Friday, September 30, 2016
Thursday, September 29, 2016
National Geographic - "A Mecânica Celeste" - Laplace
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Wednesday, September 28, 2016
Tuesday, September 27, 2016
Intimidades reflexivas - 784
Ausência...
"Eu deixarei que morra em Mim o desejo de Amar os Teus olhos que são doces... Porque nada Te poderei dar senão a mágoa de Me veres eternamente exausta... No entanto a Tua presença é qualquer coisa como a luz e a Vida... E eu sinto que no Meu gesto existe o Teu gesto e na Minha voz existe a Tua voz.
Não Te quero Ter... porque em Meu Ser tudo estaria terminado... Quero só que surjas em Mim como a fé nos desesperados... Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada, que ficou sobre a Minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... Tu irás ...e encostarás a Tua face em Outra face... Os Teus dedos enlaçarão outros dedos e Tu desabrocharás para a madrugada, mas Tu não saberás que quem Te colheu fui Eu... porque Eu fui o grande íntimo da Tua noite... Porque Eu encostei a Minha face na face da noite e ouvi a Tua fala amorosa... Porque os Meus dedos enlaçaram os Teus dedos da névoa suspensos no espaço. E Eu trouxe até Mim a misteriosa essência do Teu abandono desordenado... Eu que ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.... E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas...Serão a Tua voz presente, a Tua voz ausente, a Tua voz serenizada..."
Vinicius de Moraes (1913-1980)
Amar-Te-ei para sempre... e o sempre Somos Nós ... No hoje e no amanhã.
Margarida Ferreira
Margarida Ferreira
Monday, September 26, 2016
Sunday, September 25, 2016
A desfaçatez dum ladrão!...
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Saturday, September 24, 2016
Um recado para o ladrão!
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Friday, September 23, 2016
"O Espião do Vaticano" - Luther Blissett (Avanço)
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Thursday, September 22, 2016
Aí está o outono!...
Mais uma estação está prestes a chegar. Depois do verão de canícula que tivemos é o outono que se perfila para entrar. Fá-lo-á hoje pelas 15,21 horas segundo os especialistas. Também conhecido pelo equinócio de outono assinala o instante em que o sol, tal como o vemos a partir da Terra, cruza o plano do equador celeste, o que se verifica em setembro no hemisfério norte e em março no hemisfério sul. O outono do hemisfério norte é o "outono boreal" enquanto o outono do hemisfério sul chama-se "outono austral". Esta é uma das épocas de que mais gosto. É no outono em que o espírito romântico é mais prolixo. Escritores, compositores ou mestres de outras artes, coincidência ou não, é nesta época que têm o seu maior poder criativo. Não que me compare a nenhum desses vultos das artes e da cultura mas, talvez pela minha índole mais romântica, é no outono que me sinto melhor. É também o tempo mais propício às depressões para quem delas tem sofrido, mas é no campo dos sentidos que ele é mais interessante. Tive um grande mestre nos meus tempos já longínquos de estudante que dizia que 'era no outono que a criatividade tinha maior expressão, foi nela que se criou aquele caldo que viria a dar o romantismo, nas suas mais variadas vertentes'. E dava como exemplo, Balzac ou Eça, Hugo ou Camilo, ou então, Beethoven, Schubert ou Schumann. Talvez por isso, por essa benéfica influência, ou pelo meu lado mais nostálgico, o outono assumiu sempre a minha preferência. Desde jovem e, por maioria de razão, agora que muitos anos já passaram, ele tem mais expressividade. Porque existe uma época para tudo e quando temos mais idade, são as memórias que vão ocupando os espaços. As recordações doutros tempos pelo que de grato nos trouxeram, ou tão só, na tentativa vã de corrigir aquilo que não fizemos tão bem assim. Seja como for, e filosofias à parte, é no outono que me revejo com mais esplendor, com mais pujança criativa, mesmo que essa criatividade assuma sempre o lado mais pesado e sombrio para a maioria das pessoas como é a ciência económica. Afinal ela também uma certa forma de arte sobretudo nos dias que correm. Pois ele aí está, indiferente às nossas preferências, o outono dará o seu passo em frente começando mais um ciclo. E por aqui ficará até 21 de dezembro, quando pelas 10,44 horas nos disser adeus. O ciclo interminável das estações, das vidas, dos anseios e frustrações de todos nós. O outono aí vem vestir as árvores com as suas novas roupagens, a cobrir o chão com as cores dum prenúncio de inverno que não tardará. Por agora, só resta dar as boas vindas ao outono, sem romantismos ou nostalgias. apenas porque assim é. Assim tem que ser.
Wednesday, September 21, 2016
Intimidades reflexivas - 778
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Tuesday, September 20, 2016
Intimidades reflexivas - 777
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Monday, September 19, 2016
Sunday, September 18, 2016
Ainda havia comida!...
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Saturday, September 17, 2016
Tudo vazio!...
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Friday, September 16, 2016
Thursday, September 15, 2016
Wednesday, September 14, 2016
Segundo resgate? Porquê?
Temos vindo a assistir a uma espécie de canto de sereia, - que tem sido muito alimentado por gente ligada ao anterior governo -, e que se prende com um hipotético segundo resgate. Podemos considerar como certo a tese do quanto pior melhor, senha tão cara a essas pessoas que gostariam de ver Portugal (afinal também o país deles) afundar-se. Já o ensaiaram em Bruxelas quando este executivo tomou posse, e dia após dia, não se cansam de pregar o Apocalipse para o dia seguinte. Tanto o têm feito que julgo que já ninguém os leva verdadeiramente a sério. Contudo, e para bem da verdade, tem que se dizer que as coisas não estão tão bem quanto parecem. O défice está controlado é certo, - e penso que atingiremos um nível histórico este ano -, mas a dívida não para de aumentar. (Como em tempo oportuno já referi, tal deve-se não tanto a uma estratégia errónea do governo, mas sim, a uma situação de leva a que os valores dificilmente diminuam, desde logo, o serviço da dívida. Daí que a reestruturação desta seja falada mas nunca assumida, embora estou certo que, a curto ou médio prazo, tal terá que ser encarado de frente, seja qual for o governo). Mas se as dificuldades que Bruxelas aponta a Portugal, numa clara tentativa de enfraquecer o executivo pelo qual não morrem de amores, tal vem criando dificuldades ao investidores e pondo até em causa o 'rating' da República. (Longe vão os tempos do 'bom aluno' que afinal não o era assim tanto como se viu). Se o 'rating' pode vir a ser colocado em causa, - o que seria grave para o país -, isso implica algumas dificuldades no investimento porque os investidores podem desconfiar da capacidade do país para solver os seus compromissos. As exportações estão em queda, não porque o governo tenha estratégia errada, mas porque os países que eram os nossos mercados preferenciais estão, eles mesmo, abraços com dificuldades. É o caso do Brasil, Angola, Espanha e até os EUA. (É até curioso que a Espanha, que está sem governo vai para um ano, seja o país que está mais a crescer! Tal deve-se à não aplicação das políticas de Bruxelas pelo facto do governo ser de gestão). Quanto a isto não há milagres, as coisas são como são. Apesar disso, a Balança Comercial está equilibrada, num exercício de grande rigor que até agora tem sido feito. Mas então porque se fala tanto em segundo resgate nos últimos dias? Primeiro, porque dá jeito, desde logo, a todos os que têm por ambição derrubar o executivo, - gente do anterior, Bruxelas, etc. -, depois porque há sinais de algumas dificuldades que terão que ser equacionadas com cuidado. A existir um segundo resgate - que julgo não ser necessário - tal prender-se-à com a incapacidade da banca se reequilibrar e da economia não crescer. Se quanto à primeira, o ministro das Finanças diz que esse reequilíbrio está a acontecer, acho que não será bem assim. A banca durante muitas décadas sempre fez o que quis e como quis, agora será sempre difícil enquadrar instituições que nunca foram enquadradas. Os desequilíbrios continuam a existir e são preocupantes, e a confiança dos depositantes no seu sistema financeiro é baixa para não dizer nula. Nada de bons sinais que nos deixem ficar tranquilos, já para não falar na incapacidade desta se financiar. A outra questão que poderia levar a um segundo resgate teria a ver com a dificuldade clara da nossa economia crescer. E esta dificilmente acontecerá pelo efeito de garrote de algumas políticas da União Europeia. Estes são os dois fatores que poderão indiciar um segundo resgate e até justificá-lo, e não tanto a política seguida, porque queiramos ou não, a governação depende cada vez mais de fatores terceiros e exógenos e não tanto da política doméstica. Por aqui se vê que, pode existir um fundo de verdade quando se fala em novo resgate - que continuo a dizer que não me parece necessário - mas não fruto do que muitos profetas da desgraça andam por aí a dizer. A bem da verdade tal deve ser dito, embora não pense que o meter a cabeça na areia ou o criar falsas ilusões, seja caminho a seguir. Opiniões existem sempre muitas e variadas, mesmo entre economistas, mas que estas nunca sejam ensombradas por outros desígnios que não os da verdade.
Tuesday, September 13, 2016
Monday, September 12, 2016
Intimidades reflexivas - 770
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Sunday, September 11, 2016
Estão com sorte!...
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Saturday, September 10, 2016
Ainda havia comida, mas!...
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Friday, September 09, 2016
Homenagem ao Dr. Frederico de Bívar
Cumpre-se hoje um bom par de anos - não me recordo quantos - que desapareceu um homem por quem tive sempre muita estima e dedicação. Trata-se do Dr. Frederico de Bívar, um colega de profissão que exercia o cargo de Revisor Oficial de Contas no Grupo Vista Alegre. Privei com ele amiúde. Sempre lhe reconheci o talento de solidariedade e ajuda aos jovens (como eu era então) que estavam a chegar ao Grupo VA. (Ele com a sua idade já avançada e com o acumular de muitas experiências). No incentivo, na ajuda, no explicar os meandros de um grupo onde - como em tantos outros - não é fácil sobreviver. A ele muito devo. A ele muito agradeço. Com os anos fomos cimentando uma amizade que levou a que ele me desse a honra de me convidar para a sua casa em Lisboa. Já o tinha feito a quando da sua estadia no Luso onde ele e a sua esposa - também já falecida - iam retemperar forças. Ainda me recordo duma dessas vezes em que ele me apresentou o General António de Spínola (ex-presidente da República) de quem ele tinha alguma proximidade. Essa amizade teve contornos interessantes. Um dia, o Dr Frederico de Bívar disse-me que, como não tinha filhos, queria deixar alguma coisa aos sobrinhos e que o ia fazer em vida para que não houvessem desavenças futuras. (Que proféticas foram essas palavras face ao que o futuro viria a revelar). Assim, encomendou à VA um serviço de jantar completo com o brasão da família. (Cumpre aqui dizer que ele era duma família monárquica brasonada de Évora. Família conhecida e com forte ligação ao poder em Portugal ao longo dos tempos). E, sem que de tal me informasse, deu-me a honra de me oferecer um chávena com o brasão da família e com uma nota explicativa do mesmo, afirmando que, embora não fosse da família, me considerava demais ao ponto de tal oferta. Sensibilizou-me o gesto. Guardo esse presente valioso comigo, como penhor duma amizade sincera e profunda. Mais tarde, vim a convidá-lo a ele e ao seu escritório para colaborar comigo num outro projeto já depois de ter deixado o Grupo VA. Sempre com o seu profissionalismo, o seu aconselhamento, dele guardo a recordação dum homem a quem devo muito, por tudo aquilo que representou no lançamento da minha carreira profissional vai para muitos anos. Não importa saber à quantos anos nos deixou, - e já foram muitos - o que importa é o reconhecimento, a memória, a homenagem a um homem bom. Aqui fica um obrigado sincero e reconhecido. Lá onde estiver que esteja em paz!
Thursday, September 08, 2016
"Até que o Amor me Mate - As mulheres de Camões" - Maria João Lopo de Carvalho
São sete as mulheres que aqui cruzam a vida de Luís Vaz de Camões. Sete as mulheres que mais o amaram ao longo dos seus 55 anos de vida. Esta é a história do homem, do poeta, do soldado, do marinheiro. Uma história de conquistas e esperas, de amores e desamores, de tempos de ventura e desventura, de ódios e paixões; uma história contada no feminino a sete vozes que, vindas de longe e atravessando terras e mares, encontram porto de abrigo na intimidade dos nossos corações. Esta é a história de um homem que em palavras, versos, estrofes consegue viajar no tempo para nos trazer a história singular de um mundo maior e de um amor maior. Uma história imortal que 500 anos depois continua viva, nova, próxima e presente. Maria João Lopo de Carvalho licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa. Foi professora de Português e de Inglês, criou a primeira escola de Inglês em regime extracurricular para os mais novos e trabalhou como copywriter em publicidade. Passou ainda pelas áreas da Educação e Cultura na Câmara Municipal de Lisboa. 'Até que o Amor me Mate' é o seu terceiro romance histórico, depois de 'Marquesa de Alorna' (2011) e 'Padeira de Aljubarrota' (2013), ambos best sellers. A edição é da Ofinica do Livro. Recomendável a todos os que se interessam pela vida e obra do grande poeta português que foi Luís Vaz de Camões.
Lê em silêncio e medita. É curto e inspirador.
O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vítor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se forçado a recorrer à mendicidade para sobreviver, o que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um restaurante de luxo, quando viu chegar um casal.
Vítor pediu-lhe algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Não tenho trocos - foi a resposta seca.
A mulher, ouvindo a resposta do marido, perguntou:
- Que queria o pobre do homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido encolhendo os ombros.
- Lourenço, não podemos entrar e comer comida farta de que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que ele quer é dinheiro para beber!
- Mas eu tenho uns trocos comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Vítor ouviu tudo o que diziam. Envergonhado, queria afastar-se e fugir dali, mas a voz amável da mulher reteve-o:
- Aqui tem qualquer coisa. Consiga algo de comer, e, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança: há-de haver, nalgum lugar um trabalho para si. Faço votos para que o encontre.
- Muito obrigado, minha senhora. A senhora ajuda-me a recobrar o ânimo! Nunca esquecerei a sua gentileza.
- Você vai comer o Pão de Cristo! Partilhe-o! - Acrescentou ela com um largo sorriso, dirigido mais ao marido do que ao mendigo.
Vítor sentiu como se uma descarga eléctrica lhe percorresse o corpo.
Foi a um lugar barato para comer um pouco. Gastou só metade do que tinha recebido e resolveu guardar o restante para o dia seguinte: comeria do 'Pão de Cristo' dois dias.
Mas uma vez mais sentiu aquela descarga eléctrica a percorrer-lhe o corpo: O PÃO DE CRISTO!
"Um momento! - Pensou - Eu não posso guardar o 'Pão de Cristo' só para mim".
Parecia-lhe como que escutar o eco de um hino antigo que tinha aprendido na catequese.
Naquele momento, passava um velhote ao seu lado.
- Quem sabe, se este pobre homem não terá fome também - pensou - Tenho de partilhar o 'Pão de Cristo'.
- Ouça - chamou Vítor - Quer entrar e comer uma comidinha quentinha?
O velho voltou-se e encarou-o de olhar incrédulo.
- Está a falar sério, amigo? O homem não acreditava em tanta sorte, até estar sentado à mesa coberta com uma toalha e com um belo prato de comida quente à frente.
Durante a refeição, Vítor reparou que o homem envolveu um pedaço de pão num guardanapo de papel.
- Está a guardar um pouco para amanhã? - Perguntou.
- Não, não. É que conheço um miúdo da rua e que tem passado mal ultimamente. Estava a chorar com fome, quando o deixei. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! - Recordou novamente as palavras da senhora e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.
Ao longe, os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que antes lhe tinha ressoado na cabeça.
Os dois homens foram levar o pão ao menino faminto que o começou a devorar com alegria. Subitamente, deteve-se e chamou um cãozinho, um cachorrinho pequeno e assustado.
- Toma lá. Metade é para ti - disse o menino. O Pão de Cristo também chegará para ti.
O catraio tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a correr com alegria.
- Até logo! - Disse Vítor ao velho - Nalgum lugar encontrará emprego. Não desespere! Sabe? - Sussurrou - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Foi uma senhora que me disse quando me deu aquelas moedas para o comprar. O futuro só nos poderá trazer algo de muito bom!
Enquanto se afastava, Vitor reparou melhor no cachorrinho, que lhe farejava as pernas. Abaixou-se para o acariciar, quando descobriu que ele tinha uma coleira onde estava gravado o nome e o endereço do dono.
Vítor pegou nele e caminhou um bom bocado até à casa dos donos do cão, e bateu à porta.
Ao ver que o seu cãozinho tinha sido encontrado, o homem primeiro ficou todo contente; depois, tornou-se mais sério, pensando que se calhar o teriam roubado; mas, encarando a cara séria de Vítor e vendo no seu rosto um ar de dignidade, disse então:
- Pus um anúncio no jornal oferecendo uma recompensa a quem encontrasse o cão. Tome!
Vítor olhou o dinheiro, meio espantado, e disse:
- Não posso aceitar. Eu apenas queria fazer bem ao animal.
- Pegue-lhe! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! E olhe, se precisar de emprego, vá amanhã ao meu escritório. Faz-me falta, ao pé de mim, uma pessoa íntegra assim.
Vítor, ao voltar pela avenida, como que volta a ouvir aquele hino que recordava a sua infância e que lhe ressoava no espírito. Chamava-se 'REPARTE O PÃO DA VIDA'.
NÃO TE CANSES DE DAR, MAS NÃO DÊS SOBRAS,
DÁ COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA
DE TOMAR A NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO,
MESMO QUE DOA!
Bem, agora se o desejares, reparte com os teus amigos.
Ajuda-os a repartir e a reflectir. Eu já o fiz.
ESPERO QUE SIRVA para a tua VIDA...
QUE DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE...!!!
Jesus: Senhor, eu amo-te muito, e necessito de ti sempre: estás no mais profundo do meu coração. Abençoa, com o Teu carinho, a minha família, a minha casa, o meu emprego, os meus bens, os meus sonhos, os meus projectos e os meus amigos.
Mandas tanta coisa pela Internet… Afinal, por que não mandar uma prece a Deus?
Tem um dia feliz.
Wednesday, September 07, 2016
Tuesday, September 06, 2016
Monday, September 05, 2016
Vinte e seis anos passaram
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Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)
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Sunday, September 04, 2016
Intimidades reflexivas - 761
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Um ladrão apressado!...
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Saturday, September 03, 2016
Hoje havia comida!...
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Em torno da memória - 8ª Sinfonia de Mahler (Sinfonia dos Mil)
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Friday, September 02, 2016
Thursday, September 01, 2016
Ainda havia comida!...
Para contraria o habitual, ainda havia comida quando cheguei ao local onde alimento o cachorro. Ração é que não. A gata logo apareceu para comer. (Ver foto). Avistei um outro gato que muito rapidamente se escondeu e não veio comer. Não sei se será algum dos filhotes que a gata teve vai para dois meses. Por hoje, pelo menos a gata, comeu o que quis.
A juventude confusa ou apenas uma questão educacional?
Temos vindo a assistir a um conjunto de crimes que envolvem jovens. Há uns anos atrás, isso seria até notícia destacada. Agora parece que se tornou banal, e só desses crimes se faz referência por interesse mediático. Sinal dos tempos, dizem. Pobres sinais esses, digo eu. Desde aquelas jovens que atuando em bando - fazem-no normalmente em bando - espancaram uma outra jovem no recinto da escola, enquanto outros filmavam; aquela outra que agrediu a professora dentro da sala de aula por causa dum telemóvel e que acabou na internet porque um seu colega filmou; aquele outro que foi baleado por um polícia quando teria participado dum assalto, e que o pai teria levado com ele; aqueles que gratuitamente agridem colegas e 'amigos', sabe-se lá bem porquê, levando-os à morte; outros que agridem as namoradas por coisas comezinhas - e que farão se um dia forem casados? - ; e tantos outros que aqui poderia trazer. Uns mediáticos, outros nem por isso, mas todos com um traço comum, a violência gratuita que se instala na juventude desde a mais tenra idade. Coisas que todos os dias nos entram portas adentro, que nos vão causterizando ao ponto de já aceitarmos como natural. Diria mais, que coisa difícil é ser jovem neste dias. Mas comportamentos desviantes como estes normalmente começam dentro do seio das famílias. A violência doméstica é algo que nos envergonha no mundo; a irresponsabilidade dos progenitores - cada vez mais permissivos à educação dos filhos, ou por não terem tempo, ou porque simplesmente não querem saber - vão deixando esta espiral de acontecimentos ir evoluindo até que se tornem difíceis de controlar. Vejo famílias em que as crianças vivem e convivem com uma linguagem vernácula, que depois transportam para a sua vida como coisa natural, sem que os pais o impeçam, afinal nem moral têm para o fazer. E, o que é extraordinário, acham que os seus filhos de tenra idade são muito espertos, quiçá, inteligentes porque usam toda a gíria a que podem deitar mão. Mais tarde, repreendem-nos porque já foram crescendo e aquilo que era 'muito bonito' passou a ser incómodo. Lembro-me até dum caso que conheci bem, em que uma avó usava a linguagem mais liberal que possam imaginar e que os netos reproduziam. Só que ela os batia violentamente por eles falarem assim, dizendo 'eu falo assim, mas vós não podeis fazê-lo!' como se uma criança pequena soubesse destrinçar uma coisa da outra. Uma criança reflete como um espelho aquilo que a sua família é, hoje já ninguém tem dúvidas disso e até existem estudos sobre a matéria. Todos este comportamentos desviantes acabam por ter o seu reflexo em casa, na escola, na relação com os amigos, namordas (os) até se instalar na família que eles onde constituir, num ciclo infernal donde parece que é impossível sair. E da linguagem aos atos a distância é a do fio da navalha. Ontem assisti a uma socióloga tentar explicar o fenómeno, tentando até compreendê-lo justificando-o, o que me deixou incomodado. Porque é assim, com atitudes destas, brandas e inconsequentes, que se vão deixando instalar comportamentos que mais tarde pretendemos controlar sem sucesso. Vejo muita gente invocar os países nórdicos a propósito disto e daquilo, até desta liberdade libertina que se vai entranhando entre nós. Mas só o faz quem nunca conheceu esses países, (talvez só pela televisão ou internet), porque se os conhecessem saberiam que o nível educacional é muito elevado, e que esse nível educacional começa em casa, no seio nuclear da família, que depois é continuado e alicerçado na escola, e que mais tarde, fica para a vida. Justificar comportamentos destes é perigoso, aceitá-los como normais, ainda pior. Algo está a acontecer, vai para um par de anos, no nosso país. Basta conviver com alguma juventude para percebermos isso facilmente. (Basta olhar para a maneira como os jovens convivem entre si dentro de algum telelixo que por aí anda). E nada se vê para o contrariar. Nas situações limites aparecem as prisões, elas também, antros onde a marginalidade capeia sem freio, e que não tornam melhor quem por lá passa. Um tema de reflexão que tenho trazido aqui amiúde, e que só o incómodo do mesmo, faz com poucos dele participem. Mas aqui fica o repto de novo. Nem que seja para criar o desassossego que pode levar a encontrar caminhos de saída.