a atualidade de Eça transposto para os nossos dias. Nos seus livros encontraremos um enorme paralelismo com a situação atual do nosso país e esse pode ser um traço importante para o redescobrirmos. Eça viria a falecer a 16 de Agosto de 1900 em Paris.
"De acordo com uma única regra determino o valor do Homem: em que grau e em que medida o homem se libertou do seu "eu"... Sou realmente um Homem quando os meus sentimentos e atos têm uma única finalidade: a Comunidade e o seu progresso. a minha atitude social, portanto, determinará o juízo que têm sobre mim: Bom ou Mau." - Albert Einstein.
Como habitualmente fui hoje ao local da matilha de Rio Tinto dar de comer a um único animal que por lá ainda anda. Chama-se Repinhas e conheço-o e alimento-o desde que nasceu. A sua mãe a Sheila já de lá desapareceu há muito tempo. Não sei o que lhe aconteceu. Talvez tenha morrido, o que até seria o melhor para ela depois do muito que sofreu. Só espero é que não esteja por aí em sofrimento, terrível destino para quem tanto já sentiu do destino e da vida. A incerteza sobre o que lhe aconteceu trás-me angustiado, mas nada posso fazer. Apenas esperar que o destino se tenha apiedado dela, finalmente. Assim, o seu filho o Repinhas é o único que por lá anda. E hoje fiquei feliz porque, embora tenha chegado lá mais cedo do que o habitual, ele estava à minha espera e logo veio ter comigo a correr e a abanar a cauda. Comeu algumas das coisas que lhe levei. Ainda lá ficou muita comida. Espero que não venha a ser roubada, como volta e meia acontece. Mas hoje, estou feliz porque vi o meu querido Repinhas, e sei que ele ficou feliz por me ver também. Já não o vi-a a algum tempo. E as saudades doíam, e a incerteza que sempre tenho, sobre a sorte destes pobres animais enjeitados pela fortuna, não magoam menos. Mas hoje ele estava lá. Está bonito dentro das circunstância. Mais gordito. Aparentemente feliz. Que a fortuna te proteja Repinhas. Que o destino te guarde das intempéries que por aí começam a chegar e, sobretudo, dos humanos que já tão mal te fizeram. Não todos certamente. Porque ainda há pessoas que se importam com ele, como eu e um punhado de amigos. Boa sorte, Repinhas. Que continues feliz, com saúde e em liberdade. A liberdade com que nasceste, a mesma com que tens vivido e, assim espero, aquela que te há-de acompanhar no fim dos teus dias. Bom domingo, Repinhas. Hoje fizeste-me feliz. E sei que também te fiz feliz. Amén.
"Um britânico perdeu o gato de estimação em 2003, mas nunca deixou de o procurar. Onze anos depois, dono e gato voltaram a reunir-se. David Allinson, um britânico que vive em Bedforshire, estava longe de imaginar que alguma vez voltaria a ver o gato que perdera em 2003. Mesmo assim, continuou, durante 11 anos, à procura de Percy, o seu animal de estimação. Recentemente, o acaso decidiu ajudá-lo e, conta o jornal "The Guardian", Percy e David reencontraram-se. Quando Percy desapareceu da casa de David Allinson, o dono distribuiu milhares de panfletos pelas zonas circundantes e até colocou um anúncio no jornal, mas não conseguiu recuperar o seu animal de estimação. "Fiquei devastado quando ele desapareceu e fiz tudo o que podia fazer para o encontrar, mas os anos foram passando e cheguei a acreditar que nunca mais o iria ver", explicou. "Sempre que o tempo estava pior, questionava-me se ele estaria a salvo e, muitas vezes, imaginava o pior". David não sabia, mas Percy estava a cerca de 25 quilómetros de distância. O gato, na altura com quatro anos, saiu da casa do dono e foi andando pela rua até encontrar um novo lar, junto de uma idosa que o acolheu durante vários anos. Quando a dona morreu, a vizinha, Ruth Hart, decidiu tomar conta do gato e foi aí que o mistério se resolveu: numa visita ao veterinário, Hart descobriu que o gato tinha microship e que o verdadeiro dono era seu colega de trabalho. Foi assim que, 11 anos depois, David e Percy se voltaram a reunir. "Ele estava com muito medo e escondeu-se atrás do sofá mas, quando o chamei, ele veio a correr para os meus braços. Desatei a chorar, não queria acreditar que era o meu Percy", admitiu David Allinson. Agora com 15 anos, Percy continua na casa da nova dona, mas Allinson faz questão de o visitar pelo menos uma vez por mês". in JN online de 21 do corrente.
Quando o ser humano se serve doutros seres em seu proveito, a bestialidade anda por perto. Conheça a triste história de Laika, o primeiro ser vivo lançado ao espaço. (Ver vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=s-cuU6YgUk4 ). A cachorrinha Laika era uma andarilha, foi capturada nas ruas de Moscou pelas autoridades soviéticas e promovida a cosmonauta. Dos 38 cães de porte pequeno capturados, Laika foi escolhida por seu temperamento calmo, sua obediência e por sua inteligência durante o treinamento. Moscou afirmava ao mundo que em poucos dias Laika retornaria numa cápsula espacial ou em um para-quedas. Mas apesar do que era divulgado, Moscou sabia, desde o início, que Laika não retornaria com vida de sua missão, pois o Sputnik 2 não possuía tecnologia para regressar à Terra. Era uma viagem só de ida. Laika. A cadela russa sofreu com o seu pioneirismo.Fixada ao chão da nave com uma espécie de cadeira que a impedia de se movimentar e equipada com um recipiente para armazenar seus excrementos, Laika começa a uivar apavoradamente devido ao barulho ensurdecedor e às vibrações do lançamento. Seu ritmo cardíaco dispara e chega a três vezes acima do normal. As autoridades soviéticas contaram na época que Laika morreu sem sofrer nenhum trauma, cerca de uma semana após o lançamento do foguete. Mas informações divulgadas recentemente garantem que a cadela morreu de calor e pânico, apenas algumas horas depois do início da missão.
Cisnes com as asas quebradas. Quem já teve ou tem alguém próximo que escolheu esta carreira, sabe audições, não ter um dia de descanso, pés tortos, inveja, desapontamento, de gritos, de trabalho "extenuante", e uma longa carreira para uma vida curta. Este é o destino de uma bailarina. De um milhão apenas vai ter uma ...
Mantenha o respeito, por você e pelo outro. Não agrida, não invada a privacidade de ninguém, não desconsidere a opinião de quem quer que seja, não aceite migalhas, e tão pouco implore afeto de alguém. Tenha sensibilidade nos olhos, força nas palavras e confiança nas suas atitudes. Não ignore, apenas deixe passar. A gente vence aos poucos, não adianta se desesperar!