TEMPLÁRIOS, Vol.3 - A Perseguição e a Política de Sigilo de Portugal: A Missão Marítima"
Ontem interrogava-me se tínhamos ou não voltado ao mesmo. Quando lá cheguei não havia comida nenhuma, nem seca, o que me fez suspeitar, visto o meu amigo Bruno Alves Ferreira ter o cuidado de sempre lá colocar alguma, dependendo sempre da sua disponibilidade, como é natural mas, normalmente, as coisas correm bem. Mas hoje verifiquei que, de facto, a comida voltou a ser roubada. Os recipientes atirados a esmo. A comida tinha toda desaparecido e ontem deixei lá bastante. (Ver foto). É fácil concluir que voltamos ao mesmo. A pessoa que por lá passa e rouba a comida, não se sentirá muito confortável, daí o atirar os recipientes para rapidamente abandonar o local. Nem uma pouca deixou para o pobre cachorro. É de facto inadmissível o que está a acontecer. Volta e meia, ele aí está. Já há algum tempo que a comida não desaparecia. Agora parece que voltamos à estória de sempre. 
Acabei de chegar do local onde alimento o cachorro. Tudo estava vazio. Nem comida seca lá existia. Talvez o "nosso amigo" tenha voltado a atacar. Ou, simplesmente, o cachorro tenha comido tudo, juntamente com os gatitos que por lá andam. (Ver foto). Será que voltamos ao mesmo? Não quero acreditar que sim. Quando de lá saí, deixei os recipientes abastecidos e água limpa. Veremos como as coisas vão evoluir.
"Ao princípio, a cidade de Roma era governada por reis. Lúcio Bruto estabeleceu a liberdade e o consulado. As ditaduras foram adotadas ocasionalmente, o poder do decenvirato resistiu apenas um par de anos, o poder consular dos tribunos militares não durou muito mais tempo. As tiranias de Cina e de Sula tiveram vida curta, o poder de Pompeu e Crasso rapidamente passou para César, e os exércitos de Lépido e Marco António renderam-se, a Augusto, que passou a controlar todo o Estado, depauperado pela guerra civil, com o título de primeiro cidadão (princeps)." - Tácito (55 d.C.-120 d.C.), Anais, 1.1
"A única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo." - José Saramago (1922-2010) em entrevista ao Diário de Notícias.
"Uma vez que agora governamos aquela raça de povos entre os quais a civilização não surgiu simplesmente, mas a partir dos quais se crê que tenha sido disseminada a todos os outros povos, temos o dever de lhes retribuir os seus benefícios, tal como outrora os recebemos das suas mãos. Não me sinto envergonhado por dizer, tanto quanto a minha vida e os meus feitos provam a minha energia e seriedade, que tudo o que consegui devo-o à aprendizagem e à cultura que nos foi oferecida pelos clássicos e pela filosofia da Grécia." - Cícero (107 a.C.-43 a.C.), 'Carta para Seu Irmão Quinto', 1.1.27
Quando cheguei ao local onde habita o cachorro, ainda estava de noite. Chovia. Verifiquei que a comida seca tinha desaparecido quase toda. Não foi o cachorro que a comeu porque havia muita lá ontem. Mas, seja como for, ainda havia bastante comida húmida. Parece que quem lá vai, se ontem por lá passou, ainda deixou alguma comida para o cachorro comer. Fico contente só por isso. Um gato saiu de lá assustado com a minha presença, mas quando viu quem eu era, logo voltou para comer alguma da comida que lá deixei, seca e húmida. (Ver foto, apesar da má qualidade da mesma). Mesmo assim, estou feliz porque se o cachorro por lá passasse teria ainda alguma comida. Veremos se vai continuar assim.
Fartos de estar fartos... "Estamos tão desnacionalizados que devemos estar renascendo. Para os outros povos, o desnacionalizar-se é o perder-se. Para nós, que não somos nacionais, o desnacionalizar-se é o encontrar-se (...) pelo que estamos no início de tornar a começar a existir. Chegámos ao ponto em que colectivamente estamos fartos de tudo e individualmente fartos de estar fartos. Extraviámo-nos a tal ponto que devemos estar no bom caminho.” - Fernando Pessoa in "TEMPLÁRIOS - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", Vol. 4 - "Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império".
Acabei de chegar do local onde alimento o cachorro e continuo feliz. Ele ainda tinha lá bastante comida seca, alguma húmida, o que significa que ela não tem sido roubada. (Ver foto). É com essa expectativa que acredito que o futuro pode vir a ser diferente para esse pobre cachorro. Pelo menos comida e água tem. O carinho só o tem de alguns com quem ele contacta e que gostam dele. Poucos somos, mas firmes na nossa determinação. Veremos se continuamos com razões para estarmos felizes e contentes.
"O seu monumento é no Campo de Marte e nele está gravado um epitáfio que se diz ter sido escrito pelo seu punho. A essência é que nenhum dos seus amigos o excedeu em bondade, nem nenhum dos seus inimigos lhe causou maior mal do que o que recebeu como resposta." - Plutarco (45 d.C.-120 d.C.), A Vida de Sula, 38.4
Também nesta vaga terrorista os animais são vítimas. Aqui esta a Diesel que morreu ontem de madrugada na operação que decorreu em Saint-Denis, em Paris. Morreu talvez sem nunca perceber o que estava a acontecer. Para ela talvez isto fosse mais um "jogo" dos muitos em que participou a quando do seu treino. Partiu sem saber que no meio de tudo isto, ainda há seres humanos bons. Talvez nunca os tenha conhecido, ou talvez sim. O facto da Police Nationale francesa ter colocado a notícia e lhe ter dado ampla divulgação na sua página oficial, talvez seja uma maneira de a homenagear, mas também diz da maneira respeitosa como os animais são tratados noutros países. Só um comentador duma televisão portuguesa fez referência a isso, porque talvez se sentisse desconfortável em não o fazer. Seja como for a Diesel morreu. Numa missão de alto risco para que outras pessoas possam viver em paz e segurança. Só por isso, ela merece todas as homenagens do mundo. Não que isso a traga de volta, mas faz lembrar ao ser dito humano que há seres sublimes que dão a vida por uma causa. A sua causa ali seria o seu tratador que para ela seria uma espécie de "pai". A Diesel partiu, a sua memória ficará no coração de todos nós, aqueles que acreditamos num mundo melhor, onde os seres dito humanos não se degladiem a todo o momento, em nome seja do que for, e onde os animais não sejam objeto de sacrifício ou de prazer. O teu exemplo, Diesel, ficará na nossa memória, para sempre. Descansa em paz, Diesel!...
A semana passada chegou-me às mãos um disco fabuloso, com a qualidade que Jordi Savall nos vem habituando ao longo dos anos. Tem por título "Baroque Splendor" - Biber 'Missa Salisburgensis'. Depois de fazer uma excelente viagem pelo período barroco - um dos mais ricos da história da música para mim - Jordi Savall vai fixar-se na 'Missa Salisburgensis' de Henrich Biber. Esta é uma obra de difícil acesso entre nós, - daí este disco ser importante porque se encontra disponível no nosso mercado - apenas no circuíto de importação se pode obter. Daí a riqueza deste disco quando pega na obra e a recria no espírito da época, (bem diferente de outras versões mais modernas que lhe retiram esse encanto), e nos dá uma fabulosa interpretação da mesma. Antes desta enorme execução, já tinha passado por outras peças de Biber como a 'Fanfara', o motete 'Plaudite Tympana', a 'Battalia' e ainda a 'Sonata Sancti Polycarpl'. Se tudo isto são verdadeiros hinos ao barroco que Biber tão bem representou, a sua 'Missa Salisburgensis' foi o culminar dum CD notável. Era a obra que se impunha para encerrar este trabalho. E ela aí ficou registada para a posteridade. Neste disco, Jordi Savall conta com o habitual Hespèrion XXI, mas também com Le Concert des Nations e La Capella Reial de Catalunya. A editora AliaVox é a responsável pela edição deste CD que foi gravado em DSD (Direct Stream Digital) com som Hybrid Multi-Channel Stereo. Novas tecnologias que lhe dão uma amplitude sonora, uma pureza de som e uma limpidez nas interpretações muito acima da média. Nesta altura que as compras de Natal começam a ocupar o pensamento de todos, este CD será uma excelente prenda, de altíssima qualidade, para pessoas de gosto muito requintado. Um disco altamente recomendável.
Esta foi a carta que Antoine Leiris, jornalista francês da "France Bleu" que perdeu a sua mulher nos atentados de sexta-feira em Paris, escreveu aos terroristas. Um momento supremo e sublime. Só possível a quem tem uma alma grande e um coração enorme. Um ser superior digno desse nome. Aqui reproduzo na íntegra a carta que ele acabou de publicar. Para que todos reflitamos naquilo em que se vai tornando o nosso mundo, sem que dêmos por isso.
"A não-violência e a cobardia não têm nada a ver uma com a outra. Acredito que um homem armado dos pés à cabeça seja um cobarde no seu coração. A posse de armas pressupõe um factor de medo, para não dizer de cobardia. Mas a verdadeira não-violência é impossível sem a posse de uma autêntica ausência de medo. (...) A não-violência nunca deveria ser utilizada como escudo da cobardia. É uma arma destinada aos valentes." - Gandhi (1869-1948)
Continuo, de facto, feliz! A comida do cachorro não tem desaparecido. (Ver foto). Ou se alguma levam, deixam outra para ele comer. Assim, fico satisfeito. As coisas têm estado dentro da normalidade doutros tempos. Apenas mais um infortunado da vida, fica feliz ao ver-me. Um pequeno gato preto que por lá anda, e que se vai banqueteando com a comida que deixo. Sem o saber, vinha ajudando mais uma vida, mais um irmão que partilha este nosso mundo. Um gatito que está sempre à minha espera para comer qualquer coisa. De facto, neste momento só tenho motivos para estar feliz e contente.
Quando há minutos cheguei ao local onde vou alimentar o cachorro, nada de anormal se verificava. Ainda havia comida e fresca. Os recipientes estavam mais ou menos limpos. Daí que fiquei feliz. Parece que o desaparecimento da comida não tem continuado nos últimos tempos. Veremos o que o futuro nos reserva. Como habitualmente, abasteci os recipientes, e um dos gatos que por lá andam veio logo banquetear-se. (Ver foto). Nem se importou da minha presenta, nem que lhe tirasse a respetiva foto, o que indicia que estava com muita fome. Quando de lá saí ainda ele lá continuava a comer com sofreguidão e muito apetite. Pelo menos esse, não ficará com fome no dia de hoje.
"Ao procurar motivar uma população dispersa e primitiva - tão lesta a pegar em armas - para uma existência pacífica e ociosa, com a concessão de comodidades de luxo, deu-lhe o incentivo pessoal e o apoio público para a construção de templos, mercados e mansões urbanas, louvando os que foram rápidos a fazê-lo e criticando os que correspondiam lentamente. Deste modo, a coerção deu lugar a uma competição pelas honrarias. Proporcionou aos filhos dos chefes uma educação adequada e elogiou uma aptidão natural dos bretões para trabalho árduo comparativamente aos galos, portanto aqueles que se tinham recusado a aprender latim começaram a adquirir dotes oratórios. Até o nosso estilo de traje nacional se tornou popular; a toga passou a ver-se com frequência. E, pouco a pouco, foram conduzidos para aquilo que encoraja o vício, arcadas, banhos e banquetes elegantes. Na sua experiência, assumiram tudo isto como civilização; de facto era parte da sua escravidão." - Tácito (56 d.C.-117 d.C.), Agrícola, 21.
Dia 13 é para muitos um dia de azar. Dia 13 e sexta-feira então nem falar. Mas para além da ignorância popular o 13 pode também ser um dia bom. E este é. Há 93 anos, neste mesmo dia, nascia o meu Pai Álvaro. De condição humilde foi crescendo na ambição de uma vida diferente. Teve que emigrar e para isso teve que cruzar o Atlântico. Voltou com uma vida bem melhor. Uma vida que talvez nunca imaginou ter. 93 anos passaram sobre o seu nascimento. A sua memória é tudo o que resta. O seu legado. Já partiu vai para 27 anos, numa fria mas solarenga manhã de Fevereiro. Mas a memória ficou. Enquanto a memória ficar, enquanto alguém guardar essa memória, seja familiar direto ou não, essa pessoa não morrerá porque sempre haverá algum gesto, alguma situação, algum momento, que a trará de regresso. Felizes aqueles que partiram e deixaram alguém a guardar a sua memória. Porque tristes são os outros, aqueles de quem nem memória existe. Dia 13 seria o dia do seu 93º aniversário. Este dia. A memória é tudo o que resta, felizmente! Lá onde estiveres, Feliz aniversário, Pai!...
"Haverá homem tão frívolo e indolente que não se interrogue sobre como terá sido possível, e sob que tipo de regime político, que em menos de 50 anos quase todo o mundo civilizado tenha ficado sob o domínio único de Roma? Estes acontecimentos não têm precedentes." - Políbio (200 a.C.-118 a.C.), Histórias, 1.1.5
Os primeiros cristão e a crença na reencarnação. “Os gnósticos ensinavam que a peregrinação da alma humana pela matéria processava-se ao longo de repetidas vidas na Terra (doutrina da reencarnação), através das quais o homem se vai aproximando lentamente da sua meta que é a redenção final. Daqui se depreende que é correcto falar-se de que houve uma escola secreta, na qual os mistérios de Jesus e as verdades mais profundas eram ensinados, e onde os mestres gnósticos terão sido iniciados. Aliás, verificamos que no Evangelho de S. João, 9, 1-2, lê-se o seguinte: ‘E, passando Jesus, viu um homem, cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: ‘Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?’” É evidente o sentido desta frase, porque se os seus discípulos pensavam que esse homem poderia ter pecado antes de nascer, é porque acreditavam na reencarnação e na lei de causa e efeito, isto é, do karma. Aliás, os padres gregos da Igreja acreditavam nas existências sucessivas e S. Jerónimo afirmou mesmo que esta doutrina foi durante muito tempo ensinada na Igreja.” – Eduardo Amarante.
"Depois vem a terra, a parte da natureza que, pelas pródigas dádivas que nos concede, honramos com o nome de Mãe. Ela é o nosso reino, tal como o céu é o reino dos deuses. Acolhe-nos quando nascemos, alimenta-nos enquanto crescemos e sustenta-nos sempre quando somos adultos." - Plínio o Velho (23 d.C.-79 d.C.), História Natural, 2.154
"O que vedes ante vós estrangeiro, agora a poderosa Roma, mais não era do que montes cobertos de erva antes dos tempos de Eneias, o troiano. O gado de Evandro vagueava onde agora se ergue o Templo de Apolo Palatino. Estes templos dourados erigiram-se para deuses de terracota, satisfeitos por viverem em casas simples construídas sem arte." - Propércio, Elegias, 4.1.1-6
"Depois, Rómulo, orgulhoso sob o manto dourado da loba que o amamentou, assegurará o futuro do povo e erguerá as muralhas de Marte e pelo seu próprio nome os chamará de romanos. Não imponho fronteiras aos seus domínios, nem termo à governação, dei-lhes um império sem fim. E até a acerba Juno, que agora inunda de medo a terra, o mar e o céu, deles pensará melhor e a meu lado velará pelos romanos, senhores do mundo, o povo da toga. Assim o decreto." - Virgílio (79 a.C.-19 a.C.), Eneida, 1.275-83
Tal como ontem, hoje havia ainda comida para o cachorro. Seca até bastante, penso que foi o meu amigo Bruno Alves Ferreira que por lá passou. (Ver foto). Fiquei contente. Talvez o roubo a esmo tenha terminado, mas nunca fiando. O futuro o dirá. Mudei um dos recipientes para a comida, porque o que levei em tempos já estava partido, e trouxe esse e outros que por lá andavam, verdadeiramente imundos, e deitei-os ao lixo. Lá por ser um cão, e ainda por cima desprotegido, também tem direito à sua dignidade. Que estejas feliz. Ao saber que estás bem, também eu fico feliz. Que Deus te abençoe e proteja. Já basta a vida desgraçada que tens desde que nasceste.
Cruzei-me hoje, de novo, com um funcionário que trabalha numa das empresas do local onde habita o cachorro, coisa que já não acontecia há muito tempo. Fiquei contente em saber que ele continua a andar por lá e que se encontra bem, dentro das limitações da vida que leva. Também fiquei agradado por ver que ainda havia comida que alguém lá deixou. (Ver foto). Abasteci os recipientes e deitei-lhe água fresca e limpa. Parece que as coisas têm corrido melhor nos últimos tempos. Veremos no futuro.
Que o final de semana chegue carregadinho de flores, perfumes, amor e muita paz! Que a gente aprenda a valorizar o abraço antes da ausência. O sorriso antes da lágrima. O momento que antecede a despedida. A luz de dias calmos. O amor sem nada em troca. Que a vida nos ensine a tempo o que é precioso cultivar. A alegria anterior aos tempos difíceis. A presença antes da falta. Que tenhamos sabedoria a tempo para termos tempo de realizar. É verdade que a vida voa, mas também recomeça a cada dia, nos dando a infinita chance de recomeçar.
Por vezes, cruzámo-nos com livros de Filosofia que vão muito para além dela. É o caso do livro que vos proponho hoje. Tem por título "Império" e é da autoria de Michael Hardt e Antonio Negri. Nele se analisa o conceito de Império desde os tempos mais remotos até à atualidade. E aqui a novidade, é que quando se fala de Império, não é exatamente de Imperialismo que queremos falar. A globalização trouxe novas abordagens à nossa realidade, e esta visão do Império não ficou de fora. O Imperialismo se transformou, a idéia de império continua viva. Michael Hardt e Antonio Negri analisam a nova ordem política da globalização. Este livro mostra como esse Império emergente não é tão diferente da dominação imperialista européia e da expansão capitalista ocorridas no início dos séculos XIX e XX. Mas também, que a correlação não é imediata e repentistas. Existem novas abordagens, mais subreptícias, mais disfarçadas que nos dão a ilusão de algo bem diferente. Este é um livro atual. Este é um livro de Filosofia. Este é um livro onde se cruzam estas duas perspetivas: a realidade quotidiana com a ciência do pensamento na sua essência mais elaborada. Quanto aos autores: Antonio Negri é filósofo e foi professor de Ciência Política nas Universidades de Pádua e de Paris, quanto a Michael Hardt é professor assistente de Literatura na Duke University. Dois intelectuais de peso, num livro surpreendente. A edição é da Editora Livros do Brasil. Um livro altamente recomendado para todos aqueles que gostam de refletir sobre estas matérias.