Monday, February 29, 2016
Curiosidades sobre o dia 29 de fevereiro e os anos bissextos
Porque é que de quatro em quatro anos o mês de fevereiro tem mais um dia? Um ano bissexto, quando um dia extra é adicionado ao final de Fevereiro de cada quatro anos, existe para equilibrar a disparidade entre o sistema solar e o calendário gregoriano. A órbita completa da Terra à volta do Sol demora exatamente 365.2422 dias para completar, mas o calendário gregoriano considera 365 dias. Por isso, são adicionados ao nosso dia-a-dia segundos extra – e anos bissextos – para manter os nosso relógios e calendários sincronizados com a Terra e as suas estações. Porquê em fevereiro? Durante o reinado de Júlio Cesar o mês tinha 30 dias. Quando César Augusto chegou ao poder, quis que agosto (mês em sua homenagem), que tinha 29 dias, tivesse 31 dias, como julho (mês de Júlio Cesar). Para isso, roubou alguns dias de fevereiro para completar o número de dias de agosto e torná-lo tão grande quanto julho. Desde então fevereiro tem 28 dias e 29 em anos bissextos. Como se prevê que um ano será bissexto? De acordo com cálculos gregorianos, qualquer ano divisível por 100 e não por 400 não será considerado um ano bissexto. No entanto, os especialistas dizem que ainda há pequenas discrepâncias entre este método e o sistema gregoriano, que terá de ser revisto daqui a cerca de 10 mil anos. Outras curiosidades: Um bebé nascido no dia 29 de fevereiro é chamado de ‘bebé bissexto’. A probabilidade de nascer neste dia é de um em 1.461 - já que quatro anos têm 1.460 dias e o dia extra é o bissexto, completando 1.461. Há uma tradição que sugere que as mulheres podem pedir os namorados em casamento neste dia. Esta crença remonta ao século V, quando Santa Brígida se queixou a São Patrício que as mulheres tinham de esperar por muito tempo para que os homens as pedissem em casamento. São Patrício, então, propôs o último dia de fevereiro para este fim. A mulher deve usar calções ou uma saia escarlate para fazer a pergunta, segundo a tradição. Se o homem recusar deve dar 12 pares de luva à mulher, uma tradição que existe desde o império romano. Na Finlândia, os homens devem oferecer um tecido para uma saia. O sapo é o símbolo associado ao dia 29 de fevereiro. Neste dia assinala-se o Dia das Doenças Raras.
Intimidades reflexivas - 580

Sunday, February 28, 2016
Tudo bem!...

Saturday, February 27, 2016
Nada de nada!...

Friday, February 26, 2016
Thursday, February 25, 2016
À memória duma gatinha

Wednesday, February 24, 2016
"Em Teu Ventre" - José Luís Peixoto

Tuesday, February 23, 2016
Os bebés abandonados - A desilusão
Há um par de anos atrás, trouxe a este espaço um caso urgente, a chamada matilha de Rio Tinto. Alimento esses cachorros - agora apenas um, mas chegaram a ser cerca de trinta - há mais de vinte anos. Em determinada altura achei que este espaço me ajudaria a resolver o problema. Engano puro. Para além de alguns amigos que encontrei, ganhei também um bom par de inimigos. Prometi a mim próprio, - e escrevi-o neste espaço -, que nunca mais cairia no mesmo. Mas caí. O amor pelos animais foi maior do que tudo o resto. Mas confesso-me desiludido. De novo, não aparecem soluções, mesmo para situações extremas como esta. As que aparecem deixam-me dúvidas. E interrogo-me sobre a bondade de trazer a este espaço este tipo de casos. Há muitos "amigos dos animais" que até se degladiam a saber quem faz mais 'likes' ou 'shares', mas quando chega a altura certa desaparecem como fumo. Há também aqueles que para mostrar o seu empenho pelos animais não deixam de colocar à cabeça o NIB duma qualquer conta, mas de trabalho efetivo pouco se vê. (Estou à vontade para o dizer porque nunca aceitei dinheiro de ninguém - mesmo do estrangeiro que insistiram para que aceitasse - para fazer bem a um animal. Aceito comida, como é o caso do que está a acontecer atualmente com o que resta da matilha de Rio Tinto e nada mais. Os outros casos que apoio nem sequer passaram por este espaço e penso que foi o que fiz melhor). Cada um ajuda como pode e sabe. Normalmente sozinho - que vale mais do que mal acompanhado como diz o aforismo popular - lá vou tentando minorar o sofrimento destes pobres seres. E é com este espírito que anuncio aqui, publicamente, que abandono este caso. Toda e qualquer situação deverá ser tratada diretamente com as pessoas que os detêm sem mais. Saio de novo, e quiçá, definitivamente desiludido. Todos falam dos animais, mas poucos fazem algo por eles. Desde pessoas individuais até às ditas associações, nas quais já pouco acredito. Todos e todas me viraram as costas. Este não é o meu entendimento sobre o apoio a animais. Mas se calhar sou eu que estou errado. Dizem-me que tudo está cheio. É verdade, mas quem ajuda cinquenta também pode ajudar mais dois. Não me venham dizer o contrário. No entretanto, continuaremos a ver uma procissão de 'likes' e 'shares', NIB's bancários e quejandos, aos quais não me associarei. Termina aqui e agora esta minha saga pública. A outra, a real, a do terreno, a efetiva de apoio aos animais, essa sim, continuará silenciosa como vem acontecendo vai para mais de duas décadas. Porque ainda é a mais eficiente e aquela que mais conforto trás aos animais. Ela prosseguirá enquanto a vida me der condições para isso. Silenciosamente sem as costumeiras luzes da ribalta. Cada um faz a sua quota parte e ajuda à sua maneira. Eu faço-a desta. O importante é o apoio real aos animais que sofrem durante uma vida sem que se vislumbre porque tem que ser assim. Mas como quem porfia sempre alcança, poderei, apesar de tudo, ter encontrado uma solução. Uma pessoa vem mostrando interesse numa delas. Não a conheço e até tenho alguns problemas de consciência em entregá-la exatamente porque não me sinto bem a dar um tiro no escuro. Não sei se será uma boa solução ou não. Mas parece não haver alternativa. Quanto à outra, ainda não tenho resposta. Embora a mãe da pessoa que os tem parece estar interessada em ficar com ela. Veremos se apesar de tudo, ainda as coisas acabam bem para os animais e para a minha consciência. A todos os que me ajudaram e aos outros também, o meu obrigado.
Intimidades reflexivas - 576
"Não são as palavras que distorcem o mundo, é o medo e a vontade. As palavras são corpos transparentes, à espera de uma cor. O medo é a lembrança de uma dor do passado. A vontade é a crença num sonho do futuro. Não são as palavras que distorcem o mundo, é a maneira como entendemos o tempo, somos nós." - José Luís Peixoto in 'Em teu ventre'.
Monday, February 22, 2016
Ainda a saga dos cachorros bebés abandonados - Atualização

Sunday, February 21, 2016
Roubada de novo!...

Duas bebés abandonadas. Quem pode ajudar?...

Saturday, February 20, 2016
Ainda a propósito da morte de Umberto Eco
Ainda sobre a morte de Umberto Eco ocorrida ontem, volto ao tema com um belo artigo que foi editado no jornal Público de hoje e que passo a citar:
"O escritor italiano Umberto Eco, autor de O Nome da Rosa, morreu na noite desta sexta-feira na sua casa em Milão, segundo avançaram os jornais italianos. Eco tinha 84 anos e era uma das mais relevantes figuras da cultura italiana dos últimos 50 anos. Não foi revelada a causa da sua morte mas, segundo a France Presse, o escritor sofria de um cancro há vários anos. O seu nome fica ligado a nível internacional ao grande sucesso que teve a obra O Nome da Rosa, editado em 1980, e que se transformou num best-seller internacional. Foi traduzido em todo o mundo e vendeu milhões de cópias. Mais tarde, foi adaptado ao cinema pelo realizador Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery a desempenhar o papel principal. Actualmente, Umberto Eco era presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha. Nascido em Alexandria, no Norte de Itália, Eco destacou-se ainda como filósofo, linguista e semiólogo. Entre os seus livros mais conhecidos está ainda O Pêndulo de Foucault, editado em 1988. Além de vários romances, em que se incluem ainda A Ilha do Dia Anterior (1994), Baudolino (2000), A Misteriosa Chama da Rainha Loana (2004) e O Cemitério de Praga (2011), Eco é autor de inúmeros ensaios sobre semiótica, estética medieval, linguística e filosofia. Eco considerava-se sobretudo “um filósofo”: “Só escrevo romances aos fins-de-semana.” O seu último romance, Número Zero, publicado no ano passado (editado em Portugal pela Gradiva), é uma paródia ao jornalismo. Helena Vasconcelos escreveu no Ípsilon, a propósito da obra, que “neste Número Zero (...) Eco deita mão de um estratagema, ao imaginar a criação de um periódico com características muito peculiares”. A escritora disse ainda que a obra “é uma caricatura bem realista de uma cartilha jornalística maquiavélica e Eco, implacável e corrosivo, não se inibe em desmontar a máquina trituradora dos media contemporâneos”. Helena Vasconcelos refere ainda que, num artigo de Umberto Eco publicado no diário britânico Telegraph, a propósito de Silvio Berlusconi, que o escritor escreveu que “sentia alguma hesitação em defender a liberdade de imprensa, uma vez que, se é necessário intervir neste sector, isso quer dizer que a sociedade e, portanto, a própria imprensa estão profundamente doentes”. E acrescentou: “A culpa não é de Berlusconi mas sim dos cidadãos, que, com a sua passividade, têm deixado que esta patranha se consuma.”
Autor do O Nome da Rosa tinha 84 anos. E, como normalmente acontece nestas ocasiões, as livrarias colocam todos os livros à venda. Assim, será fácil encontrar livros de Eco e desfrutar de maravilhosos momentos mágicos como só ele sabia criar.
Tudo estava bem...

Umberto Eco (1932-2016)

Friday, February 19, 2016
Tristes estórias do dia a dia (ou o caminho espinhoso dos animais)
É sabido o meu grande empenho e amor pelos animais, sobretudo, por cães que comigo convivem desde que me lembro. Mas o meu amor pelos animais vai muito para além de cães. Por isso, hoje vos trago uma triste estória duma gata que alimento vai para vários anos. Ela pertenceu, tanto quanto me disseram, a uma senhora já idosa, e que, fruto da sua idade e posteriormente do seu desaparecimento, foi deitado à rua como tantos outros. Por cá começou a andar. Via-mo-la vaguear por aqui e ali, na busca de comida. Apiedamo-nos dela. Começamos a dar-lhe de comer em cima dum telhado anexo da nossa casa. Ela começou a perceber e a vir. Dia após dia. Já sem dentes, ou com muito poucos, comia com dificuldade. Começamos a dar-lhe paté mais macio e fácil para ela mastigar. Várias vezes ao dia nos procurava na busca de alimento. Parecia que nunca estava satisfeita. E nós lá lhe retribuíamos. Começou a ficar mais gordita e anafada. Depois do repasto, ou deitava-se ao sol nas vizinhanças, ou ia para um muro duns vizinhos. Talvez porque por lá obtivesse mais alguma coisa. Estes deixaram de lá viver, talvez por isso, ou talvez não, ela deixou de frequentar esse muro. Apenas os telhados mais próximos da nossa casa ela passou a frequentar para que, logo que nos via, vir pedir comida, pedida com um miar abafado, quase surdo, que a voz já não lhe saía nítida. De há uma semana para cá, desapareceu. Deixamos de a ver e o pressentimento de que algo lhe tinha acontecido era cada vez maior a cada dia que passava. Por fim, lá aparecia, deitada ao sol num telhado próximo, mas não buscando a comida. Apenas levantava a cabeça mas não vinha comer. Anteontem, porque ela procurou um telhado mais próximo, colocamos uma escada para ver o que se passava. Estava magra, mal nutrida, com sintomas de possível envenenamento. Afagá-mo-la, tentamos pegar-lhe para a socorrer mas não deixou. Olhou para a comida que recusou e afastou-se lentamente, com visível dificuldade em caminhar. Desde esse dia nunca mais a vimos. Talvez já estivesse tão fraca que não pudesse subir para os telhados. Talvez esteja moribunda numa morte lente e atroz. Talvez já tenha morrido, o que seria o melhor para lhe evitar mais sofrimento. Seja como for, esta gata sem nome conhecido, vítima de abandono após o desaparecimento da dona como tantos outros, acabou por ser mais uma vítima da ignomínia humana. Deverá ter comido pouco do eventual veneno o que fez com que não tivesse sido logo fatal. Veneno que mão assassina a coberto do habitual cobarde anonimato, espalha por aí. Algo que é muito comum nesta zona ao que ouço dizer. Tinha a leve sensação de a poder recolher, mas só quando não tivesse mais nenhum cão, porque o que tenho não a aceitava, nem à distância. Mais uma estrela no céu, espero que brilhe com mais intensidade na proporção do seu sofrimento mostrando a verdadeira dimensão da baixeza humana. Só espero que já tenhas partido e que estejas finalmente em paz. Fizemos o que pudemos face às circunstâncias. Mas era preciso mais, muito mais. Descansa em paz!
Thursday, February 18, 2016
Intimidades reflexivas - 571

Wednesday, February 17, 2016
Rompendo o frio
Tuesday, February 16, 2016
Monday, February 15, 2016
Quando televisão e degradação se conjungam
Sábado passado, já ao fim da tarde, pus-me a fazer 'zapping' na televisão. Coisa tão pouco habitual que até me surpreendeu. Não costumo ver televisão durante a tarde. Aliás nem sequer sou fã de televisão. Seja como for, pois lá estava eu, com ar sorumbático, com a intempérie a fazer-se sentir lá fora duma forma demolidora. Quando ia somando canais atrás de canais, apanhei um, - que até nem sabia da sua existência -, onde dá em direto um daqueles 'reality shows' de mau gosto. Acabei por lá ficar algum tempo, porque quando lá cheguei surpreendi uma terrível discussão entre duas pessoas, aliás uma, porque a pessoa visada remetia-se a um silêncio de ouro. Uma jovem aloirada, com ar esgaseado, vomitava os piores impropérios que já me foi dado ver. Parece que tinha a ver com uma relação que terá chegado ao fim, ao que me pareceu. Seja como for, a linguagem era do mais reles e ordinário que já vi em televisão. (As televisões sempre tão púdicas onde qualquer gesto mais ousado é 'ajustado' com a bolinha vermelha ou qualquer palavra mais imprópria é substituída por um irritante 'pi', deixou-me perplexo sobre aquilo a que estava a assistir sem que nada das práticas habituais acontecesse). Se estes programas apenas promovem um grupo de inúteis que acham que, só por passarem pela televisão já têm o futuro assegurado, viram 'figuras públicas', pois desenganem-se. Estão a promover o mais rasteiro que por aí anda, onde a irresponsabilidade chega ao ponto de se por fim a relações em direto, muitas vezes com filhos de permeio que são as maiores vítimas, num carnaval de mediocridade e bussalidade inacreditáveis. Aquela jovem loura com linguagem digna dum qualquer esgoto dos mais fétidos, poderá ter razões sobre a sua irritação, mas atuando da maneira que o fez, perdeu-a. Se a utilidade de programas deste género me causam alguma interrogação, a maneira como são alimentados, - porque se calhar a linguagem utilizada até trás audiências -, faz-me desacreditar na juventude. Não quero acreditar que este seja o paradigma da juventude do meu país. Porque a sê-lo, há que perguntar, afinal onde esteve a família e a educação que induziu a esses jovens? Afinal onde andou a escola a patrocinar educações deste jaez? A televisão não pode andar de braço dado com a degradação porque quando ambas se conjugam, a perda afeta as duas. Esta é uma realidade que me preocupa. Que jovens são estes? Que será deste país quando alguns destes jovens - espero que nenhum dos que vi ontem -, adquira a responsabilidade de conduzir o nosso país? Afinal que país é este? Dir-me-ão que lá fora é igual. É verdade. Mas por que raio é que só vamos buscar o que de pior têm os outros? Já agora, porque não copiamos programas que educam e instruem jovens? Que os há e muitos e bons. Será que isso não garante o tirânico 'share' por que as televisões tanto lutam? Que futuro será o desta gente menor, e do país que é o seu, num futuro próximo?
Sunday, February 14, 2016
Feliz dia de São Valentim
Celebramos hoje mais um daqueles dias de qualquer coisa como é costumeira minha de os designar. Desta feita é o dia de São Valentim que passou a designar-se o dia dos namorados em alguns países. Mas convenhamos que este dia tem no seu seio alguns equívocos, como normalmente acontece com os dias de qualquer coisa, como se a alegria da celebração do amor estivesse associado ao Santo, como se, afinal, o amor não devesse ser celebrado todos os dias do calendário. Mas vamos à história. São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga. (Aqui a primeira confusão). O imperador Cláudio II, durante o seu governo, proibiu a realização de casamentos no seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, iam alistar-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. O seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que atiravam mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270. Entretanto, desde 1799 a sua data deixou de ser celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas que levantam a questão até mesmo da sua existência. (A segunda confusão). Mas seja como for, o mercantilismo que sempre nos acompanha nestas datas, impõe a celebração nesta dia - 14 de Fevereiro - como o dia de São Valentim, mais conhecido pelo Dia dos Namorados. Mas não se esqueçam, aqueles que agora estão a despertar para o amor, bem como os outros, menos jovens, que o têm na sua companhia uma vida inteira, que a celebração do Amor - aqui com maiúscula - deve ser todos os dias e não só num determinado dia do calendário. Porque ou há amor ou não há. E se não houver motivo para o celebrar todos os dias, então o Amor de que falais não passa duma terrível farsa. Apesar de toda a confusão instalada, isto não me impede de desejar a todos um feliz Dia de São Valentim!
Tudo bem!...

Saturday, February 13, 2016
Tudo estava bem...

Friday, February 12, 2016
Intimidades reflexivas - 564

Memórias com 28 anos volvidos

Thursday, February 11, 2016
Quarta feira de cinzas

Wednesday, February 10, 2016
Cunhal - Uma biografia política - vol. 4 - José Pacheco Pereira

Tuesday, February 09, 2016
Talvez por ser Carnaval...

Monday, February 08, 2016
Ano do Macaco de Fogo - O Ano Novo Chinês

Aí está o Carnaval

Sunday, February 07, 2016
Estou feliz...

Saturday, February 06, 2016
Ingtimidades reflexivas - 560

Pareceu-me tudo normal...
De facto, pareceu-me tudo normal. Havia muita comida seca de cão e de gato, e ainda restava alguma húmida, o que significa que ela não deve ter sido roubada. Seja como for, nem o cão, nem os gatos, por lá apareceram. Espero que a comida resista até eles virem. E que tenham um dia de estômago cheio. Vamos acreditar que será assim.
Friday, February 05, 2016
Intimidades reflexivas - 559
"Quanto mais cresço, menos sou eu. Quanto mais me encontro, mais me perco. Quanto mais me sinto mais vejo que sou flor e ave e estrela e Universo. Quanto mais me defino, menos limites tenho. Transbordo Tudo. No fundo sou o mesmo que Deus.
...
Porque Afonso Henriques existiu, eu sou. Porque Nun'Álvares combateu, existo. Seria outro - não serei, portanto - se Vasco da Gama não tivesse achado o Caminho da Índia nem Pombal tivesse governado (...) anos.
Shakespeare é parte de mim. Para mim trabalhou Cromwell quando arquitectou a Inglaterra. Ao ganhar com Roma, Henrique Oitavo fez-me ser hoje o que eu sou. Para mim pensou Aristóteles e cantou Homero. Neste sentido místico e profundo deveras (...), Cristo morreu por mim. Um místico índio que eu não sei se existiu, há 2000 anos colaborou no meu ser actual. Pregou moral Confúncio à minha presença de hoje. O primeiro homem que achou o fogo, o que inventou a roda, o primeiro que ideou a seta - se hoje eu sou eu é porque eles existiram." - In 'Anarquismo', Fernando Pessoa (1888-1935)
Thursday, February 04, 2016
Os mimos de Bruxelas
Pierre Moscovici o comissário europeu dos assuntos económicos, disse ontem que tudo estava ultrapassado, embora horas depois, através do twitter, tenha afirmado que ainda havia algumas questões a discutir. (Hoje já corrigiu de novo). Se o tratar os assuntos dum país no twitter me parece de um certo maus gosto, também não deixa de ser curioso este avanço e recuo sem sentido. Tendo em linha de conta o que se está a passar, a Comissão Europeia elegeu uma questão bizantina como é a do défice estrutural. Para quem não domina estas matérias, o défice estrutural é o défice nominal retirando as medidas temporárias e extraordinárias dividido, - não pelo PIB real que é a riqueza do pais, mas sim, pelo PIB potencial -, que é, nada mais, nada menos, do que a situação ideal dum país com pleno emprego e crescimento constante, com plena utilização dos seus recursos. Uma ideia académica que nunca se verifica em nenhum país, e em Portugal nunca se verificou, nem se vai verificar. Se se colocar duas ou três pessoas a trabalhar neste assunto, será quase impossível que elas cheguem todas ao mesmo resultado. Daí se vê aquilo que se está a discutir. O trazer esta discussão bizantina para a análise do orçamento dum país, é no mínimo ridícula, e mostra bem o que se pretende do ponto de vista político. Se o governo de direita fosse quem estivesse no poder, seguramente que este assunto dificilmente seria equacionado. Mas o governo é de centro esquerda, com a possibilidade de existir um outro do mesmo sinal em Espanha, e a Comissão quer dar a ideia de intransigência para ver se trava a situação que se está a verificar no sul da Europa. Mas não percebem que assim se vai desacreditando a Comissão Europeia e por extensão a própria União Europeia, invadida por um bando de burocratas que nada conhecem da realidade dos países e que com a sua atitude só fazem crescer a onda dos eurocéticos. Seja como for, o governo português parece estar determinado em seguir em frente, e assim, ainda hoje será discutido o Orçamento de Estado em reunião do Conselho de Ministros e amanhã, será entregue na Assembleia da República, - seguida duma conferência de imprensa no Ministério das Finanças -, seja qual for a indicação de Bruxelas. É necessário que Portugal vá dando sinais de que está disponível para acatar os Tratados da União, mas isso não significará, que sacrifique o futuro do país e das suas gentes, já tão esmagadas pelas políticas ultraliberais dos últimos quatro anos. E a Comissão também deve retirar as suas ilações dos resultados das medidas impostas pela última governação e abençoadas pela Comissão, bem longe, da terra do leite e mel que nos prometiam.