Feliz Ano Novo 2017
Como já era esperado, o 'nosso ladrão' voltou a atacar. (Ver foto). Tudo desapareceu, até a muita ração que lá deixei ontem, foi toda. Inacreditável o comportamento desta criatura. Penso que segue estas mensagens, - que aliás lhe são dedicados -, e vai comportando-se em função disso. Seja como for nada ficou. Pedia uma vez mais, ao meu amigo Bruno Alves Ferreira que, caso possa, lá passe para deixar alguma ração porque hoje não levei visto lá ter deixado ontem bastante. Seja como for, parece que as tais tréguas natalícias de que vos falei à dias, terminaram. Se o cão e os gatos não se apressarem, provavelmente, nada mais encontrarão para comer. Uma saga que se repete até não sei quando.
“As pessoas mais belas com as quais me encontrei são aquelas que conheceram a derrota, conheceram o sofrimento, conheceram a luta, conheceram a perda e encontraram sua forma de sair das profundezas. Estas pessoas têm uma apreciação, uma sensibilidade e uma compreensão da vida que nos enche de compaixão, humildade e uma preocupação amorosa profunda. As pessoas belas não surgem do nada”. - Elisabeth Kübler-Ross (1926-2004)
É mesmo assim. Acho que falei cedo demais e talvez as tréguas de Natal sejam uma pura ilusão com que pretendo enganar-me a mim próprio. Acho que a comida, - nomeadamente a ração e o paté -, voltaram a ser retirados. Porque havia muita ração e não era fácil o cão comê-la toda. (Penso que quem a retira deve ler estas mensagens - que é a minha intenção - e atua consoante aquilo que digo). Mas mesmo assim, fico na dúvida. Mas a restante comida vai permanecendo. Porque não deve interessar, o que faz com que, o cachorro e os gatos, vão tendo algo para comer. Do mal o menos. (Ver foto). Contudo, abasteci os recipientes como é habitual, sem que antes os tenha lavado devidamente. (Já que o 'cavalheiro' leva a comida, pelo menos, poderia lavar os recipientes. Era uma forma de compensação, mas nem isso!) Muita comida lá ficou hoje, veremos o que sucede nos próximos dias.
Estou deveras espantado! A comida tem resistido, inclusive, a ração. (Ver foto). Hoje voltou a acontecer. Penso que a pessoa que retira a comida não estará por cá, ou tem medo de aparecer, visto ter notado estes dias, um maior afluxo de visitas. Seja como for isto é uma excelente notícia. A gata lá apareceu, mas muito fugidia. Tal como o filhote, - que não apareceu -, ela anda esquiva. (Coisa que não era usual comigo). Ou porque tentaram apanhá-lha, ou porque anda assustada com qualquer coisa. Cheirou a comida, lambeu e foi logo embora, apressadamente. Não deveria ter fome. Mas também anda desconfiada de algo. Nem tive tempo de lhe tirar uma foto. Quanto ao resto, veremos se estas tréguas natalícias são para continuar ou não.
Nascido a 28 de dezembro de 1775 - faz hoje 245 anos - em Lisboa, Domingos Bomtempo viria a tornar-se um dos símbolos da música entre nós. Fundador do Conservatório Nacional onde, aliás, foi professor. Uma referência da música portuguesa na Europa, ao lado de consagrados como Haydn, Mozart ou Beethoven. (A sua 2ª sinfonia, segundo alguns, tem muita similitude com a 'Heróica' de Beethoven). É importante referir que João Domingos Bomtempo foi sempre defensor dos valores portugueses e na sua obra assumem posição de relevo os valores da liberdade individual e da soberania da nação portuguesa. Viria a falecer a 18 de agosto de 1842 com 70 anos de idade. Em dia de homenagem aqui fica a referência a um dos grandes da música e da cultura nacionais.
Parece que estou a viver uma espécie de trégua de Natal. A comida vai resistindo, quer a ração, quer a comida húmida. (Ver foto). Quem agradece são os animais a quem ela é dirigida. Hoje fiquei surpreendido com o que encontrei. O gato logo apareceu mais ficou a distância recomendável à espera que me viesse embora. Ele, certamente, deve ter comido o que quis. Quanto aos outros será melhor que se apressem. Espero não ter falado antecipadamente, como já me aconteceu por diversas vezes. Veremos o que os próximos dias me reservam.
Contrariando o habitual, hoje estava tudo bem com a comida do cachorro. Ração ainda havia muita, e da comida húmida ainda era visível alguns resquícios. (Ver foto). Ou o 'nosso ladrão' fez um ato de contrição natalício, ou está de férias na aldeia. Seja como for os beneficiários, cão e gatos, é que estão bem porque a comida lá vai resistindo. Veremos se é para continuar ou não, ou se apenas se tratou de um fogacho inconsequente.
Quando cheguei ao local onde alimento o cachorro e os gatos, fiquei na dúvida. Toda a comida tinha desaparecido, mas poderiam ter sido o cão e os gatos que a comeram. (Ver foto). Como não deixei muita ração ontem, esta ainda lá estava. Hoje deixei mais. Veremos o que acontece. O filhote da gata logo apareceu mas manteve-se à distância até me vir embora. Quando vinha a sair vi um indivíduo por ali a rondar com uma saca de plástico. Ele vinha a sair como eu, mas quando passei por ele, vi pelo retrovisor que ela inverteu a marcha e voltou para trás. Fiquei na dúvida se seria quem rouba a comida. Ainda andei mais um pouco e voltei ao local. Ele vinha de novo a sair, mas a comida ainda lá estava e um dos gatos estava a comer. Quando me vim embora não o vi mais. Não sei que rumo tomou. Seria quem rouba a comida ou não? Não sei. Esta minha dúvida existencial permanece.
Fala-nos de Paz, da Paz entre os povos e as nações, da paz entre as pessoas e famílias. Paz que só alcançaremos com gestos repetidos de boa vontade, de reconciliação e de paciência. Fala-nos de Amor e de família, amor que se vive em família, que se constrói com gestos de atenção e de ternura, de acolhimento e de entrega, de doação e de renúncia. Fala-nos de Crianças, crianças que são, por si mesmas, uma chamada constante à responsabilidade do nosso exemplo, um desafio permanente ao nosso empenho na construção de um mundo mais humano e mais justo, de oportunidades que sejam semelhantes para todos. Fala-nos de ausências, de solidões, de sofrimentos e de necessidades, que é preciso sentir e minorar, com gestos de aproximação, de compreensão e de misericórdia, de ajuda e de partilha fraternal. Fala-nos de encontros, de festa e de alegria. Da alegria que nasce da simplicidade, da amizade que se dá e se recebe, e de tudo o que se faz pelo bem dos outros. O Natal fala-nos de Deus. De um Deus estranho e imprevisível, despido de glória e de poder, e que nos marca encontro numa criança, símbolo do que é frágil e dependente. O Natal fala-nos... Só falta ouvir o que ele nos diz e agir em consequência todos os dias...
Nem no Natal a comida resiste. O espetáculo quando hoje lá cheguei era este. (Ver foto). A comida tinha desaparecido. E não pensem que foram os animais. Vejam o recipiente da ração - o azul sobre a esquerda da foto - e comparem a posição de ontem e de hoje. Ontem, intencionalmente deixei-o numa posição para ver o que acontecia. E aconteceu. Ele estava remexido mas nenhum animal o colocaria na posição em que hoje o encontrei. Parece que o 'nosso ladrão' não faz trégua, nem mesmo no Natal. Esta é a triste realidade com que me confronto sem nada poder fazer. Ontem não sei se algum dos animais comeu algo. Assim como hoje não sei se algum comerá a que lá deixei. Mas que posso fazer!
A quadra natalícia parece não trazer tréguas para quem retira a comida ao cachorro e aos gatos. Hoje o estado era o que vêem. (Ver foto). Nada existia. Já agora, como leva a comida podia lavar os recipientes que estavam encardidos, porque se não for eu, eles até ganham bichos. Seja como for eles ficaram com comida. Se não for retirada, o cão e os gatos terão que comer. Esperemos que o Natal aclarei as mentes de certas pessoas. Já agora pedia a quem pudesse lá passar para deixar alguma ração. Tinha muito pouca e foi a que deixei. Mas era realmente muito pouca. Obrigado.
Um banco perdido no silêncio. Um banco perdido na noite dos tempos. Um banco à espera de alguém que substitua quem já partiu. Um banco perdido pode conter muitas estórias que vão para além do nosso imaginário. Este pode ser o banco que nos aguarda a todos no fim da vida, quando já passarmos a ser um estorvo para os mais jovens, que não compreendem que um dia esse banco também será o seu. Silencioso numa qualquer noite gélida dum qualquer inverno da nossa existência. E assim se faz a vida nas voltas e reviravoltas que nos preenchem. Boas Festas para todos!
Este ano o Solstício de Inverno ocorre no dia 21 de Dezembro às 10h 44min. Este instante marca o início do Inverno no Hemisfério Norte, estação mais fria do ano. Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 4″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta. Produz também um dos dias mais curtos do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa. O dia 21 é igualmente curto até à casa dos segundos. A duração do dia será de: 9h e 8min em Bragança; 9h e 12min no Porto; 9h e 18min em Coimbra; 9h e 21min em Castelo Branco; 9h e 29min em Évora; 9h e 33min em Ponta Delgada; 9h e 37min em Faro; 10h e 0min no Funchal; Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2017 às 10h 29min. Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno. A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.
Tudo voltou a ser como dantes. O 'nosso' ladrão voltou a atacar. Ontem não tinha ração comigo, por isso, não deixá lá nenhuma. O ladrão que se tem mostrado tão seletivo, e como não tinha ração, acabou por levar o paté e a comida que me oferecem. (Ver foto). Hoje, voltei a esquecer-me de levar ração. E acontecerá o mesmo. Assim, pedida ao meu amigo Bruno Alves Ferreira para que, caso possa, lá ir deixar alguma ração. Assim o ladrão leva a ração e o paté, mas a outra comida fica para que o cão e os gatos tenham alguma coisa para comer. Estes não apareceram para o repasto. Ainda era muito cedo. Noite cerrada e algum frio. Fui mais cedo na expectativa de ver se surpreendia alguém, mas nada. Apenas me resta continuar nesta demanda. Mas confesso, que se está a tornar cada vez mais difícil.
Aconteceu de novo! Toda a comida roubada. Não a que deixei porque não fui lá durante a semana. Mas aquela que outras pessoas lá deixaram. Basta ver como encontrei os recipientes quando lá cheguei. (Ver foto). Confesso que é difícil continuar esta demanda, sabendo que a quem é destinada a comida, raras vezes dela usufruei. Sei que o cão tem por lá andado, porque hoje uma das pessoas que lá trabalha esteve a falar comigo. Contudo, ele hoje não apareceu. A gata também não, embora o filhote tenha ficado à distância à espera que viesse embora. Esse, por ventura, ainda deve ter usufruído da comida. Os outros não sei bem se dela tirarão algum proveito.
Neste dia em 1948, a ONU adotou a carta universal dos Direitos Humanos que se aplica a todos nós. Honramos este marco para a criação dum mundo mais livre e igual.
De novo a Margarida Fernandes voltou às páginas dos jornais. Desta feita do Jornal Público. Já aqui, e por diversas vezes, tenho feito referência a esta senhora de coração grande que tem sido um anjo da guarda para muitos animais em Bragança. Poderá não ser popular entre as suas gentes, mas é certamente, muito admirada por todos aqueles que resgata ao sofrimento duma vida. A Margarida é uma grande mulher, que tenho o privilégio de contar entre os meus amigos, vai para um par de anos. E isso honra-me muito. Sei bem o que é ser defensor e protetor de animais, num mundo em que estes são totalmente descartáveis. Por isso, admiro muito o trabalho que esta mulher desenvolve. Como dizia Vitor Hugo: 'quanto mais vejo os homens mais gosto dos animais'. Ela como eu, vemos mais nestes seres desprotegidos do que nos humanos que os condenam a uma vida de sofrimento e morte. Daí a referência. A Margarida, é uma pessoa excecional que merece todo o respeito. Não tivesse ela o nome da minha avó materna, mulher determinada tal qual esta, da distante Bragança. Força Margarida. Pode haver quem a deprecie, mas também há quem a admire e muito. Eu estou neste segundo lote de alma e coração. Bem haja.
Voltou a acontecer de novo. A ração e o paté tinham desaparecido na totalidade. A outra comida que me oferecem vai ficando. Esta, definitivamente, não interessa ao 'nosso ladrão'. Logo que lá coloquei a comida a gata fez a sua habitual aparição. (Ver foto). Estava a comer muito satisfeita, mas logo ficou alerta, tal como eu, porque ouviam-se vozes não muito longe dali. Dei uma volta e não vi nada. Talvez cerca de um ou dois minutos depois, apareceu uma carrinha Renault com dois indivíduos dentro. Talvez tenham ficado surpreendidos por me verem ali, visto ter o meu carro num local menos visível. De imediato apagou as luzes, fez manobra de inversão e estacionou um pouco mais à frente. Ninguém saiu da carrinha. Ainda lá fiquei mais algum tempo e nada. A gata entretanto tinha fugido com medo destas novas pessoas que apareceram. Vim embora e eles lá ficaram. Não sei quem eram, nem ao que vinham. Não lhes vi o rosto. Não sei se eram os mesmo que roubam a comida ou não. Seja como for, nestes últimos dias, têm havido algumas aparições no local que não eram habituais à hora que lá vou. Veremos o que sucede nos próximos dias.
Como de costume a ração e o paté tinham desaparecido. O 'nosso ladrão' deve ter vindo atrás, depois de ontem eu ter vindo embora, para recolher o resto. Apenas a comida que me dão vai ficando. Não lhe deve interessar. Mas do mal o menor. Assim, quer o cão, quer os gatos, têm sempre algo para comer. E assim é, porque logo que chego a gata faz a sua aparição. (Ver foto). O filhote devia estar escondido à espera que eu viesse embora, porque não o vi. O cão também não apareceu. Espero que não demore, caso contrário, já nada encontrará.
Hoje fui a hora diferente. Mais esconsa. A noite ainda cobria tudo em redor. Quando chego ao local, e pela primeira vez, vi um vulto a fugir. Homem com estatura similar à minha. Não lhe vi o rosto, mas pela pressa com que correu, e pela agilidade que demonstrou a entrar no mato, deveria ainda ser jovem. Não sei se era o 'nosso ladrão', mas seja como for, não estaria ali pelas melhores razões. O local é ermo, e passa por lá alguma fauna pouco recomendável. Talvez fosse um desses ou talvez não. Olhei para os recipientes. Vazios, o da ração que o meu amigo Bruno Alves Ferreira lá deixa, estava inclinado, como que atirado à pressa, mas ainda tinha comida, embora pouca. (Ver foto). Talvez fosse a pessoa que vi que ali estaria e que o atirou rapidamente quando sentiu a minha presença. O cão não apareceu. Os gatos sim. A gata mais determinada, o gato mais fugidio. Ainda lá fiquei algum tempo. A gata comeu o que quis. O filhote comia apressado, sempre desconfiado. Depois afastou-se e ficou a olhar. Vim-me embora para que ele comesse. Será que estive na iminência de apanhar a criatura que tão mal faz aos animais?