Parece tudo normal!...
Parece que as coisas estão melhor. Quando lá cheguei ainda havia muita comida seca para o cão e para os gatos, embora a húmida não existisse. (Ver foto). É normal que eles a comam. O cão e os gatos gostam muita da comida que levo. Quando me vinha embora, um deles estava encostado à parede duma das empresas, à espera para ir comer. Pelo menos fico feliz por ele. Este já tem uma boa refeição para hoje.
Talvez esteja tudo bem. Quando cheguei ao local onde alimento o cachorro, vi que ainda havia muita comida seca, quer para o cão, quer para os gatos. (Ver foto). A húmida tinha desaparecido toda. Mas pode ser que tenham sido eles a comê-la. Seja como for, ainda havia comida, que é o mais importante, caso algum deles aparecesse. Os gatos hoje não apareceram. Embora fosse mais tarde, talvez ainda estivessem a dormir.
Definitivamente, voltamos ao mesmo! Ontem deixei tudo bem abastecido e ainda havia muita comida seca de cão e gato. Hoje quando lá cheguei vi que toda tinha sido roubada. Nem seca, nem húmida, não havia nenhuma. (Ver foto). E pela fome com que os gatos - hoje eram dois - apareceram para comer, ela deveria ter sido roubada durante a manhã de ontem. Seja como for lá deixei nova remessa. Queria aqui apelar ao meu amigo Bruno Alves Ferreira para que, se por lá pudesse passar, lhes levasse comida seca. (Hoje não tinha nenhuma comigo). Sei que está um tempo terrível, mas se tiver oportunidade aqui lhe deixo o meu pedido. Obrigado.
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. ele respondeu: "A Política, sem princípios; o Prazer sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os Negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade. A vida ensinou-me que as pessoas são amáveis, se eu sou amável, que as pessoas são tristes, se estou triste, que todos me querem, se eu os quero, que todos são ruins, se eu os odeio, que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, que há faces amargas, se eu sou amargo, que o mundo está feliz, se eu estou feliz, que as pessoas ficam com raiva, quando eu estou com raiva, que as pessoas são gratas, se eu sou grato. A vida é como um espelho, sorris para o espelho, e ele sorri de volta. A atitude que eu tomar perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim."
Parece que tudo estava normal! Comida seca havia bastante, húmida quase toda tinha sido comida. Mas se o cachorro apareceu ainda tinha comida para comer. O gato é que faz sempre a sua aparição quando me vê para se alimentar. (Ver foto). Pelo menos ele fica confortado. Mas estou certo de que o cachorro também tem ficado, se por ventura, por lá tenha aparecido. Quando é assim, fico de coração cheio.
Pareceu-me que tudo estava normal no local onde alimento o cachorro. Ainda havia muita comida seca, embora a húmida tivesse desaparecido quase toda. É que para além do cachorro, anda por lá um gato que se aproveita do repasto. (Ver foto). Quando me vê, já vem ter comigo à espera de comida. Pelo menos ele, acaba por ter o estômago mais aconchegado antes que o cachorro aparece, ou alguém com propósitos mais do que duvidosos. Por isso, fico contente por ser útil a mais um ser que vagueia pelo mundo e abrilhanta a minha vida.
Pois é! Talvez por ser Natal parece que a comida resistiu. a húmida tinha ido toda, mas a seca que o Bruno Alves Ferreira normalmente põe, essa ainda lá estava e bastante. (Ver foto). Até comida seca para o gato lá existia. O que dá para concluir que, ao que parece, ninguém por lá passou a levá-la. Talvez por ser Natal!...
"Já será grande a tua obra se tiveres conseguido levar a tolerância ao espírito dos que vivem em volta; tolerância que não seja feita de indiferença, da cinzenta igualdade que o mundo apresenta aos olhos que não vêem e às mãos que não agem; tolerância que, afirmando o que pensa, ainda nas horas mais perigosas, se coíba de eliminar o adversário e tenha sempre presente a diferença das almas e dos hábitos; dar-lhe-ão, se quiserem, o tom da ironia, para si próprios, para os outros; mas não hão-de cair no cepticismo e no cómodo sorriso superior; quando chegar o proceder, saberão o gosto da energia e das firmes atitudes. Mais a hão-de ter como vencedores do que como vencidos; a tolerância em face do que esmaga não anda longe do temor; então, antes os quero violentos que cobardes." - Agostinho da Silva (1906-1994)  in 'Hino à Tolerância'.
COMEMORANDO O SOLSTÍCIO DE INVERNO… O Solstício de Inverno ocorre, este ano, no dia 22 de Dezembro. Este instante marca o início do Inverno no Hemisfério Norte. É a estação mais fria do ano e prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio (primavera) que ocorre no dia 20 de Março. Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno. A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol ficaria estacionário, ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu. NOTAS SOBRE O SOLSTÍCIO DE INVERNO EM DIFERENTES CULTURAS. O Solstício de Inverno era conhecido como o “nascimento do sol” (Sol Invictus) desde a era mais remota e festejado por todos os povos no hemisfério norte. Este acontecimento astronómico era muito importante visto marcar o início do novo ciclo do Sol sobre a Terra, com dias cada vez maiores e mais quentes até ao novo retorno. A esta data associavam-se rituais ou festas muito importantes. Por exemplo: As civilizações mais antigas consideravam o Sol como sendo o filho da luz, que para eles representava Deus em vida. Os Egípcios festejavam o solstício com rituais de magia que envolviam o cultivo de sementes.
Pois foi isso mesmo o que encontrei quando fui dar de comer ao cachorro. Uma verdadeira "limpeza" de Natal. Não havia nada, rigorosamente nada, e basta ver a disposição dos recipientes para se concluir qual foi a razão. (Ver foto). Nem a comida seca que o meu amigo Bruno Alves Ferreira lá vai deixar, resistiu. Nada de nada. Parece que nem o espírito do Natal quer passar por aquele lugar. Apenas vi lá um cachorro escuro que nunca por lá vi. Talvez seja mais um que foi lá deixado, ou algum dos que fogem dos lavradores em volta. Seja como for ele fugiu rapidamente quando me viu. Não pude aquilatar do seu estado. Pelo menos, e se não se tivesse afastado muito do local, poderá hoje ter o estômago cheio.
"A tradicional árvore de Natal não falta nos nossos lares durante essa quadra festiva, para enfeitar, dar beleza, cor e um pouco de magia ao nosso imaginário e à nossa fé. No entanto, essa árvore provém dos países nórdicos e é, efectivamente, uma réplica da árvore Yggdrasil, a árvore do universo. Esta árvore representa a criação do universo, e as bolas decorativas que nela colocamos representam as esferas celestes. No topo da árvoreYggdrasil havia um galo, tal como em grande parte das nossas igrejas antigas, no campanário, está um galo de bronze. Poderíamos relacioná-lo com a chamada “missa do galo”, celebrada à meia-noite do dia de Natal. Mas, o que é que faz o galo? Simbolicamente, o galo anuncia o despertar da vida, é aquele que precede e anuncia o Sol. Por analogia, o facto de o galo cantar do alto do campanário da igreja simboliza o apelo para a vida espiritual. A missa do galo anuncia o nascimento da Luz (Jesus Cristo) em pleno solstício de Inverno. É um canto de vitória da luz sobre as trevas e, ao mesmo tempo, recorda-nos que, mesmo nas noites mais escuras e frias das nossas vidas – nos momentos das grandes tormentas psíquicas –, o bem triunfa sempre sobre o mal." - Eduardo Amarante.
"A palavra natal vem do latim natale, forma reduzida de natalis dies que significa "dia do nascimento". Por isso, em italiano se diz Natale e em Português NATAL, mas a palavra, nesta forma, não passou para as outras línguas novi-latinas: em castelhano, Navidad; em catalão, Nadal; em francês, Noël, em ladino reto-romanche, Nadal, em romeno, Crăciun (Criação). Isto de certo modo honra-nos, a nós Portugueses, particularmente se soubermos que em grande parte do mundo, a palavra NATAL se usa como em português, nomeadamente nas Américas (Brasil), na África (Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Píncipe, Cabinda, Angola, Moçambique) e no Extremo Oriente (Índia, Indonésia, Macau, Timor) e, quem sabe, talvez em mais alguma parte do globo por onde andaram portugueses. Na Indonésia, onde se fala o malaio, chamado agora "Bahasa Indonesia", Natal diz-se Natal (hari Natal = dia de Natal). Por isso, não nos deixemos inferiorizar pela balela desta crise criada pelos maus políticos. Lembremo-nos que fomos universais (mas não globalizantes) e que muito representámos no mundo e que muito ainda podemos representar, se... se deixarmos de ser paroquianos neste Portugal dos pequeninos. BOM NATAL! EM TODAS AS LÍNGUAS! Fé, Esperança e Caridade!" - J.R.
“Nesta vida temos três professores importantes: o ‘Momento Feliz’, o ‘Momento Triste’ e o ‘Momento Difícil’. O ‘Momento Feliz’ mostra o que não precisamos mudar. O ‘Momento Triste’ mostra o que precisamos mudar. O ‘Momento Difícil’ mostra o que somos capazes de superar.” - Mário Quintana (1906-1994).
"Sobejam signos, símbolos e sinais que indiciam existir alguma razão misteriosa na fundação de Portugal como nação. Portugal foi incumbido, desde o seu nascimento, no século XII, de desempenhar uma missão. Antes da nacionalidade, o povo lusitano era herdeiro de um passado muito rico em termos de tradições que, presentemente, nós tentamos recuperar, entender e respeitar. A própria palavra Lusitânia já nos dá uma pista. Está relacionada com a divindade celta Lug que significa, precisamente, lobo e luz, ou seja, aquele que é portador da luz. Assim, por analogia e também do ponto de vista etimológico, Lusitânia poderia ser a Luz-Citânia, a cidade ou País da Luz, sem deixar de ser, a um nível mais oculto, a Luz dos Titãs. A divindade principal da Lusitânia era Endovélico, posteriormente cristianizado na figura do Arcanjo São Miguel e também de São Jorge." - Eduardo Amarante.
Pois, talvez tudo esteja bem! Quando cheguei ao local onde habita o cachorro, havia bastante comida seca, que o Bruno Alves Ferreira lá terá deixado, mas da húmida nada existia. Mas pode ser que o cachorro e os gatos se tenham encarregue dela. Seja como for, um dos gatos logo apareceu e, indiferente à minha presença, lá foi comer, tal era a fome. (Ver foto). Pelo menos esse, hoje terá o estômago cheio. 
Passam hoje 100 anos sobre o nascimento de Edith Piaf - nasceu a 19 de Dezembro de 1915 - esta voz de pardal (piaf) que encheu palcos e comoveu o mundo. A voz de 'Milord' e 'La Vie en Rose', embora eu prefiro 'Je ne Regrette Rien' ( que podem escutar aqui https://www.youtube.com/watch?v=fpHAsb2XQOY ) porque tal como ela, 'não me arrependo de nada'.
Pois mais uma vez me deparei com os recipientes todos "limpos" de comida para o cachorro. (Ver foto). Ou porque ninguém lá tinha ido antes de mim, ou porque alguém por lá passou e levou a comida. É uma situação que me desagrada e que parece não ter fim. Seja como for, o gato que  por lá anda, apareceu e comeu tudo o que quis. Pelo menos esse, hoje ficou com o estômago cheio. Valha-nos isso.
Para além da minha profissão, e das muitas leituras que tenho que fazer, sempre achei que devia alargar o meu leque de conhecimentos e não ficar confinado à minha atividade profissional. Vai daí comecei a devorar livros duma forma avassaladora, - alguns dos quais vou dando testemunho neste espaço -, na ânsia de aprender sempre mais e mais. Porque acho que o conhecimento, a cultura, são imprescindíveis para 'compreender os ruídos do mundo e interpretá-los à nossa maneira' para utilizar a feliz estrofe de Carlos Tê. Assim, não surpreenderá que hoje vos traga um fascinante livro de Greg Woolf de título 'Roma'. Como é compreensível este é um livro que aborda duma forma profunda e sistematizada o que foi o Império Romano comparando-o com outros grande impérios que vão da China ao Perú. Desde os imperadores, aos recursos dos romanos, desde a monumentalidade ao culto do divino, desde o aspeto financeiro às guerras expansionistas, Greg Woolf dá-nos um retrato fiel (amplamente documentado por extensa bibliografia) das várias vertentes do Império Romano. A linguagem é simples, a sistematização dos capítulos é regra, afinal como Greg Woolf nos diz logo na dedicatória do livro 'Para os meus alunos' diz bem da sua intenção. Apresentar um livro interessante, de leitura fácil, com documentação extensa que dá para aprofundar os temas que o autor aborda é regra. Este é um livro muito interessante para quem gosta de analisar esta temática, mas também, para jovens e não só, que estudem estas matérias. Aqui encontrarão um excelente manual sobre o período romano. Um livro muito interessante e apelativo. Greg Woolf é professor de História Antiga na Universidade de St. Andrew. Tem desenvolvido o seu trabalho em ciência antiga, especialmente etnografia e religião romana, e foi-lhe atribuído um Major Research Fellowship do Leverhulme Trust para um projeto sobre as origens do pluralismo religioso. A edição é da Casa das Letras.
"Deixai que as cidades retomem a anterior glória e que ninguém prefira os prazeres do campo aos monumentos dos antigos. Porquê evitar em tempos de paz os lugares pelos quais travamos guerras para os proteger? Haverá alguma coisa mais bem-vinda do que a companhia da elite? Quem não gosta de conversar com os seus iguais, passear no fórum, observar a prática de meritórios ofícios, envolver-se em casos legais nos tribunais, ou disputar o jogo de damas que Palamedes adorava, ou visitar os banhos com amigos, ou convidá-los para grandes banquetes? Porém, aqueles que escolhem passar todo o seu tempo no campo com os seus escravos perdem tudo isto." - Cassiodoro (485-585), Várias, 8.31.8
"Pedistes-me que escrevesse uma resposta às falsas distorções clamadas por aqueles que são estranhos à Cidade de Deus. São chamados de pagãos pelas rústicas encruzilhadas e aldeias (pagi) em que habitam e estrangeiros (gentiles) porque conhecem apenas os assuntos terrenos. Não têm interesse sobre o que está para vir, quanto ao passado, ou esqueceram-no ou simplesmente ignoram-no. Apesar disso, ainda clamam que os dias de hoje são atormentados por desastres por esta única razão, a de que os homens acreditam em Cristo e veneram Deus, enquanto os ídolos têm cada vez menos culto." - Orósio 385 d.C.- 420 d.C.), 'História contra os Pagãos', prefácio 9.
Venho feliz do local onde alimento o cachorro. Ontem a comida não foi roubada. Quando lá cheguei vi que ainda havia muita comida. (Ver foto). A seca tinha sido reforçada pelo meu amigo Bruno Alves Ferreira. Mas ainda havia muita húmida. Este é um sinal inequívoco de que ninguém a roubou. Ainda bem, pelo cachorro. O gato que por lá anda também dá uma ajuda. Ainda hoje afastou-se quando eu cheguei. Depois ficou à distância a ver-me ir embora para ir comer. Fico feliz por eles. Hoje estou de facto feliz!...
"Quando Políbio de Megalópolis decidiu fazer um registo dos acontecimentos mais significativos do seu tempo, pensou que seria apropriado começar por demonstrar, com base nos factos, que os romanos não ganharam um grande império nos 600 anos que se seguiram à fundação da cidade, mesmo que tivessem estado regularmente em guerra com os seus vizinhos durante todo este período. Pelo contrário, tal ocorreu apenas depois de eles terem conquistado uma parte da Itália e de voltarem a perdê-la após a invasão de Aníbal, a derrota de Canas, e só depois de terem realmente visto do alto das suas muralhas a ameaça inimiga. Só então começaram a ser bafejados pela sorte, e em menos de 53 anos assumiram o controlo não apenas de Itália, mas também de África. Os povos ibéricos do Ocidente a eles se submeteram. Lançando-se num outro e ainda maior projeto, atravessaram o Adriático, conquistaram os gregos e dissolveram o Império da Macedónia, capturando vivo o seu rei e levando-o para Roma como prisioneiro. Ninguém podia atribuir este sucesso exclusivamente ao poder do homem. A explicação tem de residir no imutável plano dos Destinos, na influência dos planetas ou na vontade de Deus, que favorece todos os empreendimentos humanos desde que eles sejam justos. Porque estas coisas estabelecem um padrão de causa que leva a que os acontecimentos futuros sucedam de forma semelhante e que mostra como são justos os que acreditam que os assuntos dos homens são desígnio da Divina Providência. Assim, quando a sua energia é despertada, eles florescem; mas quando desagradam aos deuses, os seus assuntos caem num estado como aquele que agora existe. A verdade desta afirmação será demonstrada pelos acontecimentos que agora relato." - Zósimo, História Nova, 1.1.1-2
"A utopia está lá no horizonte. Aproximo-me dois passos, ela afasta-se dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar." - Eduardo Galeano 1940-2015), jornalista e escritor uruguaio.
De novo o impensável. Nada de nada existia na comida que eu e Bruno Alves Ferreira lá vamos deixando. (Ver foto). Seguramente que o cachorro não comeu tudo o que havia. Fui informado que ontem ao fim da tarde quando os trabalhadores abandonaram o local havia comida. Não foi de noite que o cachorro veio comer. De novo a situação repete-se. Inacreditável!...